Austin Douglas surpreendeu a ciência ao nascer após 22 semanas de gestação, pesando apenas 460 gramas e do tamanho da palma de uma mão. Ele está se recuperando de forma surpreendente e é considerado um "milagre" para os médicos que o atenderam.
Já desacreditados, os médicos chegaram a dizer aos pais de Austins, Helen, de 30 anos, e Rhys, de 25, que havia pouca chance do filho sobreviver.
A mãe foi levada para um hospital do Reino Unido, onde vive, com fortes dores no estômago e sangramento. Os médicos que a atenderam disseram que ela já estava com dilatação e não havia nada que pudessem fazer para impedir que o bebê nascesse. No país, os abortos são permitidos até a 24ª semana, pois após este período o feto é considerado humano.
A criança nasceu e foi levada direto para o hospital infantil, onde recebeu cuidados especializados. Depois de sete semanas, Austin foi transferido para outro hospital, onde se recupera bem.
A pele do bebê era tão fina que os órgãos eram visíveis e os buracos das orelhas não haviam se formado. Os pais de Austin querem levar o filho para a casa até o dia 28 de julho, que seria a sua data original de nascimento.
O médico responsável pelos cuidados com Austin, Jonathan Cusack, disse ao Daily Mail que ele "está se fortalecendo". E "mostrou claramente que é um lutador. No entanto, ele ainda tem um longo caminho a percorrer".
"Ele cresceu muito e eu tenho que segurá-lo com duas mãos agora. Ele é maior do que a mão do meu marido. Seu batimento cardíaco é forte e a respiração por conta própria aumenta cada vez mais e a cada dia. Nós temos que levar cada dia por vez", conta a mãe emocionada.
Helen tem síndrome do ovário policístico e descreveu Austin como um "milagre duas vezes". "Me disseram há anos que eu provavelmente teria uma menopausa precoce e as crianças estavam fora de cogitação, então Austin tem sido o nosso pequeno milagre duas vezes. Quando descobri que estava grávida, fiquei com êxtase. Eu o amo tanto", desabafou.