25 de Janeiro de 2010 19:34:25
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Auto Posto Ariquemes

Data: 08/12/2018 Compartilhe esta notícia

O NOME É DE VIVO, MAS É CADÁVER.  

 

Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Estas coisas diz aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Apocalipse 3:1

 

         A filosofia da história da igreja é mais complexa do que a mera divisão cronológica em períodos. Cada uma das sete igrejas do Apocalipse é mais do que a medida do tempo, de tal data para tal época. Elas se fundem entre si, formando um tecido matizado. Não é possível dizer quando termina o período de uma das sete igrejas e começa o outro.

O Espírito de Deus, com visão absoluta, trabalha através de um ministério integrado. As sete estrelas falam do conjunto adequado dos mensageiros através de toda história da igreja. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, Apocalipse 1:20c. Podemos ver nos porta-vozes o conjunto relevante da revelação se processando através dos tempos.

Sardes significa aqueles que escapam. Isto pode nos levar, tanto para os cismas que deram origem à igreja Ortodoxa, em 1054, como ao Protestantismo, no século XVI. Creio que ambos fazem parte desta fuga tramada, que ainda traz os traços velhos da ardilosa Roma vestida de rainha e apetrechada com surrados surrões do judaísmo-babilônico.

Mas, falta vida nessa igreja fugitiva. A turma escapou e carregou junto a velha capa babélica de Acã. Dizia Dr. R. Purim, falando do protestantismo: "saímos do catolicismo, mas o catolicismo não saiu de nós". Tanto a igreja ortodoxa, como a protestante histórica não conseguiu se desvencilhar da bagagem tradicional dos rituais romanescos.

Os sete Espíritos de Deus são apenas um Espírito com uma visão sétupla, ou, uma visão perfeita, mostrando que essa igreja é nominalmente viva, embora esteja morta. Ela tem aparência de um ser vivo, mas é finada; é um defunto maquiado.

A igreja cristã em Pérgamo se casou com o humanismo e em Tiatira esse casamento se consolidou numa religião em que a terra manda no céu. O gnosticismo em sua idolatria subiu ao altar e a Trindade passou a ser servente de pedreiro. Os construtores de templos investiram nas catedrais e a igreja acabou virando uma torre de babel revitalizada.

Foi com este pano de fundo que Sardes tentou escapar. Contudo, as suas obras não atestavam boa saúde. É uma igreja onde a morte prevalece sobre sua tênue vida. Por isso, a advertência: Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus. Apocalipse 3:2.

Os olhares penetrantes do Espírito veem além do ritualismo e das cerimônias. Não basta ter um bom credo e uma boa teologia. É preciso viver, sem máscaras, na presença do bom Deus. Nada de esquizofrenia. Deus não se impressiona com a fachada. A história deste período tem muita coisa excelente, mas falta o fundamental. Falta a Vida plena.

Com certeza, não se trata de vida biológica ou psicológica, mas a Vida que nasce da morte. Uma coisa é o ânimo, produto de uma alma fogosa, outra, muito diferente, é o puro entusiasmo que procede de Deus. Esta igreja tinha carne suficiente para se manter num estado de coma e, quase nada da Vida plena do amor incondicional de Abba.

A vida cristã é paradoxal. O cristão é uma pessoa estranha, pois encontra-se tanto morto, quanto vivo: morto para o ego e vivo para Deus. O problema é quando o "eu" finge-se de morto, mas continua dando as cartas no jogo, como se fosse a Vida de Deus.

Este foi um período de muita severidade. A ortodoxia era mais importante do que as pessoas. Aí, o que foi levado em conta acima de tudo, foram as doutrinas. É preciso muita atenção nessa área, pois não podemos desequilibrar os dois pratos da balança, sem que haja uma tragédia no percurso da jornada. A verdade tem que ser pregada com vivo amor.

Foi por este motivo que o Espírito Santo deu essa recomendação transbordante de significado permanente: Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti. Apocalipse 3:3.

Uma característica marcante de uma pessoa é a memória. Sem lembrança o sujeito se torna objeto. Portanto, a principal recordação que deve marcar uma vida, tem que ser o relacionamento de afeto eterno. A ceia do Senhor confirma isso: lembre-se de mim.

Antes de qualquer coisa, o cristianismo é uma relação viva e pessoal com Cristo. O que recebemos foi uma pessoa. O que temos ouvido é a respeito de uma pessoa. E o que guardamos é a intimidade com essa pessoa: Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

Entendemos que nosso arrependimento é uma consequência do perdão, bem como, o perdão, o resultado da obra realizada pelo nosso Senhor Jesus Cristo na cruz. Ninguém poderá se arrepender se não for movido pelo amor incondicional do Pai, promovendo, no íntimo, a sua plena aceitação através da pessoa e obra de Cristo Jesus.

Sardes era uma cidade velha que vivia do seu passado de glórias. Suas lembranças estavam voltadas ao ocaso. Seu pequeno glamour vinha das fábricas de roupas que serviam para dar aparência à realidade vazia. Essa igreja havia se vinculado com a morte e seus trajes não passavam de mortalhas. Faltava relacionamento.

Essa vigília tem a ver com o cronômetro da parousia. A segunda vinda de Cristo vai acontecer e, só parte dessa igreja, vai participar. A surpresa do rapto mantém despertos os diligentes graciosos, embora os displicentes permaneçam fora do observatório.

O Senhor levanta a tampa do caixão e diz ao restante que sobrevive: vigia! Gente, sê vigilante, acorda! Porque no seio desta igreja esvaída, Deus ainda tem uma mão cheia que se veste com a elegância de cima. Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas. Apocalipse 3:4.

Esse punhado "sardento" foi coberto com as roupas do Cordeiro. Eles tiveram a honra de serem vestidos com as vestes da graça, onde a dignidade é imputada apenas sobre os escombros do demérito. Neste caso, aqueles que são dignos, na verdade, são todos os indignos que ganharam roupas lavadas e purificadas no sangue de Cristo Jesus.

No Reino de Deus, digno, não é quem tem mérito, mas o indigno e desmerecido de qualquer favor. Sendo assim, "se houver 99,9% de graça e 0,1% de mérito, a salvação será 100% falsa". A carne para nada aproveita, João 6:63b. Ou a graça é tudo, ou o branco da roupa encontra-se encardido e nenhuma lavanderia será capaz de branqueá-la.

Algo que me chama a atenção, nessa questão de trajes, é a roupa de um convidado para as bodas do filho do Rei. Ele entrou na festa sem as vestes nupciais dadas pelo Rei, e este, perguntou:Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Mateus 22:12. A justiça própria é imprópria para a festa do Cordeiro. Temos que ser revestidos da justiça de Cristo, tanto andando com Ele, como no pódio, depois da vitória.

O grande perigo deste período é a promoção da justiça que tenta sustentar a graça. No ar, vemos o pára-quedista sendo suspenso pelo paraquedas e não este, carregado por aquele. Nada pode ser mais pesado do que a justiça humana querendo sustentar a graça de Deus. Esta foi a postura do penetra nas bodas e é a atitude soberba da maioria desta igreja, pois haviam contaminado a justiça divina com a toxina do méritos humano.

Vejam que há duas vestimentas alvas nesta igreja, tanto aqui na terra, como lá no céu e, ambas são idênticas: O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Apocalipse 3:5.

Aqueles que andaram revestidos com a justiça de Cristo na terra, andarão vestido com a justiça de Cristo no Reino do Pai e, tudo tem que ser rigorosamente pela graça.

Outra coisa interessante aqui é: aqueles que tiverem os nomes registrados no Livro da Vida, e, neste caso, o registro foi feito por causa do sacrifício do Cordeiro que foi imolado desde a fundação do mundo, nunca terão os seus nomes riscados do Livro. Isto quer dizer que a salvação foi feita na eternidade e não pode ser desfeita enquanto estes peregrinam na terra. Aquele que começou a boa obra no céu vai completá-la até ao fim.

O cristão não é vivificado quando crê, mas crê quando é vivificado pelo Espírito e pela Palavra. A salvação não começou na decisão do ser humano, todavia, a decisão humana se manifesta, na experiência, pela escolha Divina. Como disse C. S. Lewis: "agnósticos amáveis falarão alegremente de como o homem procura a Deus. Para mim, eles podem também falar sobre como o rato procura o gato... Deus encontrou-me na parede". Na redenção, tudo começa na eternidade e termina na eternidade.

A turma que escapou do sistema babilônico-judaico-romano não significa que esteja toda salva. Nenhuma igreja é detentora da salvação. Mas há um grupo salvo em todas as igrejas representadas por Sardes. Tanto na igreja ortodoxa como no velho protestantismo podemos encontrar um bocado de gente que teve suas roupas substituídas pelas vestes do Cordeiro, esposando a justiça de Cristo como sua única forma de justificação.

Agora prestem bem atenção ao que diz o Senhor: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Apocalipse 3:6. Não confundam o ser membro de qualquer um sistema religioso cristão, com o ter sido salvo por Cristo. A salvação não está na igreja, como sustentam alguns religiosos, mas na pessoa e obra de nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, mantenham os seus olhos fitos no Autor e Executivo da fé, para ouvi-lo.

A salvação não significa ser católico, ortodoxo, protestante ou qualquer outro grupo denominado cristão, mas ser nova criatura em Cristo Jesus. O fato de ser protestante não quer dizer que sejamos livres desse protesto contra as aparências vistas em Sardes. Há muita gente nessa igreja que não subsiste ao teste de identidade em Cristo.

Todos nós temos que estar atentos com este assunto eterno. E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criação; as coisas antigas já passaram; eis que todas foram feitas novas nEle. 2 Coríntios 5:17. Aqui está o selo da redenção eterna: ser uma nova criação, apenas e tão-somente, em Cristo Jesus. Amém.

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