25 de Janeiro de 2010 19:34:25
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Auto Posto Ariquemes

Data: 21/02/2019 Compartilhe esta notícia

JUSTO OU JUSTIFICADO?

Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; Romanos 5:1.

          O centro da turbulência da Reforma foi a doutrina da justificação pela fé, que bem via Paulo como o coração do evangelho. Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé. Romanos 1:16-17.

Nas Escrituras, Deus é "o Juiz de toda a terra" (Gn. 18:25), e suas relações com os homens são constantemente descritas em termos forenses. A Lei de Deus é um complexo de metas e padrões morais pelos quais suas criaturas racionais devem viver.

Como todos pecaram, todos são culpados e estão separados da comunhão com Deus, como réus. Não há possibilidade do pecador entrar na presença de Deus trajando a sua justiça conspurcada pelo orgulho e poluída pela soberba. A arrogância desbanca o réu.

O princípio da justiça em Israel é: em havendo contenda entre alguns, e vierem a juízo, os juízes os julgarão, justificando ao justo e condenando ao culpado. Deuteronômio 25:1. A justiça nunca poderá defender o culpado.

Do ponto de vista espiritual não há presunção de inocência. De fato, todos os seres humanos são inteiramente culpados e não há comutação da pena. Também esse processo não comporta mais apelação, pois já encontra-se sob o trânsito em julgado. Mas a questão é, como Deus pode justificar o culpado, sem ferir a Sua justiça?

Segundo o código penal bíblico a tese fica assim: O que justifica o perverso e o que condena o justo abomináveis são para o SENHOR, tanto um como o outro. Provérbios 17:15. Como, então, o próprio Deus pode justificar o perverso, sem incorrer em injustiça e sem passar por cima da Sua lei imutável. Hoc opus, hic labor est.

A justificação é o ato de Deus perdoar os pecadores e aceitá-los como justos por meio da obra vicária de Cristo, na cruz. Isto é, em Cristo, Deus coloca permanentemente certo seu relacionamento, anteriormente distante com ele mesmo. Essa frase justificativa é a outorga de Deus de um status de aceitação por amor a Jesus. (2Co 5:21).

O crime de transgressão pecaminosa exige inapelavelmente a pena de morte do réu. A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai, a iniqüidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este. Ezequiel 18:20.

O crime é universal e ninguém escapa da sentença, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, Romanos 3:23. Mas, como Deus vai justificar os réus?

O julgamento justificador de Deus parece muito estranho, pois pronunciar os pecadores justos pode parecer, precisamente, o tipo de ação injusta, de um juiz, que a própria lei de Deus proíbe (Dt 25: 1; Pv 17:15). Como Deus pode ser justo e misericordioso?

No entanto é um julgamento justo, pois sua base é a justiça de Jesus Cristo ao assumir a condenação do réu, morrendo em seu lugar, mas fazendo o réu parceiro de sua sentença, para que a justiça não fosse aviltada. Jesus é, ao mesmo tempo, misericordioso e justo, quando assume a pena do culpado e leva o réu a morrer juntamente com Ele.

Cristo como “o último Adão” (1 Coríntios 15:45), como o nosso advogado representante, atuando em nosso favor, obedeceu a lei que nos condenava e suportou a punição pela injustiça que nós merecíamos, e assim, “mereceu” nossa justificação. Nossa justificação é justa com a justiça de Cristo contada em nosso benefício. (Rm 5:18, 19).

“A decisão justificadora de Deus é, com efeito, o julgamento do Último Dia sob as condições de onde iremos passar a eternidade, trazido para o presente e pronunciado aqui e agora, de forma definitiva e permanente. Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Romanos 8:33.

Esse é o julgamento sobre nosso destino eterno; Deus nunca voltará atrás, por mais que Satanás possa apelar contra o veredicto definido no tribunal do Calvário. Ser justificado é estar eternamente seguro pelos méritos de Cristo. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. Romanos 8:30.

Cristo Jesus morreu e ressuscitou para satisfazer plenamente a justiça de Deus. E, assim, “a justiça de Cristo, declarada na corte de justiça, é nossa absolvição completa e final.” É deste modo que Paulo vê o caso: o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação. Romanos 4:25.

A morte e a ressurreição de Cristo são dois aspectos de uma obra salvadora. Na primeira parte, Cristo suportou a penalidade legal pela nossa culpa, incluindo os eleitos em seu sacrifício. Na segunda, Ele ressuscitou dos mortos, confirmando que a Sua morte foi uma oferta suficiente e eficaz para o pecado, agradando ao Juiz Supremo.

O meio de justificação é a fé pessoal em Jesus Cristo como Salvador crucificado e Senhor ressurreto. Essa fé é necessária, porque a base meritória da nossa justificação é inteiramente em Cristo. Quando nos entregamos com fé a Jesus, Ele nos dá o Seu dom de justiça, de modo que no próprio ato de fechar com Cristo, como os professores reformados mais antigos diziam, recebemos o perdão e a aceitação divina que não podemos encontrar em nenhum outro lugar. De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé. Gálatas 3:24.

“A teologia católico-romana inclui a santificação na definição da justificação, considerada como um processo e não um único evento decisivo, e afirma que, embora a fé contribua para nossa aceitação com Deus, nossas obras de santificação e mérito, também devem contribuir. Os católicos veem o batismo como transmitindo a graça santificante que primeiro justifica. Depois, o sacramento da penitência permite que o mérito suplementar seja alcançado através das obras, assegurando a justificação, se a graça da aceitação inicial de Deus vier a ser perdida pelo pecado mortal”.

“Este mérito suplementar não obriga Deus a ser gentil, embora seja o contexto normal para recebê-lo. Na visão católico-romana, os crentes efetuam sua própria salvação com a ajuda da graça que flui de Cristo através do sistema sacramental da igreja.”

“Os reformadores salientaram que essa visão da salvação reduz o sentimento de confiança, que somente a graça livre pode proporcionar àqueles que não têm méritos. Paulo já havia mostrado que todas as pessoas, de qualquer crença, não têm mérito, e precisam de uma justificação livre para serem salvas. Uma justificação que precisa ser preenchida pelo destinatário não é um lugar de descanso.”

Para o teólogo de Princeton, Donald Grey Barnhouse, “qualquer tentativa de fazer a justificação depender da santificação é roubar da graça sua gratuidade e acrescentar obras à graça salvadora.” E para complementar, Robert Murray M'Cheyne disse: “Se Cristo o justifica, ele o santificará! Ele não irá salvá-lo e abandoná-lo em seus pecados.”

É assim que o pensamento reformado concilia a justificação pela graça e ainda a santificação pela graça. Hugh Latimer, no séc 16, disse: “Precisamos ser feitos bons antes de poder fazer o bem; precisamos ser feitos justos antes que nossas obras possam agradar a Deus - somente depois de sermos justificados pela fé em Cristo é que as boas obras vêm.”

“De acordo com as Escrituras, é impossível ser justificado pela fé e não experimentar o começo da verdadeira santificação, porque a vida espiritual transmitida pelo Espírito Santo no ato da regeneração (que introduz o novo poder para crer) tem afinidade moral com o caráter de Deus e contém em si o embrião de toda a santidade”, sustenta o Pr. Iain H. Murray de Lancashire, Reino Unido.

Paulo afirma em Romanos 3:10 - como está escrito: Não há justo, nem um sequer. Ora, se não há ninguém justo, então é preciso que sejamos justificados pela graça de Deus, em Cristo Jesus crucificado, para podermos entrar no Reino de Deus.

Agora que o pecador foi justificado, pela graça, juntamente com Cristo na cruz, ele precisar ainda ser santificado, graciosamente, pela vida de Cristo. Neste caso vejamos o que diz Richard Sibbes, “Na corte da justificação, os méritos não valem nada, são insuficientes; mas na corte da santificação... eles são jóias e ornamentos.” Aleluia! Amém.

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