25 de Janeiro de 2010 19:34:25
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Auto Posto Ariquemes

Data: 25/04/2022 Compartilhe esta notícia

MORDENDO A LÍNGUA DE FOGO

Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente. 1 Pedro 3.10

 

O termo “m a língua” é usado como expressão no sentido figurativo, como para conter o ímpeto de dizer alguma impropriedade afim de não se arrepender posteriormente; para não extrapolar numa colocação indevida; para não fazer colocações que são como flechas lançadas pelo arqueiro, que depois de atiradas não conseguem mais ser contidas.

Tanto a língua quanto o fogo são citados na Bíblia como algo manipulável, que pode ser usado por alguém para um determinado fim benéfico ou maléfico, dependendo de quem a utiliza e para o que a utiliza. Essas duas palavras aparecem juntas em dois casos distintos. Primeiro, por Jesus quando no intervalo após a ressurreição e antes de ser assunto aos céus, ordenou que os discípulos esperassem em Jerusalém pela descida do Espírito Santo. Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar, de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas; segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Atos 2:1-4.

O segundo caso onde as duas palavras, língua e fogo, aparecem juntas, está em Tiago 3:6 onde lemos: Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno.

Tiago compara o estrago que a língua pode causar com um fogo destruidor. A maldade da língua tem seu combustível de malignidade no próprio inferno. As palavras infundadas e odiosas são prejudiciais porque espalham rapidamente a destruição, e ninguém pode deter os resultados após serem proferidas.

O fogo nas Escrituras é também um símbolo do poder purificador do Espírito Santo e aparece muitas vezes nas Escrituras como figura da presença santa de Deus e de seu juízo sobre os homens (Levítico 9:24; 2 Pedro 3:7; Deuteronômio 4:24; Mateus 3:10). O termo, “cheios do Espírito Santo” aparece significando que os discípulos estavam sob a direção e influência do Espírito Santo e a consequência foi que, depois de ouvirem a Pedro o povo foi impactado (Atos 2:37-41) e perguntaram: Que faremos irmãos? A resposta: Arrependei-vos. Ser cheio do Espírito Santo é ter caráter transformado e expressar a vida santa de Cristo em atitudes e palavras.

Os dois tipos de língua de fogo são expressões conseqüentes de algo muito mais profundo que possamos imaginar, porém uma trás destruição e perdição, a outra, unção e salvação. Quando Jesus disse (Mc 7:20-23), que o que sai do homem é o que o contamina, ele exemplificou referindo-se aos maus desígnios, a prostituição, aos furtos, homicídios, adultério, avareza, malícias, dolo, lascívia, inveja, blasfêmia, soberba e finalmente a loucura ou insensatez (falar e agir sem pensar nas conseqüências).

Enquanto as línguas como de fogo no Pentecostes simbolizavam a ação do Espírito Santo no coração dos discípulos, o que resultou numa fala cheia de autoridade e poder, trazendo salvação a quase três mil pessoas, a língua incendiária da insensatez põe em chamas a própria carreira da existência humana. Enquanto a primeira trás libertação a segunda trás escravidão.

O evangelho de Jesus Cristo realmente trás a graça para aqueles que crêem, mas a maledicência deixa qualquer um atingido por esta seta totalmente sem graça. No entanto eu pergunto a você: Como fica o teu coração após ouvir alguém falando mal de outra pessoa? E se você ouvir alguém falando mal de você, qual será o teu sentimento? De temor a Deus e alegria?

Há dois tipos de pecado na língua de fogo da insensatez: o ativo e o passivo. O que difama com a língua é o ativo, e o passivo é o que ouve (Provérbios 17:4; Isaías 33:15). Quando você ouve um comentário indevido (mesmo se você não falar nada), também está pecando por cumplicidade. Logo, quando damos ouvido a um maldizente estamos participando do mesmo pecado e isto nos priva da comunhão com Deus.

O pecado nos afasta da comunhão com Deus, pois enche a nossa mente de pensamentos maus, motivos egoístas, falta de misericórdia e hipocrisia. Atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados. Hebreus 12:15.

Quem está por trás da maledicência? Quando falamos mal uns dos outros, estamos dando lugar ao Espírito Santo ou ao diabo? Não há meio termo nem outra explicação para isto, as Escrituras nos mostram que as conseqüências da maledicência são sérias e que se trata de um pecado incendiado pelo inferno. Falar mal, mesmo que sendo de uma maneira displicente e sem intenção maligna, pode causar o mesmo efeito danoso – separação, discórdia e inimizade.

O roubar, matar e destruir é o mitiê do diabo, coisa de gente que anda nas trevas. Para os filhos de Deus só há um caminho claro, andar na luz, pois Deus é luz e nEle não há treva nenhuma. Irmãos é necessário haver no nosso coração o temor do Senhor, para que não falemos o que desagrada e ofende ao Senhor. Como haveremos de adorar, levantar nossas mãos em louvor se em nosso coração há amargura e em nossa língua maledicência?

De fato nossa língua é um pequeno membro que em alguns momentos, parece que está desgovernada. Mas, só parece, pois na verdade ela é governada por nossa mente, que por sua vez pode ser governada pelo Espírito Santo ou pela mente carnal.

Criamos tantos problemas com nossa língua, que se a domássemos, a maior parte deles acabaria: Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda. Como o carvão é para a brasa, e a lenha, para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas. Provérbios 26:20- 21.

Se no final do dia pudéssemos ouvir tudo o que dissemos no seu decorrer, quanto haveria de mexericos, desprezo por pessoas, vanglória, manipulações, exageros, reclamações, lisonjas e mentira? Falar mal é uma calúnia que procede da inveja e reflete a obra de Satanás. Ah! se nós entendêssemos esse texto! Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos. Provérbios 6:16-19.

O Salmista diz que o ímpio desde pequeno profere mentira, que tem a língua como de serpente, tem veneno sob os lábios. O apóstolo Paulo diz em Romanos 3:13-14 que a garganta daquele que não é nascido de novo é como um sepulcro aberto e, a boca está cheia de maldição e de amargura.  Para os filhos de Deus, novas criaturas em Cristo Jesus, lemos o seguinte: Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente. 1 Pedro 3:10.

Por que em tantos textos como esse, lemos exortações aos filhos de Deus? Não deveriam ser estas exortações dirigidas somente a ímpios? Entretanto, como nascidos de novo em Cristo Jesus, somos advertidos a abandonar esta prática, e não estou falando só sobre falar mal de pessoas. É exatamente neste ponto que podemos perceber que pessoas nascidas de novo não estão isentas da necessidade da continuação da operação da Cruz de Cristo em suas vidas.

Um regenerado por Cristo está na contramão do mundo e carece viver de maneira coerente coma a graça recebida. O Apóstolo Paulo diz na Carta aos Filipenses que é Deus quem opera em vós tanto o querer como o realizar segundo a sua boa vontade, e no versículo anterior: Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor. Filipenses 2:12.

Se temos exortações a dar ouvidos é porque precisamos dessa correção. Levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. 2 Coríntios 4:10. O Senhor Jesus Cristo deseja ganhar nosso coração de maneira inteiramente graciosa todos os dias da nossa vida. Isso está relacionado diretamente com a nossa santificação.

Do ponto de vista de Deus, deixar a maledicência é uma questão de caráter. Tiago nos exorta assim: “Irmãos, não faleis mal uns dos outros” (4:11); ele nos ensina: “confessai, pois os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados” (5:16). O que você faz quando algo o desagrada na atitude de um líder da igreja? Você se torna parte do problema ou da solução?

Temos esquecido que o supremo pastor é Jesus Cristo e que antes de tudo precisamos clamar ao Senhor pelos irmãos que tem desempenhado a função de liderança. É claro que precisamos avaliar o caráter, pois a credibilidade de uma pessoa e de seu ministério se dá em função do seu testemunho, mas se entendemos que algo precisa ser mudado, antes de tudo é nosso coração que precisa se prostrar diante do Senhor da Igreja – Jesus Cristo. Em vez de sermos ávidos por criticar e falar mal, sejamos ávidos por buscar a presença de Deus e a sua soberana vontade.

Todos nós precisamos considerar diante de Deus as intenções que permeiam nosso coração, afim de que em tudo Deus seja glorificado, adorado, honrado. Que as palavras que saírem de nossa boca e o que passa pelo nosso coração sejam agradáveis ao Senhor (Sl 19.14). Fale com Jesus Cristo sobre este assunto (1 João 1:6-9).

 

Pr. Eric G. do Carmo

 

 

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