25 de Janeiro de 2010 19:34:25
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Data: 13/02/2019 Compartilhe esta notícia

 SE DEUS EXISTE, ENTÃO POR QUE ELE PERMITE O SOFRIMENTO?

Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria sempre que passarem por qualquer tipo de provação, pois sabem que, quando sua fé é provada, a perseverança tem a oportunidade de crescer. Tiago 1:2, 3. 

         Este questionamento talvez seja mais comum entre os céticos e incrédulos. Mas também é presente na mente de alguns que se dizem cristãos. Para o primeiro grupo, parte-se da falsa premissa de que a existência de Deus teria como fim principal servir o homem em suas necessidades e livrá-lo da malignidade deste mundo. Assim, se Ele não nos guarda do sofrimento, Ele não existiria. Para o segundo grupo, parte-se da falsa premissa de que somos pessoas boas, fazemos o bem e, portanto, Ele não poderia permitir que sofrêssemos.

Mas será que essas premissas são verdadeiras? Será que Deus existe para nos atender? Será mesmo que o homem é bom na sua essência? O que está por detrás destes pensamentos?

O maior problema do ser humano é a incredulidade e, por consequência, a autoconfiança, ou seja, a confiança em si mesmo. E não confiar no Altíssimo é incredulidade. Tudo começou com a falta de confiança em Deus e na sua Palavra. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:27). Todavia, ele não confiou na sua palavra (Gênesis 3:6b), preferindo dar razão aos seus sentimentos (Gênesis 3:6a) e à palavra de um estranho (Gênesis 3:1,4 e 5).

Será que o sofrimento pelo qual passamos é uma consequência da inação de Deus? Ou será consequência de nossos próprios atos? Após a atitude autoconfiante de Adão e Eva, em flagrante desafio e desrespeito ao que Deus havia ordenado a eles (Gênesis 2:16,17), o casal caiu. E, assim, começou o sofrimento da humanidade (Gênesis 3:10), através do medo. E o homem passou a esconder-se, desde o Éden até os dias de hoje, tendo vergonha de se expor.

Quando raciocinamos (equivocadamente) que Deus não existe porque sofremos, estamos invertendo a ordem da criação. Somos, num primeiro plano, criaturas e Deus é nosso Criador. Fundamentar a inexistência de um Criador no fato de que as criaturas sofrem é tomar o mesmo pensamento que teve Eva ao dar ouvidos à serpente, quando disse que: e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal (Gênesis 3:5b). É querer ser como Deus, ou seja, a teomania.

O sofrimento é uma consequência direta da falta de confiança em Deus e na sua palavra. Depois do medo, também sobreveio sofrimento à mulher, tanto na gravidez como no parto (Gênesis 3:16), e ao homem, através da fadiga no trabalho (Gênesis 3:17). Mais do que nunca, hoje vemos como o trabalho tem esgotado e estafado, tanto o homem como a mulher.

Portanto, reconhecer que o sofrimento e a malignidade deste mundo não decorrem da inação de Deus, mas da ação tresloucada e autoconfiante do primeiro homem; reconhecer que a falta de confiança na própria palavra de Deus gerou consequências eternas de sofrimento e dor, como também gera até hoje, é um bom começo para uma mudança de mente, com consequências também eternas.

Na verdade, esta incredulidade em Deus e na sua palavra, bem como esta autoconfiança possuem um nome: pecado. Pecado não é apenas desviar-se do caminho de retidão e honra ou desviar-se da lei de Deus. Mas é diretamente tomar o seu próprio caminho, de maneira independente de Deus. E como consequência dessa atitude, ou seja, quando buscamos fazer nossa própria vontade à revelia da vontade de Deus, encontramos dor e sofrimento.

O apóstolo Paulo bem explicou o que aconteceu no Éden, com Adão: Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Romanos 5:12. É o pecado, e não Deus, que traz sofrimento e dor, além de gerar o maior inimigo do ser humano, a morte.

O homem é pecador na sua essência, não porque praticou algum pecado, mas porque herdou essa natureza maligna do primeiro homem. Reconhecer-se que é um pecador “legítimo” e não um “super” homem é o primeiro degrau para compreensão da verdadeira causa do sofrimento na raça humana e em nossas vidas.

Para o segundo grupo, ou seja, para aqueles que se dizem cristãos e não se conformam com o sofrimento em suas vidas, porque, afinal, seriam “boas” pessoas, além de “fazerem” o bem, - disse Jesus: Certo homem de posição perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus. Lucas 18:18, 19.

Também encontramos no Velho Testamento, um homem íntegro e correto, que temia a Deus e se mantinha afastado do mal: era Jó (Jó 1:1). Mas este homem tinha um pequeno problema, que, em parte, também é o nosso maior problema: ele se achava muito justo. Os três amigos de Jó pararam de lhe responder, pois ele insistia em dizer que era inocente. Então Eliú, filho de Baraquel, o buzita, da família de Rão, ficou irado. Indignou-se porque Jó se achava mais justo que Deus. Jó 32:1, 2. NVT. Jó era um homem justo aos seus próprios olhos, mas Deus permitiu o sofrimento em sua vida até que ele reconhecesse o quão era miserável e fosse levado a um profundo arrependimento de si mesmo. Agora confesso: antes eu ouvi falar a teu respeito; mas agora te conheço, pois vi com meus próprios olhos! Por isso, retiro tudo que disse, sou um miserável! E me arrependo profundamente, perdoa-me. Jó 42:5, 6. A Mensagem.

Existem, aos olhos de Deus, apenas dois tipos de homens no planeta Terra: os mortos e os vivos. Os mortos são aqueles que estão separados de Deus, espiritualmente. Vivem para si mesmos e não confiam nem crêem em Deus. Os vivos são aqueles que, paradoxalmente, “morreram” com Cristo, ou seja, confiaram suas vidas a Deus e creram em sua palavra. Se você faz parte do primeiro grupo, precisa nascer de novo, ser vivificado pelo Espírito de Deus, pois somente com um novo coração, poderá realmente crer e confiar em Deus. Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis. Ezequiel 36:26, 27.

As pessoas do segundo grupo também estavam mortas em seus delitos e pecados. Mas, pela graça de Deus e não por mérito próprio, creram na obra que Cristo fez em suas vidas, na cruz do Calvário. Creram que Jesus morreu por seus pecados e que foram atraídas na sua morte. Então, uma vez que morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. Romanos 6:8. Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo.Gálatas 2:19.

Se vivemos para Deus, reconhecemos sua soberania sobre nós. O cristão não é um masoquista, que tem satisfação na dor e no sofrimento. Não. Mas reconhece que o sofrimento faz parte do ser humano, em razão do que o pecado fez na raça humana. A mulher cristã não deixa de ter dores de parto porque é cristã, nem o homem cristão não se afadiga em seu trabalho porque é cristão. Tanto a mulher como o homem cristão, reconhece sua dependência de Deus e que Ele está no controle de suas vidas.

O Senhor converte o nosso coração incrédulo, em primeiro lugar, para glorificá-Lo. E glorificar a Deus, mesmo no sofrimento, é um mistério, uma obra realizada pelo poder do Espírito Santo em nós. Como isso acontece? A partir de um coração cheio de gratidão a Deus, pela obra de salvação do Filho. Ainda que a figueira não floresça e não haja frutos nas videiras, ainda que a colheita de azeitonas não dê em nada e os campos fiquem vazios e improdutivos, ainda que os rebanhos morram nos campose os currais fiquem vazios, mesmo assim me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus de minha salvação! Habacuque 3:17,18. NVT.

Também como filho, o cristão precisa discernir a correção do Pai celestial em sua vida. É ponto fundamental compreender que Deus nos trata como filhos e que nem sempre a nossa vontade é a vontade do Pai. Meu filho, não rejeite a disciplina do SENHOR; não desanime quando ele o corrigir. Pois o SENHOR corrige quem ele ama, assim como o pai corrige o filho a quem ele quer bem. Provérbios 3:11,12. NVT. Se Deus não os disciplina como faz com todos os seus filhos, significa que vocês não são filhos de verdade, mas ilegítimos. Hebreus 12:8. NVT.Nenhuma disciplina é agradável no momento em que é aplicada; ao contrário, é dolorosa. Mais tarde, porém, produz uma colheita de vida justa e de paz para os que assim são corrigidos. Hebreus 12:11. NVT.

Parte-se também da falsa premissa que podemos encontrar alegria plena em coisas ou em pessoas. Todavia, a verdadeira alegria está numa vida de sujeição a Deus, pelo simples fato de que Ele se relaciona conosco com amor incondicional. E, no fundo, nossa maior necessidade é a de sermos amados e aceitos. Se buscarmos alegria em coisas, ela será sempre passageira, pois nosso ego é sempre insatisfeito. Se buscarmos alegria em pessoas, logo perceberemos que elas não são perfeitas e, no primeiro conflito, vamos nos decepcionar com elas.

Pare de olhar para o seu sofrimento e a sua dor. Desvie seu olhar para a cruz; veja o amor de Deus manifestado em Cristo, em Sua morte e em Sua ressurreição. Ele prova isso para nós. Mas Deus nos prova seu grande amor ao enviar Cristo para morrer por nós quando ainda éramos pecadores. Romanos 5:8. NVT.

Creia que você foi incluído, mediante a graça, nessa obra grandiosa. Deus não quer o nosso sofrimento, nem tampouco está exigindo algo de nós. Porque simplesmente já realizou tudo aquilo que precisamos, em Cristo. O que compete a nós é mudarmos o foco de nossas vidas. Se não cremos em Deus, precisamos ser levados ao arrependimento e ao fim de nós mesmos. Se cremos em Deus, mas estamos revoltados com Ele, pelo sofrimento que temos passado, precisamos conhecê-Lo melhor, não só de ouvir falar, como de com Ele andar. Pela infinita misericórdia de Deus, podemos já estar nesse processo, assim como aconteceu com Jó. Compreenda que você é filho, não bastardo. Que o Pai nos conceda fé para crermos, pois o justo viverá por fé.

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