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Pela fé, celebrou a Páscoa e o derramamento do sangue, para que o exterminador não tocasse nos primogênitos dos israelitas. Hebreus 11:28.
A palavra hebraica (peçach) significa passar por cima. O fato que levou este episódio, que indica o primeiro feriado da história do povo israelita, foi a preservação dos primogênitos das famílias hebréias. O anjo do Senhor, enviado para desferir o golpe mortal sobre a vida dos primogênitos, passou por cima da casa onde havia sangue de um cordeiro.
O Senhor determinou um sinal que serviria de senha para identificar a casa de um membro do povo de Israel que cresse na Sua Palavra. Um cordeiro sem defeito, macho de um ano seria sacrificado e seu sangue espargido nos umbrais das portas. Páscoa!
Mas por que este sacrifício? Por que este sangue nos vergais das portas? Deus não sabia quem era o seu povo? Sim, Ele sabe tudo, mas o povo precisava exercer a sua fé. Além do que, este episódio estava apontando para a realidade espiritual do sacrifício pleno do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Havia mais um propósito na imolação.
Deus dá a Sua Palavra ao Seu povo. Dá a fé em consequência de Sua Palavra, todavia, espera que o povo exerça a fé que recebeu. Há uma ordem de sacrificar o cordeiro e a expectativa da obediência por meio da fé, pois sem fé é impossível agradar a Deus.
O texto bíblico que encabeça o estudo diz que Moisés celebrou a Páscoa pela fé, e, concomitantemente, o povo de Deus obedeceu a ordem do sacrifício, pela fé. Estava implícito que aquele que não passasse o sangue nos portais, teria velório em casa à noite.
Faraó, rei do Egito, obstinado como hipopótamo, havia resistido 9 pragas, das mais cruéis e não permitia que o povo de Israel saísse do seu controle. Então, vem o 10° round do combate. Os filhos mais velhos das famílias, que não tivessem sangue espalhado nas vergas das portas, seriam mortos. Não havia comutação da pena, nem STF por lá.
Enquanto o anjo passava por cima da casa marcada com sangue, no seu interior, diz a Bíblia, as famílias, naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão.Êxodo 12:8. Do lado de fora da casa havia selo de proteção e, do lado de dentro, um banquete de satisfação. O primogênito viveria.
A Páscoa dos judeus é a festa que comemora a libertação do povo hebreu, de sua escravatura de mais de 400 anos do domínio egípcio. É talvez a principal festa deste povo e aconteceu no mês de Abibe, que passou a ser o 1º mês do ano. No calendário atual dos judeus fica entre os meses de março e abril. No hemisfério norte é a saída do inverno e a entrada da primavera. O inverno é sempre visto como uma estação rigorosa associada com a morte, pois tudo está coberto de neve, como se a natureza estivesse morta.
Bem mais tarde, na mesma época do ano, quando a nação judaica comemorava a Páscoa, aconteceu um evento que designaram como Páscoa dos cristãos. No dia 14 de Abibe o Cordeiro de Deus foi imolado no Calvário, pra libertar do cativeiro do pecado todo aquele que nEle cresse. A Páscoa dos judeus comemora-se a libertação da escravidão política de um povo. A Páscoa cristã, a libertação da escravatura do pecado para o mundo.
A primeira Páscoa era mais restrita, embora estivesse apontando para a segunda em sua abrangência. Enquanto o povo judeu iria comemorar o seu feriado, Jesus disse aos Seus discípulos: sabeis que, daqui a dois dias, celebrar-se-á a Páscoa; e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado. Mateus 26:2.
O Evangelho tem uma proposta bem mais ampla - a libertação total e eterna do homem. O ser humano, por causa da sua incredulidade, tornou-se escravo do pecado e da morte. Mas a morte de Jesus foi capaz de nos libertar desta escravidão maligna.
Alguém disse que “a história da Páscoa cristã não termina com um funeral, mas sim com uma festa eterna de exaltação da Vida,” enquanto, a história da Páscoa judaica termina apenas com o banquete de um cordeiro morto e assado.
O Novo Testamento é conclusivo quando prega o Cordeiro que esteve morto e está vivo, não um cordeiro que esteve vivo e está morto. A celebração cristã da Páscoa come o Pão da Vida e bebe o Vinho saltitante da Alegria. Não se trata tão somente de uma lembrança do passado, mas de uma atualização permanente. Não é apenas comemoração de um evento transitório, mas a encarnação de uma realidade espiritual eterna.
Paulo, falando da soberba de gente jactanciosa, diz à igreja de Corinto: lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. 1 Coríntios 5:7. Porém, Ele não ficou nos limites da morte. “As melhores notícias que o mundo já ouviu vieram de um túmulo vazio.”Ele ressuscitou, não está aqui!
Se a Páscoa judaica fala da morte dum cordeiro, para que os filhos primogênitos não morressem, a Páscoa cristã fala do unigênito do Pai, o Cordeiro de Deus, que se tornou o primogênito dentre os mortos, a fim de nos libertar da tirania do pecado e da morte.
A primeira Páscoa deixa o seu cordeiro morto e assado num prato; a segunda, mostra o seu Cordeiro vivo num trono, depois de ter vencido a morte, sendo celebrado com um belo cântico que diz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Apocalipse 5:12.
A Páscoa judaica é uma única festa num mês do ano, apontando pro sangue do Cordeiro. A Páscoa cristã celebra em cada domingo a ressurreição do Cordeiro imolado. A nossa festa pascoal é semanalmente revivida em eterna gozo espiritual.
C. S. Lewis, autor das Crônicas de Nárnia, falando sobre a ressurreição, disse: "Jesus abriu à força a porta que estava fechada desde a morte do primeiro homem. Ele encontrou, enfrentou e derrotou o rei da Morte. Tudo é diferente porque ele fez isso.”
Talvez aqui esteja a estratégia do Maligno para tentar neutralizar a importância da Páscoa cristã. Sabendo que a tumba aberta é o libelo contra o poder do pecado e da morte, um estilo estranho de cristandade foi engendrado com um tipo exótico de páscoa.
Antes do dilúvio teve uma mistura dos Filhos de Deus com as filhas dos homens, gerando uma raça de soberbos. Após o dilúvio a semente exótica se evidencia na família de Cão, mais precisamente em Ninrod. No meio do povo de Israel houve um populacho, que saiu com o povo pra Canaã. Mais tarde surge um misto de judaísmo com cristianismo, e por aí vai a miscigenação. Sempre, na história do povo de Deus, se vê este estilo de gente misturada, que importa as culturas exóticas para a congregação do povo do Senhor.
Com o imperador Constantino, as portas do império Romano se abriram para a igreja e as portas da igreja se escancararam para o paganismo. Uma enxurrada de idolatria se derramou sobre o curso da história eclesiástica e, de lá pra cá, nós vemos as coisas mais exóticas e estranhas tomando conta da vivência no culto da igreja cristã.
Exótico é algo de fora que foi plantado no culto cristão. Por exemplo: Astarote, a deusa sírio-fenícia ou Ishtar entre os assírios, que acabou se convertendo em Easter, a páscoa, na cultura cristã de língua inglesa. Isto é típico do caldeamento das doutrinas.
Outro exemplo: como a primavera apresenta uma ideia do renascimento depois do inverno, que dá impressão de que tudo estava morto, alguns itens foram enxertados nocristianismo, para representar a ressurreição. Veja: o coelho, que vive na toca hibernado, agora sai dela e ganha status de personagem pascoal. Não é bizarro isto?
Do cordeiro de um ano ao Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, temlógica. Mas do Cordeiro Pascal ao coelhinho da páscoa, só tem confusão com essa fusão do paganismo como o cristianismo. Esta é uma exótica aberração da mescla de cultos.
O ovo é outro elemento que representa a ressurreição, a vida que surge da casca como se fosse da tumba; e, com o tempo, foi transformado em ovo de chocolate pelo hábil comércio, para adocicar a boca de ingênuos e gulosos, enganando criancinhas. É ridículo, mas é isto que tem sido comemorado como sendo a Páscoa cristã, em muita igrejas.
Nada pode ser mais absurdo do que ver coelho pondo ovos e ainda de chocolate. Mas é deste modo que representam a deusa da fertilidade Ishtar ou Ostera, a mulher que tem ovos nas mãos, enquanto cultiva o coelho fértil, símbolo sutil de sua sexualidade. A deusa pagão originou o termo Easter, em inglês e Ostern em alemão, ambos significando páscoa. E agora, qual das três Páscoas vamos -passar por cima - comemorar?
A 1ª é sombra; a 2ª é a realidade espiritual; a última é pura ficção.
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