25 de Janeiro de 2010 19:34:25
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Auto Posto Ariquemes

Data: 01/12/2018 Compartilhe esta notícia

DA GRAÇA GENEROSA

Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.

2 Coríntios 8:9.

        “Aqui o apóstolo Paulo apresenta um dos maiores versos desta grande carta. Contra um pano de fundo das circunstâncias mesquinhas da vida na Macedônia e em Corinto, especialmente, ele pinta um belo retrato da pessoa mais generosa que já viveu.”

A palavra graça é usada de várias maneiras no NT, mas, aqui, o seu significado é inconfundivelmente o da generosidade. Quão generoso era e é o Senhor Jesus! Ele foi tão generoso que deu tudo o que tinha por nossa causa, para que nós, através de sua pobreza, pudéssemos nos tornar eternamente ricos. A graça é essencialmente generosa.

Moorehead comenta: “Ele era rico em posses, poder, honra, companheirismo, felicidade. E Ele se tornou pobre em posição, circunstâncias, nas relações com os homens. Somos instados a dar um pouco de dinheiro, roupas, comida. Ele deu a si mesmo.”

Este versículo ensina a preexistência do Senhor Jesus. Quando ele era rico? Sim. Mas certamente não, quando veio ao mundo como bebê em Belém! E não durante seus 33 anos vagando como um estranho sem-teto no mundo que Suas mãos haviam feito.

“Ele era rico na eternidade passada, morando com o Pai na corte celestial. Mas ele se tornou pobre. Isso não se refere apenas a Belém, mas a Galiléia, Getsêmani, Gabatá e Gólgota. E foi por nossa causa que nós, através da Sua pobreza, podemos nos tornar ricos. Se isso é verdade, e certamente é, então, deve ser a nossa maior alegria dar tudo o que somos e temos a Ele. Nenhum argumento poderia ser mais contundente do que isso em meio à discussão de Paulo sobre doações cristãs.” A graça é escandalosamente generosa.

Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade.2 Coríntios 8:1-2.

Paulo queria que os crentes conhecessem o modo incomum em que a graça de Deus se manifestou entre os cristãos nas igrejas da Macedônia (norte da Grécia). Filipos e Tessalônica foram duas das cidades onde igrejas foram plantadas. A maneira particular pela qual esses macedônios mostraram que receberam a graça de Deus foi, sem dúvida, por sua extraordinária generosidade. A graça é radicalmente generosa.

Esses cristãos estavam passando por uma grande crise de provação e aflição. Normalmente, as pessoas assim testadas procurariam poupar seu dinheiro para prover seu futuro e especialmente se não fossem muito prósperos, como era o caso dos macedônios.

Eles não tinham com certeza muito dinheiro. No entanto, a sua alegria cristã estava transbordando, de tal forma que, quando a necessidade dos santos em Jerusalém foi apresentada a eles, reverteram todo comportamento comum a qualquer pessoa e deram de uma maneira liberalíssima. Eles foram realmente capazes de combinar aflição, alegria, pobreza e liberalidade. A graça é maravilhosamente generosa.

A graça de Deus nos impulsiona a dar generosamente. Mas é muito interessante observar o que diz Andrew Murray: “É digno de nota que haja mais generosidade nos pobres do que nos ricos. É como se os pobres não se apegassem com tanta avidez ao que têm: desprendem-se mais facilmente das coisas; a ilusão da riqueza ainda não os possuiu e endureceu; aprenderam a confiar em Deus quanto ao dia seguinte.”

Sabemos que um grande perigo da posse é que ela acaba nos possuindo. O ser fica refém do ter. Muitos de nós acha que é o patrimônio terreno que nos dá identidade e segurança, por isso, nos apegamos ao ter, buscando suporte para o nosso ser. Uma vez um cristão perguntou a outro cristão abastado, mas mesquinho: - Se Deus lhe desse dez vezes o que você lhe dá, você conseguiria viver com isso? - Houve silêncio sepulcral.

Devemos ganhar não apenas para ter, mas para dar. Veja como Paulo enfatiza. Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça, enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus.2 Coríntios 9:10-11.

O mesmo Deus que fornece a semente ao semeador e o pão como alimento, tem o cuidado de assegurar que aqueles que demonstrarem bondade aos outros colherão certas recompensas. Algumas dessas recompensas agora estão listadas no texto.

Primeiro, Ele multiplicará a semente que você semeou. Isto é, Ele dará maiores oportunidades e resultados mais abundantes de demonstrar bondade ao Seu povo. Além disso, Ele aumentará os frutos de sua justiça. Os coríntios eram justos em dar aos santos em Jerusalém. Como resultado dessa doação, eles receberiam os frutos como recompensa eterna. À medida que Deus aumentava sua capacidade de dar e eles aumentavam em generosidade, as recompensas aumentavam de acordo com a lei da semeadura.

É certamente claro neste texto que uma pessoa nunca empobrece dando ao Senhor. Pelo contrário, todo ato de bondade tem uma ação reflexiva, e a recompensa é desproporcional ao presente dado. Assim, Paulo diz aqui que os cristãos, pela sua doação, seriam enriquecidos em tudo para mais demonstrações de grande liberalidade. Quando o apóstolo observava e via os coríntios crescendo na graça de dar, ele dava graças a Deus.

Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus, visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos, enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós.2 Coríntios 9:12-14.

Quando a oferta dos coríntios foi posta em ação, em Jerusalém, não apenas supriria a carência dos santos, mas também resultaria em muita gratidão a Deus. Temos notado, repetidamente, a ênfase que Paulo dá nas ações de graças. Tudo o que resultou em agradecimento ao Senhor, assumiu grande importância aos olhos de Paulo.

Há ainda outros benefícios que resultariam da oferta dos coríntios. Seria uma prova definitiva para os cristãos da Judéia que realmente houve uma obra de Cristo na vida desses gentios convertidos. Houve época em que os cristãos judeus tinham dúvidas reais sobre os conversos, como os coríntios. Talvez eles não os considerassem cristãos de pleno direito. Mas esse ato de bondade seria para eles uma grande prova da realidade da fé dos coríntios, e eles glorificariam a Deus pelo que o evangelho de Cristo havia feito na Acaia, bem como pela contribuição liberal e generosa que lhes fora dada.

E isso não é tudo! Mais dois benefícios seguem. Por causa da oferto de Corinto para Jerusalém, os cristãos judeus, doravante, teriam o cuidado de orar pelos santos em Corinto, e haveria fortes laços afetivos. Os santos de Jerusalém ansiariam pelos coríntios por causa da excessiva graça de Deus que estes últimos mostraram.

O uso das posses a nós confiadas como mordomos, mostra quem nós realmente somos. A generosidade define a nossa abnegação quanto aos recursos deste mundo, bem como a capacidade em investir adequadamente nas realidades de valor permanente.

“O espírito do mundo é a concupiscência da carne, a cobiça dos olhos e o orgulho da vida”. O dinheiro é o grande meio que o mundo tem para satisfazer seus próprios desejos. Cristo disse de seus discípulos: "Não são do mundo, como eu não sou do mundo”.

Nós precisamos demonstrar pela forma como distribuímos e aplicamos nossos tostões, que o fazemos conforme um princípio que não é deste mundo, mas que é o espírito do céu que nos ensina como devemos usá-los. E o que é que nos sugere este espírito?

Usá-los para o cuidado da família, para os propósitos espirituais, para aquilo que há de durar eternamente, isto é, aquilo que de fato agrada e glorifica a Deus. Devemos contribuir generosamente de acordo com a nossa renda, para que Deus não faça com que a nossa renda torne-se proporcional ao que contribuímos. Se a nossa fé não conseguir atingir o nosso bolso, com certeza ela não irá mais longe do que a lápide da nossa sepultura.

www.piblondrina.com.br 

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