25 de Janeiro de 2010 19:34:25
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Auto Posto Ariquemes

Data: 12/02/2019 Compartilhe esta notícia

A JUSTIFICAÇÃO PELA GRAÇA

Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Romanos 5:1.

         A doutrina da justificação pela fé que foi o centro da tempestade na Reforma Protestante é, para Paulo, o coração do Evangelho, visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé. Romanos 1:17.

Martinho Lutero declarou que a justificação pela fé é o artigo sobre o qual a igreja permanece ou cai. Portanto esta doutrina cardeal da Reforma Protestante era vista como o campo de batalha para nada menos que o próprio Evangelho. Se relegarmos a um segundo plano a sua ênfase essencial, seremos responsáveis pela deturpação da mensagem central do Evangelho das insondáveis riquezas de Cristo.

“A justificação pode ser definida como aquele ato pelo qual os pecadores injustos são corrigidos à vista de um Deus justo e santo. A suprema necessidade de pessoas injustas é a justiça. É essa falta de justiça que é suprida por Cristo em favor do pecador crente. A justificação somente pela fé significa justificação pela justiça ou mérito de Cristo somente, não por nossa bondade ou boas ações”. É a justiça através de Cristo.

Justificação é o ato de Deus perdoar os pecadores eleitos em Cristo, aceitando-os como justos por meio da obra suficiente de Cristo. Aquele que não conheceu pecado, (Cristo) ele (Deus Pai) o fez pecado por nós; para que, nele, (Cristo) fôssemos feitos justiça de Deus. 2 Coríntios 5:21. Nele, (Cristo) Deus coloca permanentemente certo com ele mesmo o Seu relacionamento com o pecador, anteriormente distante.

Deus, o agredido pelo pecado, reconcilia o pecador Consigo mesmo, desfazendo a inimizade por meio do sacrifício do Seu Filho na cruz, e, justificando o réu, de tal modo, o torna isento de qualquer sentimento de culpa por meio de verdadeiro arrependimento. “A justiça de Cristo, declarada na corte de justiça, é nossa absolvição completa e final”.

A questão da justificação se concentra, ou no nosso mérito ou na graça de Cristo. A justificação por fé significa que as obras que fazemos não são boas suficientes para nos justificar. Foi assim que Paulo colocou: pelas obras da lei, nenhum ser humano será justificado diante dele. Romanos 3:20. Ou seja, só somos declarados, contados ou ainda considerados justos, quando Deus imputa a justiça de Cristo em nossa conta. A condição necessária para tal é a fé que depositamos na pessoa e obra de Cristo, após a regeneração.

O julgamento justificador de Deus neste caso parece estranho, pois pronunciar os pecadores justos pode parecer, precisamente, ser o tipo de ação injusta de um juiz que a lei de Deus no AT proíbe (Dt 25: 1; Pv 17:15). No entanto, é um julgamento justo, pois sua base é a perfeita justiça de Cristo Jesus imputada ao réu mediante a fé.

Como “o último Adão” (1 Coríntios 15:45), o nosso representante atuando em nosso favor, Cristo Jesus obedeceu à lei que nos prendia e ao suportar a punição pela injustiça que nós merecíamos, “mereceu” a nossa justificação. Nossa justificação é justa, pois “Deus apresentou Jesus como sacrifício pelo pecado, com o sangue que ele derramou, mostrando assim sua justiça em favor dos que creem. No passado ele se conteve e não castigou os pecados antes cometidos, pois planejava revelar sua justiça no tempo presente. Com isso, Deus se mostrou justo, condenando o pecado, e justificador, declarando justo o pecador que crê em Jesus.” Romanos 3:25-26 (NVT).

A decisão justificadora de Deus é, com efeito, o julgamento do Último Dia sobre onde iremos passar a eternidade, trazido para o presente e pronunciado aqui e agora. É um julgamento sobre nosso destino eterno; Deus nunca voltará atrás, por mais que Satanás possa apelar contra o veredicto. Ser justificado é estar eternamente seguro em Cristo.

Para justificar os Seus do pecado, Cristo Jesus os incluiu em Seu corpo na cruz, afim de fazê-los morrer juntamente Ele no mesmo sacrifício vicário. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. Romanos 6:5-7.

O meio necessário de justificação é a fé pessoal em Jesus Cristo como Salvador crucificado e Senhor ressurrecto. O dom da fé é necessário porque a base meritória da nossa justificação é inteiramente em Cristo. A morte de Jesus é a nossa morte e a sua vida ressurreta é a vida que garante a nossa salvação. Este milagre é recebido só pelo dom da fé.

A fé que justifica é uma dádiva pessoal e viva, não uma mera profissão vazia de fé. A fé é um dom e confiança pessoal que se apega a Cristo somente para a salvação. A fé salvadora é também uma fé penitente que abraça a Cristo como único Salvador e Senhor. Mas a fé salvadora é uma via de apropriação de quem foi já vivificado pelo Espírito Santo.

Quando nos entregamos a Jesus pelo dom da fé, Jesus nos dá o Seu dom de justiça, de modo que no próprio ato de “fechar com Cristo”, como os mestres reformados mais antigos dizem, recebemos o perdão e a aceitação divina que não podemos encontrar em nenhum outro lugar, senão em Cristo. De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé. Gálatas 3:24.

Martinho Lutero bem dizia com respeito à vida cristã: “concluímos que só a fé justifica e só a fé cumpre a lei, “sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.” Gálatas 2:16.

“A Bíblia diz que não somos justificados por nossas próprias boas obras, mas pelo que é acrescentado a nós pela fé, a saber, a justiça de Cristo. Em uma síntese, algo novo é adicionado a algo básico. Nossa justificação é uma síntese porque temos a justiça de Cristo adicionada a nós. Nossa justificação é por imputação. Deus transfere para nós, pela fé, a justiça de Cristo. Isto não é uma “ficção legal” porque Deus nos atribui o verdadeiro mérito de Cristo, de quem agora pertencemos. É uma imputação divina”.

Justificação é um termo forense oposto à condenação. Quanto à sua natureza é o ato judicial de Deus pelo qual ele perdoa todos os pecados daqueles que crêem em Cristo, e os considera aceitos e tratados como justos aos olhos da lei, isto é, como conformados a todas as suas demandas. Além do perdão do pecado, a justificação declara que todas as reivindicações da lei estão satisfeitas em relação ao justificado.

É o ato de um juiz e não de um soberano. A lei não é relaxada ou deixada de lado, mas é declarada cumprida no sentido mais estrito; e, assim a pessoa justificada é declarada como tendo direito a todas as vantagens e recompensas resultantes da obediência perfeita do Advogado que assumiu pessoalmente o castigo que a lei exigia para o réu. Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Romanos 8:1.

John Stott afirmou que “ninguém entende o cristianismo, se não entender a palavra justificado”. Nenhum cristão é justo em si mesmo, mas é um justificado. Ele não é alguém impecável, mas é alguém em que o pecado não conserva culpa, pois foi totalmente perdoado. Não é uma pessoa perfeita, contudo a perfeição de Cristo lhe assegura santidade suficiente em seu modo de viver. O justificado é um sujeito justo pela justiça de Cristo.

Alguém já disse assim: “qualquer tentativa de fazer a justificação depender da santificação é roubar da graça a sua gratuidade e acrescentar obras à graça salvadora.” Mas a justificação que nunca foi resultado das boas obras, sempre resultará em boas obras.

Para Hugh Latimer, “precisamos ser feitos bons antes de poder fazer o bem; precisamos ser feitos justos antes que as nossas obras possam agradar a Deus - somente depois de sermos justificados pela fé em Cristo é que as boas obras vêm.”

Fico com Iain Murray ao dizer: "de acordo com as Escrituras, é impossível ser justificado pela fé e não experimentar o começo da verdadeira santificação, porque a vida espiritual transmitida pelo Espírito no ato da regeneração (que introduz o novo poder para crer) tem afinidade moral com o caráter de Deus e contém em si o embrião de toda a santidade”. Cristo ao justificar o pecador lhe dá a vida para crescer em santidade.

A Trindade soberana e onisciente tem um propósito em que nada possa sair do Seu script nesta ordo salutis: predestinação, eleição, chamado, justificação, regeneração... e por aí vai, por isso, a glorificamos em tudo. Na próxima vez vamos tratar da regeneração.

 WWW.PIBLONDRINA.COM.BR

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