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Auto Posto Ariquemes

Data: 13/02/2019 Compartilhe esta notícia

SETE HOMENS E UMA MISSÃO

Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra. Atos 6:3-4

          Após a ressurreição Jesus apareceu aos discípulos durante quarenta dias. Suas últimas palavras antes de ser elevado às alturas foi que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, Ele tinha dito. Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. Atos 1:8

De fato, após o Pentecostes (a sétima semana após a Páscoa), aqueles que permaneceram unidos em oração no cenáculo, foram cheios com o Espírito Santo (Atos 1:12-14; 2:1-4). Não nasceram de novo naquele momento, mas ficaram cheios do Espírito Santo. No período histórico do Antigo Testamento até o pentecostes, o Espírito Santo operou a salvação da mesma maneira que do pentecostes em diante. É somente pela ação do Espírito Santo que uma pessoa nasce de novo.

O que vemos no Antigo Testamento é a unção do Espírito Santo capacitando reis, sacerdotes, juízes e profetas para uma determinada missão (Números 11:16-20). O próprio Davi, homem segundo o coração de Deus, após confessar o seu pecado, orou a Deus que não retirasse dele o Espírito Santo (Salmos 51:9-11). Davi pede que não retirasse dele a unção que o capacitou a reinar sobre Israel.

Lembremos que Jesus Cristo ao prometer que enviaria o Espírito Santo, disse que haveria um propósito ...e sereis minhas testemunhas. João o discípulo amado, relata as palavras de Jesus: mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. João 14:26.

Em Atos 2 vemos a atuação do Espírito Santo na vida dos apóstolos revelando a pessoa de Jesus Cristo. Assim começou a crescer a Igreja (Atos 2.14-41). Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Atos 2:38. O arrependimento só é possível pela ação do Espírito Santo, pois revela quem Deus é e quem nós somos.

Naqueles dias o número de cristãos estava crescendo, e houve murmuração (do grego goggusmos – resmungo, reclamação não declarada abertamente), dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo prejudicadas na distribuição diária de alimentos. (Atos 6:1). Havia um conflito religioso e cultural na igreja de Jerusalém.

Para um olhar superficial talvez parecesse simples resolver a questão. Talvez uma reorganização na distribuição dos alimentos resolvesse o problema e a igreja seguiria com seu crescimento. Porém, o problema era mais profundo. Muitos dos que tinham crido no Evangelho tinham uma crença enraizada no judaísmo e traziam isso para a igreja.

Os apóstolos eram servos de Deus. Não estavam se negando a servir, porém não deveriam se embaraçar com o problema religioso de forma direta. Sabiam que a questão era séria, mas que deveriam ficar focados no ministério que Jesus Cristo deu a eles. Também sabiam que na comunidade havia outros homens transformados por Deus, que poderiam servir e assim não sobrecarregar o ministério de pregação da Palavra.

Esses sete homens ficaram encarregados de cuidar e garantir que o serviço aos membros da comunidade cristã fosse atendido, sem negligência no suprimento aos pobres e necessitados.

Os apóstolos fizeram uma assembleia com os discípulos e ordenam que escolhessem sete homens com algumas características fundamentais: “escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço..., e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. Atos 6:3-6

Esses homens foram escolhidos porque a comunidade dos discípulos viu neles o testemunho de Cristo. Eles tinham boa reputação, eram cheios do Espírito Santo e de sabedoria. Embora em Atos tenhamos somente informações sobre Estêvão e Filipe, em todos os sete homens, a vida de Cristo transbordava. É possível que na igreja houvesse mais homens com essas características, porém os apóstolos pediram que fossem escolhidos somente sete para a missão requerida.

Lucas em seu segundo livro escrito para Teófilo, nos dá o perfil para um servo de Deus quando descreve as características dos sete homens escolhidos pela igreja, dando-nos detalhes do ministério de Estêvão e Filipe.

A missão desses sete homens requeria que tivessem boa reputação, homens respeitáveis de uma só palavra. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno. Mateus 5:37. Era a vida de Cristo nesses homens e em tanto outros que Deus usou na história, que marca a integridade num filho de Deus.

Estêvão e os demais homens escolhidos tinham o Espírito Santo habitando neles, pois foram regenerados. Também eram cheio do Espírito Santo que os havia capacitado para servirem. Certamente eram homens que amavam a Deus e tinham como alvo diário conhecer mais e mais o Senhor Jesus Cristo.

Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou. Colossenses 3:8-10. Efésios 3:19

A Bíblia nos diz que sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11.6). Essa foi uma das marcas de Cristo na vida de Estêvão. Ele era um homem cheio de fé, homem que agradava a Deus, pois vivia pela fé. A fé vinha de Jesus e era em Jesus. A fé é fruto de intimidade e dependência de Deus, pois quem conhece confia.

Estevão era um homem sábio, mas essa sabedoria não era um conhecimento intelectual, mas de experiência com Deus, revelação da pessoa e obra de Jesus Cristo. Ele foi acusado de blasfêmia contra Moisés e contra Deus (Atos 6:11), foi levado ao Sinédrio por pessoas mentirosas para ser julgado. Em sua defesa ele faz uma síntese do plano de Deus desde Abraão até Jesus Cristo. Estêvão tinha conhecimento das Escrituras, da vontade de Deus para o mundo. Um servo de Deus precisa saber manejar as Escrituras. Por isso, o apóstolo Paulo disse: Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. Filipenses 3:8.

Estêvão era um homem cheio de graça e do poder de Jesus Cristo (Atos 6:8) para glorificar a Deus. Uma pessoa cheia de si não tem espaço para ser cheia de Deus. Vemos essa característica em Jesus e nos seus servos. Levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. 2 Coríntios 4:10. Eles não produziam de si mesmos nenhuma dessas virtudes, mas receberam de Deus o Pai. Possivelmente não tinham outro objetivo se não o de servir a Jesus Cristo, assim como era o objetivo de Cristo servir o Pai.

Estêvão não aparece como um homem extraordinário, mas um em quem a igreja notava ter o fruto do Espírito. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Gálatas 5:22-24

Jesus já havia falado sobre a diaconia quando andava com seus discípulos. Ele disse: e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo (doulos) tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido (diakoneo), mas para servir(diakoneo) e dar a sua vida em resgate por muitos. Mateus 20:27-28. Se alguém me serve (diakoneo) siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo (diáconos). E, se alguém me servir(diakoneo), o Pai o honrará. João 12:26

"Diaconia," do grego diakonia (serviço, ministração), refere-se ao serviço cristão, especialmente em sua dimensão social e beneficente, como responsabilidade comum de todos os cristãos. Já o termo "diaconato" designa essa mesma função enquanto exercida por oficiais da igreja, os diáconos. (Carter Lindberg, "Diaconia," Tower Notes (Boston University School of Theology)). A diaconia é crucial para a fé, a vida e a missão da igreja.

Servir é uma das características de um filho de Deus. Todo aquele que é nascido de novo tem essa marca, pois é do próprio Cristo que habita em cada regenerado. Embora exista à disposição da igreja um grupo de pessoas separados para o diaconato, o serviço não pode ser atribuído a apenas um grupo específico de “servos”.

Jesus Cristo é O Servo. Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios. Isaías 42:1. O apóstolo Pedro reconheceu essa característica em Jesus quando disse ao povo: O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Servo (pais- servo, escravo, servente) Jesus, a quem vós traístes e negastes perante Pilatos, quando este havia decidido soltá-lo. Atos 3:13. Foi Jesus que tomou a toalha e lavou os pés dos discípulos. (João 13.5).

O apóstolo Paulo descreve as características de um diácono em 1 Timóteo 3:8-10.Semelhantemente, quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados a muito vinho, não cobiçosos de sórdida ganância, conservando o mistério da fé com a consciência limpa. Também sejam estes primeiramente experimentados; e, se se mostrarem irrepreensíveis, exerçam o diaconato.

Embora essa seja a descrição de um diácono, é também o modelo para todos os cristãos. Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém! 1 Pedro 4:10-11.

Estêvão era servo de Deus – homem simples, de grande testemunho reconhecido pela congregação. O seu modelo era Jesus Cristo e pregava o Evangelho de Jesus Cristo através da própria vida. Estêvão foi apedrejado por causa de Cristo. Poderemos também morrer por causa do Evangelho, mas assim como Estêvão, teremos a convicção que estamos com o Senhor.

 

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