25 de Janeiro de 2010 19:34:25
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Data: 14/09/2021 Compartilhe esta notícia

POSSO TER ALEGRIA EM MINHA VIDA?

POSSO TER ALEGRIA EM MINHA VIDA?

Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Filipenses 4.4

Um dos principais enfoques de Paulo em sua epístola aos Filipenses é a alegria. São aproximadamente 20 menções à alegria em apenas 4 capítulos. Na porção que estudaremos hoje, Filipenses 4.4-9, meditaremos sobre 3 aspectos da alegria cristã: o que é, o que pode roubá-la de nós, e o que podemos fazer para promovê-la.

Vivemos num mundo onde as tribulações são frequentes e as adversidades uma certeza em nossas vidas. Nunca alguém jamais viveu isento de problemas de modo a nunca sentir tristeza. Pelo contrário, a impressão que se tem é que a tristeza e os problemas são mais numerosos do que os próprios momentos de paz e alegria nessa vida.

Entretanto, quando Paulo escreve àqueles irmãos, ele dá um claro comando: Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Filipenses 4.4. Esse imperativo parece inusitado, porque, não obstante 100% das pessoas almejarem a alegria, é evidente que não conseguem produzi-la por conta própria, caso contrário todo mundo seria alegre o tempo todo, não seria? Como pode, então, o apóstolo dar uma ordem que as pessoas não poderiam cumprir? Será que é mesmo possível ser sempre alegre nesta vida?

Para compreendermos o que Paulo está dizendo, é preciso lembrarmos o importante fato de que ele não estava escrevendo para “todo mundo”, mas, sim, a crentes. E a chave para compreendermos o seu mandamento é a expressão “no Senhor”. Os crentes podem desfrutar de alegria sempre, porque essa alegria provém do Senhor.

E aqui é importante que se abram parênteses para definirmos o que é um crente segundo a Bíblia. Não se trata do mero frequentador de igreja, ou daquele que pediu para ser batizado, tendo escolhido o cristianismo como se escolhe um time de futebol para se torcer. Antes, crente é todo aquele que foi regenerado de maneira sobrenatural pelo próprio Deus. Trata-se do homem que, outrora morto em delitos e pecados, recebeu, pela graça, uma nova vida e um novo coração, tendo sido feito participante da natureza divina.

O crente, tendo recebido entendimento acerca das coisas espirituais, discerne a verdade de que ele é um pecador indigno - um ser egocêntrico, rebelde e hostil ao Criador - e que, tendo nascido assim, era merecedor da ira divina e da condenação eterna. E, precisamente por discernir essa verdade, ele se alegra “no Senhor”, porquanto nEle está o perdão, a misericórdia, a graça, o amor e a redenção de Deus. O homem que não nasceu de novo jamais terá alegria “no Senhor” (1 Co 2.14) e, por isso, é impossível para ele estar sempre alegre, visto que sua alegria depende das circunstâncias da vida, que variam como montanha russa.

As circunstâncias dos próprios filipenses na época em que Paulo lhes escreveu não eram nada favoráveis à alegria. Além da perseguição que eles vinham sofrendo externamente, no âmbito interno da igreja duas irmãs - Evódia e Síntique - estavam se desentendendo, e isso estava por dividir toda aquela comunidade.

A inimizade é um grande ladrão da alegria e, por isso, diante da situação, o apóstolo recomenda: Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Filipenses 4.5. A palavra moderação, aqui, tem o sentido de abnegação; algo como “abrir mão dos seus direitos em benefício de um bem maior”. Duas pessoas brigam quando, tendo opiniões divergentes, ambas acreditam estarem com a razão. Quantos casamentos, por exemplo, já não foram desfeitos por conta disso?

O que Paulo está sugerindo, noutras palavras, é que abrir mão da razão para ganhar um irmão é muito melhor do que, estando com a razão, ganhar um desafeto. Isso só gera tristeza. E, visando estimulá-los à moderação, Paulo argumenta que perto está o Senhor - o Juiz que julga retamente. Exerçamos o perdão e a misericórdia para com o próximo; quanto à justiça, deixemos com o Senhor - essa é a ideia. Agindo assim, seremos promotores (e beneficiários) da alegria.

Ainda na categoria “ladrões” da alegria, Paulo aborda a questão da ansiedade, dizendo: Não andeis ansiosos de coisa alguma. Filipenses 4.6a. O conceito de ansiedade no dicionário é uma “condição emocional de sofrimento, definida pela expectativa de que algo inesperado e perigoso aconteça, diante da qual o indivíduo se acha indefeso”. Independentemente de qualquer definição, todos sabemos o que significa ansiedade porque, em maior ou menor grau, todos nós a experimentamos. A ansiedade é algo que envolve a mente (pensamentos) e o coração (sentimentos) e, sendo um dos grandes males do presente século, vem roubando a alegria de muitos.

Do ponto de vista humano, portanto, a causa da ansiedade é o desconhecimento ou medo do incerto. Todavia, do ponto de vista bíblico, a ansiedade é causada pelo desconhecimento do Deus que governa todas as coisas e cuja vontade é soberana e sempre boa. Por isso, o antídoto proposto pela Bíblia para tratar esse mal é justamente conhecer a Deus por meio de um relacionamento pessoal com Ele. Em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. Filipenses 4.6b.

Tenho filhos e os amo muito. Mesmo que eles não me façam qualquer pedido ou solicitação, sempre darei a eles tudo de que têm necessidade, pelo simples fato de que os amo e quero o seu melhor. Entretanto, devo dizer que é sobremodo prazeroso para mim quando eles me procuram a fim de se relacionarem comigo. E esse relacionamento não apenas me traz prazer como pai, mas também benefícios a eles como filhos. À medida que vamos nos relacionando, eles vão conhecendo, dia a dia, o amor e o cuidado que lhes dispenso, de modo a se sentirem cada vez mais seguros estando sob a minha proteção e responsabilidade.

De modo semelhante se dá a relação de Deus com Seus filhos. Ele é um Pai perfeito que sempre dará tudo de que os filhos necessitam, independentemente de eles pedirem ou não. Entretanto, quanto mais estreito for esse relacionamento Pai-filho, mais os filhos conhecerão o Pai e, por meio desse conhecimento pessoal do Todo-Poderoso, encontrarão paz, mesmo em meio às tribulações da vida. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. Filipenses 4.7. Ora, se o problema da ansiedade reside no coração (sentimentos) e na mente (pensamentos), a paz de Deus guarda tanto um quanto outro.

Após ter discorrido sobre a origem da alegria cristã e sobre os ladrões dessa alegria, o apóstolo então conclui seu raciocínio ensinando aos irmãos o que pode ser feito, proativamente, para que se promova a alegria.

O primeiro passo, segundo ele, é “pensar corretamente”: Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. Filipenses 4.8. Tudo começa na mente. Assim como um prédio, antes de ser construído, surge primeiro na mente do arquiteto, assim também todas as atitudes do homem, sejam benéficas ou maléficas, têm início na sua mente. O reverendo Hernandes Dias Lopes afirma: “A grande batalha da vida é ganha ou perdida na área do pensamento”. A palavra de Deus nos orienta que sobre tudo o que se deve guardar, o mais importante é que se guarde o coração, uma vez que dele procedem as fontes da vida (Pv.  4.23). Por isso a importância de se preservar a mente, alimentando-a somente daquilo que convém.

Sem sombra de dúvidas, um dos maiores problemas dos cristãos contemporâneos é o fato de eles não cuidarem das mentes dos corações de maneira adequada. Como resultado, temos uma igreja que conhece muito do mundo e pouco do Pai: muitos dos problemas da vida e pouco do governo de Deus sobre os problemas. Por conseguinte, temos uma cristandade que tem dificuldade para se alegrar “no Senhor”; que não consegue estar sempre alegre, mas que fica coxeando entre alegria e tristeza, de acordo com a maré das circunstâncias.

E, por fim, o segundo passo para promovermos a alegria, de acordo com Paulo, é “agir corretamente”. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco. Filipenses 4.9. Paulo não apenas ensinava por meio de palavras, mas também por meio de sua própria vida. Um dos grandes segredos da alegria cristã é viver de acordo com a vontade de Deus, como Cristo viveu, obediente aos Seus preceitos.

Uma das grandes mentiras que Satanás conta (e que o crente costuma acreditar) é que seria perfeitamente possível um filho de Deus viver em pecado e ser, simultaneamente, alegre. Todavia, isso é um absurdo. Estas duas coisas - pecado e alegria - são absolutamente incompatíveis na vida do crente. Todo aquele que nasceu de Deus recebeu uma nova natureza, divina, que tem prazer na Lei do Senhor e nela medita de dia e de noite (Sl 1.2); de modo que, quando um filho de Deus peca, um terrível sentimento de culpa e tristeza inunda sua alma.

Nenhum crente verdadeiro jamais irá perder a salvação por qualquer pecado que vier a cometer, pois o sacrifício de Cristo é suficiente para perdoar todos os pecados. Todavia, apesar de não perder a salvação, certamente ele perderá a alegria. Portanto, se desejamos viver com alegria, devemos não apenas ser ouvintes da Palavra de Deus, mas, pela graça, sermos praticantes dela.

A alegria é algo que todos os seres humanos desejam. Mas, será que é possível, de fato, termos alegria em nossas vidas? De acordo com a Palavra, não apenas é possível, como também é uma bendita ordenança de Deus a todos aqueles que Ele salvou. O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Romanos 14.17.

Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos

por Marcio Mizubuti

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