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ADOTADO POR ADOÇÃO ETERNA
Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. Romanos 8:15
A justificação é um dom da graça de Deus, oferecido graciosamente aos maiores pecadores por meio da obra vicária do Cristo Jesus crucificado e vem acompanhado pelo dom da adoção, isto é, tornar aquele que foi justificado em Cristo, num filho do Pai celestial. Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. Gálatas 3:26-27.
Este batismo em Cristo não se trata de nenhum mergulho nas águas batismais, mas na inclusão espiritual do pecador na morte juntamente com Cristo na cruz. Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?Romanos 6:3. Sendo identificados com Cristo na Sua morte e ressurreição, somos justificados e regenerados pela Sua graça plena.
Uma vez justificados e regenerados, agora temos a condição espiritual de crer em Cristo como nosso Salvador e de nos arrepender de nossa autoconfiança e vanglória, bem como, experimentar a nossa adoção como filhos. Para Stephen Charnock, “a adoção dá-nos o privilégio de filhos; enquanto a regeneração, a natureza de filhos.”
A Bíblia mostra que na plenitude dos tempos, Deus enviou o Seu Filho nascido de mulher para nos fazer filhos dEle através de Sua obra redentora, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. Gálatas 4:5.
O teólogo inglês J. I. Packer acredita que a “adoção... é o privilégio mais sublime que o evangelho oferece; mais ainda do que a própria justificação.” Por isso, o apóstolo aos gentios foi preciso ao declarar: e, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus. Gálatas 4:6-7.
“No mundo de Paulo, a adoção era geralmente de jovens adultos de bom caráter que se tornavam herdeiros de pessoas ricas que não tinham filhos, e assim mantinham o nome da família. Paulo, no entanto, proclama aqui no Evangelho, a adoção graciosa de Deus para as pessoas indignas e de mau caráter. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados. Romanos 8:17.
A justificação é a bênção fundamental sobre a qual se baseia a adoção; a adoção é a bênção suprema para a qual a justificação abre o caminho. O status adotado pertence a todos os que recebem a Cristo! Assim, o pecador se torna filho de Deus.
Na adoção o Pai celestial confere aos seus filhos adotivos o caráter do Seu Filho e lhes dota de uma condição de serem participantes de um nascimento espiritual mediante a graça. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.João 1:12-13.
“Que coisa indescritível Deus fez por nós, pequenos e insignificantes seres humanos! Como pais e mães, nós geramos filhos e filhas transmitindo nossa vida a eles. Quando concebemos e parimos criançaas, nós lhes transmitimos a vida humana. Da mesma forma, Deus, em Sua gloriosa e imensurável misericórdia e bondade, escolheu dar aos homens mortais Sua própria Vida incorruptível, sem princípio e sem fim, eterna. Este é verdadeiramente um grande amor que Deus tem pelo mundo. Nada no universo é mais precioso, mais valioso do que a Vida de Deus,” diz D. E. Dyer.
Em e por meio de Cristo, Deus Pai ama Seus filhos adotivos à medida que Ele ama Seu Filho unigênito e compartilhará com eles a glória que é de Cristo agora, como já vimos em Romanos 8:17. Como filhos, somos participantes da identidade de Cristo.
A adoção e a regeneração vêm como dois aspectos da salvação que Cristo traz (João 1:12, 13), mas devem ser distinguidos. A adoção resulta em um novo relacionamento, enquanto a regeneração é uma mudança de nossa natureza moral. No entanto, a conexão é clara. Deus quer que Seus filhos a quem Ele ama tenham Seu caráter, e Ele age de acordo com isto, levando-os a um relacionamento de comunhão com Ele.
Então, o que é adoção? O Breve Catecismo de Westminster responde assim: “é um ato da livre grça de Deus, pelo qual somos recebidos no número dos filhos de Deus, e temos direito a todos os seus privilégios”. Este termo é usado apenas pelo apóstolo Paulo e expressa um “instinto” filial que o Espírito Santo implantou no crente através de Cristo. A palavra grega é: huiothesia, isto é, colocar como filho.
A adoção tem a ver como a nossa união com o Filho. Deus o Pai nos atraiu ao Seu Filho na cruz para que fôssemos participantes de Sua morte e por meio da ressurreição ganhássemos a natureza de filhos de Deus, a fim de vivermos como filhos de Deus. Paulo vê que nós fomos colocados no Filho para que nos apropriássemos da condição de filhos do Pai celestial e, assim, vivêssemos como filhos e não como bastardos, escravos ou servos.
Se pudéssemos ser adotados pelo Pai, fora de Cristo crucificado e ressurreto, não haveria necessidade da encarnação de Jesus. Todavia, os eleitos foram regenerados mediante a morte e ressurreição de Jesus Cristo e, deste modo, podem viver como filhos adotivos, filhos do amor eterno e incondicional da Trindade Santa. Fomos regenerados para sermos e vivermos como filhos adotados no amor eterno do Pai.
Humanamente falando, um filho natural pode até não dar muito valor à sua filiação, enquanto o filho adotivo, aceito pelo amor dos seus pais, pode perceber com mais nitidez a importância da sua filiação. O filho natural na sua arrogância pode dizer que não pediu para ser filho daquela família, porém o filho adotivo tem a chance de perceber que foi um gesto extraordinário de amor dos seus pais que o aceitou como filho.
O filho adotado pelo amor dos pais, se bem compreendido, tem a condição de entender que a sua filiação não foi determinada pelas leis da procriação, mas pelo afetivo mover do coração. Assim, acredito que todo filho natural precisa também ser adotado. Não basta ser gerado pelos pais, é preciso ser aceito e amado como um filho adotivo.
Creio que Deus nos regenerou em Cristo Jesus e também nos adotou como filhos legítimos do seu amor imutável e eterno. Esta adoção nos dá uma certeza de que somos amados eternamente e que nada nos separará do amor de Cristo. O Pai em Seu amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade. Efésios 1:5.
Na adoção ganhamos consciência de que o Pai nos ama tanto como ama a Cristo, o Seu Filho unigênito. Quero dizer que a nossa adoção por meio da obra de Cristo Jesus, na cruz, nos capacita a entender que temos os mesmos direitos e privilégios dEle. Somos irmãos de Jesus e filhos de Deus Pai tal como Jesus Cristo é de fato e de verdade.
“A porta de entrada para o amor do Pai começa na cruz. Entender o que o Pai e o Filho alcançaram juntos naquele momento decisivo define o amor de um modo que só pode ser vivenciado Nele. É o amor que permitirá que você se sinta completamente seguro na presença de Deus. Esse amor o liberta para que você seja exatamente quem é, com todos os seus defeitos, sem jamais ter de fingir diante de Deus,” enfatiza Wayne Jacobsen.
Os que vivem debaixo da lei são como filhos escravos, sombreados pelo medo da punição. Mas quando alguém nasce de novo, não nasce em uma posição de servidão. Ele não é trazido à comunhão com o Pai como um escravo. Em vez disso, recebe o espírito de adoção; isto é, ele é colocado na família de Deus como um filho maduro.
Por um verdadeiro instinto espiritual, ele olha para Deus e o chama de “Abba, Pai”. E a frase, o espírito de adoção pode ser uma referência ao Espírito Santo como Aquele que faz o crente ciente de sua dignidade especial como filho legítimo. Ou pode significar a realização ou atitude de adoção em contraste com o espírito de escravidão.
Imediatamente à nossa justificação e regeneração somos adotados como filhos pelo Pai. A adoção bíblica significa que nos tornamos legalmente filhos de Deus, já que não éramos filhos dEle por natureza. Assim, a adoção nos dá o privilégio de nos dirigirmos a Deus como nosso Pai, com confiança e intimidade, vivendo como filhos amados. Amém.
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