25 de Janeiro de 2010 19:34:25
GIMA
ÁGUAS DE ARIQUEMES

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Estudos Bíblicos

ARREPENDIMENTO PARA ALÉM DA COMOÇÃO ÍNTIMA....

ARREPENDIMENTO PARA ALÉM DA COMOÇÃO ÍNTIMA....

09/07/2015

Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está cumprido........ Leia Mais

A BÍBLIA É A HISTÓRIA DO EVANGELHO 2

A BÍBLIA É A HISTÓRIA DO EVANGELHO 2

04/07/2015

E chamou o Senhor Deus a Adão e disse–lhe: Onde estás? Gênesis 3:9.... Leia Mais

O PODER DO EVANGELHO NA PRÁTICA

O PODER DO EVANGELHO NA PRÁTICA

16/05/2015

Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; Romanos 1:16..... Leia Mais

ARIQUEMES: Cantata de Natal Igreja Presbiteriana Filadélfia é um sucesso

ARIQUEMES: Cantata de Natal Igreja Presbiteriana Filadélfia é um sucesso

27/12/2014

Na noite de natal Ariquemes teve a oportunidade de prestigiar uma maravilhosa cantata, onde a historia do nascimento de Jesus foi encenada e com vozes.... Leia Mais

ESTAMOS JUNTOS NESSA, SOMOS DA MESMA ORQUESTRA!

ESTAMOS JUNTOS NESSA, SOMOS DA MESMA ORQUESTRA!

13/12/2014

Geralmente em nossos boletins citamos alguns textos bíblicos e a maior parte do espaço é destinada aos comentários e argumentações sobre os mesmos. Neste boletim, entretanto, deixamos os textos bíblicos escritos em maior proporção e os comentários e argumentações faremos verbalmente..... Leia Mais

A NATUREZA TERRENA E A TENTAÇÃO

A NATUREZA TERRENA E A TENTAÇÃO

11/10/2014

Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar. 1Co 10:13. Continuamos na nossa conversa com a jovem universitária que quer saber com mais exatidão como o pecado entrou na raça humana e a diferença entre o velho homem e a natureza terrena. Esta jovem ficou muito interessada com a abordagem que fizemos a respeito deste assunto e procurou–nos para levantar algumas questões. No estudo anterior caminhamos com alguns questionamentos apresentados, e hoje, vamos continuar com as suas indagações. Antes porém, preciso fazer uma rápida revisão de alguns tópicos para não ficarmos por fora do assunto. Deus não foi obrigado a criar o ser humano. Para ser uma pessoa é necessário que esse ente tenha inteligência, emoções e vontade. Alguém, com vontade, pode decidir não querer ser aquilo para quê foi criado. A rebeldia da criatura estava prevista na criação. Se houvesse outra forma de criar sem o risco da queda, Deus teria feito. O ser humano foi criado reto, mas por causa de sua vontade e de um tentador, resolveu rebelar–se. Adão foi criado com uma natureza terrena pura, bem como a sua vontade livre. Ele poderia crer na palavra de Deus e não crer. Os nossos primeiros pais foram os únicos que tiveram livre–arbítrio. Mas, por causa de uma inconformidade íntima em ser o que não eram, caíram naquilo que a Bíblia denomina – errar o alvo. Daí para a frente a natureza física entrou em decadência e a raça humana foi à lona, contaminando–se pela queda, tanto em sua condição de natureza terrena sujeita ao pecado e a morte, como também herdou um princípio espiritual rebelde chamado de velho homem, o escravo visceral do pecado. Somos uma raça caída e escrava do pecado. Cristo ao se encarnar no Jesus histórico veio sujeito a um mundo caído. Apesar de não ser portador do velho homem, uma vez que não foi gerado de espermatozóide, Ele tinha uma natureza terrena proveniente de matéria sujeita à queda. Jesus foi um homem 100% homem, exceto no pecado. Ele viveu aqui como homem dependendo 100% do Pai. Cristo Jesus era um homem integral sem o pecado de Adão, embora sofresse todas as tentações que qualquer pecador humano sofre. Ele não viveu aqui apoiado em sua natureza Divina, pois, havia se esvaziado de sua glória. Viveu assim, confiando no Pai até à cruz, quando as duas naturezas unidas cumpriram o papel da redenção. Na cruz, Jesus como o homem, sem pecado, expia os nossos pecados pelo seu sangue e Cristo, o Deus de misericórdia, assume o nosso velho homem e o crucifica junto com Ele no mesmo sacrifício. Ele, que não conhecia pecado, se fez pecado por nós. Cristo Jesus pagou o nosso débito como pecadores e crucificou o escravo do pecado que nos mantém dominados pelo pecado, mas não crucificou a nossa natureza terrena. E assim como Jesus tinha uma natureza terrena carente do Pai, nós também. Foi aqui que a jovem aluna disse: estou começado a entender. E nós paramos no estudo anterior, neste ponto. Mas ela ainda queria fazer algumas perguntas. – Você disse que a natureza terrena de Jesus era igual à nossa, com exceção do pecado. Como Ele não foi gerado do espermatozóide adâmico não era um pecador. Mas, sendo gerado num óvulo de um mundo caído, Ele poderia pecar? – Sim. Assim como Adão, Ele podia pecar e não pecar. Ainda que, do ponto de vista material, Adão estivesse mais habilitado para não pecar do que Jesus, pois, Adão foi feito de matéria incontaminada, porém, do ponto de vista espiritual, Jesus tinha uma origem paterna mais adequada que o fazia depender do Pai, mesmo num corpo sujeito à queda, podendo pecar e não pecar. – O que você está dizendo é que Jesus, por ter sido gerado por Deus foi mais habilitado para não pecar do que Adão para pecar? – Não. Adão foi feito de matéria sem pecado. Ele não foi gerado por Deus, isto é verdade. Mas ele tinha opção de comer o fruto da Árvore da Vida e tornar–se um filho de Deus, pela fé na Palavra. Jesus foi gerado por Deus através de óvulo caído e tinha a opção de crer ou não crer na Palavra de Deus. Um foi criado num mundo puro e o outro foi gerado numa matéria contaminada e ambos podiam escolher viver pela fé. – Quer dizer que a geração de Jesus num mundo caído não é mais vantajosa do que a criação de Adão num mundo sem pecado? – A criação divina, num mundo sem pecado, tem o mesmo peso da geração, num mundo caído. A questão básica foi: a criatura rebelou–se contra o Criador, mas o filho preferiu depender do Pai. Adão uma criatura perfeita não aceitou ser só a criatura, mas quis ser o Criador, enquanto, Jesus, o filho da carne humana caída, se deleitou em ser o filho de Deus, dependente 100% da suficiência de Seu Pai. – Não sei se estou captando tudo. Adão como criatura perfeita poderia pecar e não pecar. Ele poderia ter comido da Árvore da Vida e, neste caso, teria se tornado em filho de Deus por opção, pois teria recebido a vida eterna. Cristo, porém, filho de Deus, foi gerado filho do Homem em matéria caída, podendo pecar e não pecar. Quando Jesus decidiu depender 100% da suficiência do Pai, Ele venceu todo tipo de tentação em seu corpo, sujeito ao pecado, e, além disso, venceu a condenação do pecado quando decidiu, Ele mesmo, ir à cruz, levando consigo tanto os pecados dos pecadores como o velho homem do Seu povo? – Sim. Você está entendendo perfeitamente. Só um homem como nós, porém, sem a natureza adâmica, isto é, sem o velho homem poderia nos justificar por meio do seu sangue incontaminado, como, também, o Deus misericordioso, na mesma pessoa poderia crucificar o nosso velho homem juntamente com Ele. – O que você está querendo me dizer é que Cristo Jesus era, igualmente, o Deus de misericórdia e o homem sem pecado assumindo os pecados dos pecadores, bem como, crucificando o velho homem de cada ser humano? – Em parte. Cristo Jesus é ao mesmo tempo Deus de misericórdia e homem sem pecado a serviço da salvação em favor de Suas ovelhas. – Que história é esta? Em favor de Suas ovelhas! A salvação de Deus não é em favor de todos? Ele não quer salvar a todos? – Vamos por parte. Isto nos tira do nosso assunto, mas vamos tentar dar uma resposta. O que você acha? Deus pode fazer tudo o que Ele quiser? – Certamente. Se Ele for onipotente, tudo que Ele quiser, Ele pode fazer. – Então, por que nem todas as pessoas são salvas? É porque Ele não pode? – Não. Deus pode tudo. Agora você me embaraçou. Se Ele pode tudo e nem todos são salvos, isto não é porque nem todos o buscam e o querem? – Veja: como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.Romanos 3:10–12. Se for assim, quem é que busca a Deus? Será que não é Deus quem busca o ser humano? E, se for Deus quem busca, por que nem todos são salvos? Por que Ele não pode? – Ok! Eu sei que nós saímos do nosso assunto. Mas, a salvação de Deus não é para todos. A Bíblia não diz que Ele quer que todos sejam salvos? – Sim. A salvação de Deus é em benefício de todos os que crêem. Mas, nem todos crêem. Logo, os que crêem são as Suas ovelhas por quem Ele morreu. – Então, só os que crêem são as Suas ovelhas? Ele só morreu por elas? – Exatamente isso. Jesus disse: eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. João 10:11. Cristo Jesus se deu em benefício de Suas ovelhas. – Ok. Mas aqui Ele não está discriminando nenhum tipo de ovelha. – É verdade. Observe, entretanto, este outro texto em que Jesus está dando a resposta a um questionamento: mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. João 10:26. A Bíblia tem que ser vista no todo. O sacrifício de Cristo Jesus é suficiente para todos, mas só é eficiente ao que crê e a fé não é de todos. – Quer dizer: se alguém não crer é porque não é ovelha? – É isso aí. Veja como Jesus se expressa sobre isso: Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas.João 10:14–15. Ele não disse que daria Sua vida para que elas se tornassem Suas ovelhas, mas porque eram Suas ovelhas. Elas o conhecem a partir do Seu conhecimento delas. – Uhau! Então, o sacrifício de Cristo Jesus é só em favor das Suas ovelhas? – Perfeitamente. Ele disse ter ovelhas entre o povo Judeu e fora dele: Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi–las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor. Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. João 10:16–17. A salvação de Cristo atinge a todas as Suas ovelhas em todos os lugares em qualquer tempo. – Insistindo. Quer dizer que Cristo deu a Sua vida na cruz – por Suas ovelhas? – É assim que creio. Nós, os crentes, éramos outrora Suas ovelhas dispersas, mas, agora somos as Suas ovelhinhas alcançadas por Sua graça. Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, fostes convertidos ao Pastor e Bispo da vossa alma.1 Pedro 2:25. Toda a nossa salvação vem dEle, é feita por Ele e redunda para a glória dEle. Foi por isso que Ele levou os pecados de Suas ovelhas e crucificou o velho homem de cada uma delas para que elas dependessem só dEle. – Você quer voltar ao assunto, não é? Então, se o velho homem foi crucificado com Cristo, por que a nova criatura ainda está sujeita ao pecado? – Recorde que Jesus não era portador do velho homem, mas possuía uma natureza terrena sujeita à tentação e ao pecado, mas Ele nunca pecou porque viveu aqui em dependência total do Pai. Do mesmo modo Ele nos quer na dependência total da Trindade. Só uma pessoa com uma natureza fraca pode recorrer ao poder de Deus. – Você quer dizer que essa nossa natureza caída é a nossa escola diária de confiança em Cristo? Se eu fosse salva e completamente liberta dessa natureza caída estaria em perigo de me achar autossuficiente? – Com toda certeza. Aí de mim! sem as tentações, pois, nesse caso, eu estarei tentado a viver por conta própria. Gosto muito desse pensamento do arcebispo de Paris François Fenelon: “as tentações são limas que nos livram de grande parte da ferrugem da nossa autoconfiança.” É a minha natureza caída que me mantém completamente à mercê da suficiente graça. E acredito piamente que Jesus também viveu aqui na terra com essa mesma condição de dependência. Termino com Donald MacDonald: “nada conduz tanto à verdadeira humildade como a tentação. Ela nos ensina como somos fracos". E quando eu sou totalmente fraco, é aí que estou habilitado a depender do inteiramente do poder de Deus. Amém..... Leia Mais

A IGREJA É O CORPO DE CRISTO, NÃO A CABEÇA DO MUNDO

A IGREJA É O CORPO DE CRISTO, NÃO A CABEÇA DO MUNDO

04/10/2014

Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este (Jeremias 7:4). Quando surge o desejo de pensar a igreja, talvez um dos caminhos adequados para começarmos nossa reflexão deva ser a consciência do significado comum do termo “igreja” nos tempos de Jesus. Igreja ou eklésia no grego era a palavra usada para significar um ajuntamento de pessoas com os mais variados propósitos. Assim sendo, uma reunião de pessoas em torno de qualquer assunto poderia receber a nomenclatura de igreja. Deste modo, este termo em si, não carregava o peso do valor e nem o significado que ele passou a ter depois do advento de Cristo, em sua, em direta relação com o Mesmo. Hoje, como fica claro para todos nós, o termo ganhou outro significado, principalmente no ocidente. Seu uso pede exclusividade, e seu significado só se aplica em tese à reunião daqueles que se unem em torno de Jesus Cristo e Sua palavra. Outra questão que podemos levar em consideração para a reflexão está no fato de que, a mudança de seu significado se dá por sua relação direta com Jesus Cristo. Sua autoridade e sentido dependem exclusivamente desta relação, e isto pode ser tanto fonte de poder e autenticidade quanto uma desgraça e um atestado de óbito – como no caso da igreja de Sardes. E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. Apocalipse 3:1. A exortação feita por Jesus à igreja de Sardes demonstra que, ‘Aquele que É’, está atento à relação das obras de Sua igreja com Ele mesmo. Ou seja, Sua atenção está dedicada para ver se as obras da igreja em Sardes estão em direta relação com as obras de Cristo, ou passou a ser simplesmente obra humana. E no caso de Sardes, no que se refere às suas obras, o que podemos perceber pelo texto é que elas se encontram em discordância. A discordância fica evidente nas palavras de Jesus porquanto, ainda que do ponto de vista das percepções humanas – que se contentam com as aparências – a fama e a identidade desta igreja apontassem para a sua vivacidade, do ponto de vista do Senhor da vida – d’Aquele que é capaz de sondar corações e ver através da máscara da face – o que os membros da igreja de Sardes chamavam de vida, o próprio Cristo chama de morte; por esta razão o atestado de óbito está lavrado. O importante é percebermos que, mesmo sendo denominada aqui, pelo próprio Cristo, como igreja, ela não está se expressando mais como Igreja de Cristo. E isto fica evidente pelo simples fato de que suas obras são falsificações para suscitar nos outros a aparência mentirosa de vida, enquanto esconde sua realidade de morte. Portanto, fica evidente que a mentira e a morte não podem representar Aquele que é a Verdade e a Vida. Antes, recebe de Cristo sua exortação, um chamado à vigilância e à integridade que, neste caso, é também a expressão da Graça de Deus dando espaço para o retorno à sensatez.Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. Apocalipse 3:2. A meu ver, mais uma vez Deus usa os remanescentes. Quando Ele diz: “confirma o restante, que estava para morrer”, está se referindo àqueles que Ele destaca no verso quatro. Mas também tens em Sardes algumas poucas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso. Apocalipse 3:4. Ele está dizendo ao pastor da igreja, ao anjo, para confirmá–los, não no caminho de morte em que muitos já estavam, mas no caminho da fé, como em (Atos 14:22). Jesus sabe que a única esperança de uma igreja morta espiritualmente, é a Igreja dentro da igreja. São aquelas poucas pessoas que não se contaminaram com o humanismo das formas e das aparências, no qual o homem, com sua capacidade e conhecimento, aos poucos se torna seu próprio redentor, ao mesmo tempo em que se transforma em alguém que pretensamente mereça ser admirado ou cultuado. Pelo contrário, estes ‘alguns poucos’ permaneceram fiéis à fé simples do Evangelho. Eles poderão ser instrumentos de arrependimento e vida para uma igreja nesta condição. Alguém poderia sugerir a seguinte questão! Como pode uma igreja que deixou de representar Jesus Cristo, ou de se parecer com Cristo, gozar ainda desta autoridade e relação, como se o representasse? Digo isto com temor, porém não podemos negar a sensação que muitas vezes temos ao nos depararmos com igrejas denominadas cristãs, onde a pergunta que surge é: onde está Jesus, no meio de toda esta confusão? Aliás, a impressão que temos é que, se o próprio Jesus aparecesse em um dos seus cultos seria barrado. E se pregasse em um de seus púlpitos seria considerado um herege, um louco ou até mesmo um endemoninhado, por atrapalhar o comércio com a Palavra de Deus. O problema me parece estar no desconhecimento do Jesus bíblico e na representatividade histórica dada à igreja por Jesus de Si mesmo. Sabemos que, depois do pentecostes em Atos dois, e com as inúmeras conversões que se seguiram, a partir deste acontecimento inigualável na história humana, surgiu aquilo que chamamos Igreja de Cristo, e que por sua vez era formada por discípulos de Jesus, aos quais é atribuída uma unidade de identidade com Ele. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte. Mateus 5:14. Como fica claro no texto de Mateus logo acima, Jesus referiu–se a Seus discípulos ou à igreja, nas mesmas categorias que as Escrituras usavam para se referir ao próprio Jesus e, mais especificamente, nas palavras do próprio Cristo: De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida. João 8:12. O que faz da igreja algo tão especial e impactante é justamente o fato de que Jesus se identifica com ela a tal ponto que dá a ela o mesmo significado que Ele tem para o mundo, ou seja, a condição de ser a luz do mundo. Além disto, a igreja se torna o meio pelo qual Jesus se expressa e opera neste mundo, e esta é a razão da igreja ser chamada nas Escrituras de: o Corpo de Cristo. Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo. 1Coríntios 12:27. É interessante notarmos que a primeira vez que os discípulos foram distinguidos pela comunidade a sua volta como sendo cristãos foi em Antioquia, como nos relata Atos onze, e algo é muito importante ressaltar: trata–se da referência ao contexto em que isto aconteceu, um contexto de grande perseguição à igreja. Então, os que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão se espalharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus. Atos 11:19. Antes de nos atermos ao contexto referido acima, gostaria de deixar claro o seguinte: Não podemos confundir Igreja de Jesus Cristo que é seu corpo, com igreja. A Igreja de Cristo precisa necessariamente ser identificada com Ele, ou seja, o corpo tem que estar de acordo com a cabeça. O Cabeça da Igreja é Cristo e, portanto, a identidade da Igreja de Cristo reside justamente nesta harmonia com o Cristo da Igreja, caso contrário, poderá até ser igreja no sentido primário desta palavra (Um ajuntamento), mas não poderá ser Igreja de Cristo. Para deixar mais claro o que quero dizer, pensaremos na seguinte ilustração. Um cordeiro foi degolado. Em um segundo momento, tomamos a sua cabeça e a religamos a um corpo com o propósito de restaurar–lhe a vida. Para isto, seria imprescindível que o corpo, necessariamente, correspondesse à cabeça. Este corpo, só poderia ser considerado corpo do cordeiro, se correspondesse à cabeça do próprio cordeiro. Se não fosse assim, poderia até ser um corpo, mas não corpo do cordeiro. Isto significa dizer que, não importa o quão grande e influente seja uma instituição religiosa cristã, capaz de decidir eleições, por exemplo. Não importa quão rica e pujante ela seja, capaz até de suscitar a ilusão da vida nos seus espectadores. Se ela não carregar o sinais dos cravos, se ela não estiver em harmonia com o Cabeça que é Cristo, não poderá ser Igreja cristã. Se ela não trouxer em si o atestado de loucura dado pelo mundo dos sãos, que não podem compreender o Deus crucificado e nem ver o Santo Espírito, então, não poderá ser luz do mundo. Além disto, se não representar um escândalo por sua unidade com o Cristo que causou escândalo para a religião dos bons deste mundo, ela estará usurpando o nome de cristã. A questão volta ao contexto do capitulo onze de Atos que nos referimos acima, quando a Igreja pela primeira vez é reconhecida pela comunidade à sua volta como sendo cristã. O contexto é de perseguição em virtude da fala de rompimento de Estevão, como podemos perceber no verso 19. E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estevão caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus. A perseguição é o grande termômetro, pois é a marca do ministério de Cristo e não tem como ser diferente na igreja.Lembrai–vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós. João 15:20. Enquanto buscarmos plausibilidade humana, aceitação do mundo e sua paz, precisaremos de uma versão light do Evangelho. De uma versão que não apresente a radicalidade da Cruz e do amor de Deus expresso nela. De um Evangelho que jamais anuncie a morte do pecador e o fim do velho homem, antes busque um diálogo amigável, ainda que usando os mesmos termos. Porém, se agirmos assim, chamaremos o mal de bem e abraçaremos a morte como vida. Poderemos até viver em paz em Jerusalém, frequentando o templo dos honrados, sem jamais sermos perseguidos. No entanto, jamais falaremos por Jesus como se fosse uma única palavra. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. João 15:20b. Poderemos até ser a cabeça do mundo dirigindo seus passos na moralidade oca, como cegos guiando cegos, mas jamais poderemos ser corpo de Cristo, sal da terra e luz do mundo. Nem mesmo poderemos receber o nome de cristãos sem que isto represente usurpação, pois o mundo já não verá Cristo em nós. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e confirme os que estão para morrer.. Por Alexandre O. Chaves..... Leia Mais

4 Mentiras Que Nos Distanciam de Jesus

4 Mentiras Que Nos Distanciam de Jesus

12/04/2014

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. (Mateus 11.28) Apesar de Jesus chamar pecadores (como você) para se achegarem a ele em busca de purificação, alívio e renovo, eu percebo que muitos de nós muitas vezes somos lentos ao buscá–lo justamente por conta das coisas que nos deveriam apressar a procurá–lo. Há muitas mentiras que somos tentados a acreditar que podem afetar nossa comunhão com Cristo. Aqui estão quatro às quais você deve estar atento: Esse pecado não é sério o suficiente para levá–lo a Jesus Alguns de você consideram seus pecados, pelo menos alguns deles, como muito pequenos para levá–los até Jesus. Ninguém se machucou, sua fé continua intacta, então por que incomodar Jesus com isso? O problema é que a pequeneza atribuída ao seus pecados criou uma desculpa para que você fique longe do Salvador, ao invés de te lembrar que você precisar se manter sempre perto dEle. Seus pecados, não importa o quão hediondos, sempre demandam que você retorne – correndo – para o Senhor. Jesus morreu por conta desses pecados, pois só eles já são o suficiente para te condenar para sempre. Aqueles olhares de cobiça, palavras breves, mas grosseiras, uma atitude de indiferença perante outras pessoas, podem parecer pequenos, mas não só são dignos de condenação como são perigosos e tem o potencial de endurecer seu coração. Não tente diminuí–los, pensando que são insignificantes, mas enxergue–os como realmente são – uma ofensa a Deus e um perigo para sua alma ? e corra para Jesus em busca de graça. Esse pecado é tão mau que eu não posso nem olhar para Jesus Alguns de vocês sentem a severidade de suas transgressões tão agudamente que caíram em um tipo de paralisia espiritual. Alguns se sentem tão culpados por seus pecados que se sentem como se não pudessem sequer olhar para Jesus. Mas a nossa vergonha, que é bastante real, não deveria acabar conosco. Nossa culpa deveria nos voltar para o Único que pode lidar com ela; o Único que já lidou com ela. É uma mentira que nós acreditamos rapidamente, “é grande demais”. As implicações blasfemas são que Jesus seria pequeno, duro e rancoroso demais para lidar com as nossas transgressões. Mas quanto mais profundo o pecado, maior é a necessidade. E a oferta de Jesus continua sendo a de graça livre e sem fim para todos os que vierem a ele! Não me sinto mal o suficiente por meu pecado Eu mesmo costumava crer nessa. Alguns de nós sentimos nossos pecados, mas não nos sentimos suficientemente culpados. Nós sabemos que nos falta o verdadeiro arrependimento piedoso por conta de nossa transgressão, portanto concluímos que qualquer “retorno” a Jesus nesse ponto seria hipocrisia. Eu não me sinto culpado o suficiente, então por que Jesus me aceitaria? Há pelo menos dois problemas aqui. Um é que aqueles que estão em Cristo já foram recebidos por ele. Não há nada bloqueando nosso acesso a Jesus! O segundo problema tem a ver com a fonte de nossa convicção e de nossa culpa. Por que você pensaria que você pode reunir remorso o suficiente pelos seus pecados sem se aproximar daquele que carregou sua culpa na cruz? Você realmente acredita que você pode enxergar e sentir a gravidade do seu pecado à parte de se achegar a quem sentiu o peso das trevas do seu pecado em seu lugar? Não, você só é capaz de encontrar arrependimento profundo e apropriado para os seus pecados quando você os vê à luz do Salvador! Eu não me purifiquei o suficiente ainda Outra mentira que eu vejo muitos cristãos acreditarem é que nós precisamos nos limpara para nos encontrarmos com Jesus. Muitas vezes funciona assim: nós “estragamos tudo” de novo, caindo em qualquer pecado que parecemos lutar com tão poucas forças; a culpa bate forte, mas ao invés de nos voltarmos para Jesus, pensamos “antes que eu possa buscá–Lo, eu preciso primeiro me limpar. Só mais um dia de oração consistente, longe daquele pecado, e eu estarei pronto”. Mas isso é um tipo de justiça por obras. Isso é religiosidade baseada no quão limpos nós conseguimos nos fazer. Isso baseia nossa confiança perante Deus na nossa própria reforma pessoal, ao invés de na perfeita redenção de Jesus. Essa é uma mentira perigosa que só te levará para mais longe de Jesus. Você pensa que está se achegando a Ele quando está finalmente pronto, mas na verdade você está se distanciando dEle ao confiar em seu próprio desempenho. A verdade é essa: Jesus disse “o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (João 6.37). Não se demore em buscar Jesus. Não permita que qualquer sussurro do seu coração ou do diabo o leve a “enrolar”. Sua lentidão em vir a Jesus diariamente, em toda as horas, mesmo em face ao pecado, somente resultará em falta de comunhão com Ele. Ele está pronto para você agora. Corra! Autor: Joe Thorn.... Leia Mais

A  IDOLATRIA NO CORAÇÃO

A IDOLATRIA NO CORAÇÃO

13/02/2014

A IDOLATRIA NO CORAÇÃO Por: Eric Gomes do Carmo 30/06/2013 Filho do homem, estes homens levantaram os seus ídolos dentro do seu coração, tropeço para a iniquidade que sempre têm eles diante de si; acaso, permitirei que eles me interroguem? Ezequiel 14:3 A idolatria é um dos assuntos mais frequentes no trato de Deus com Israel. Embora a noção de idolatria esteja associada ao culto e a criação de imagens, as Escrituras descrevem a idolatria como um problema do coração do homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. (Mateus 15.19). Ver tambémGl 5.20,21; Ap 22.15. O Ser humano é por essência um adorador. A história mostra que os povos da Antiguidade possuíam objetos que representavam suas divindades para as quais direcionava sua devoção. O deus maior nessas culturas idólatras era o sol. Para os Babilônicos e Assírios, o deus sol era chamado Shamash. Semíramis era mulher de Nimrod, fundador e rei da Babilônia e mãe de Tamuz de quem dizia que seria o Messias, o Filho da promessa. Semíramis (ou Astarote), deusa da fertilidade e da guerra, era adorada por vários povos do mundo bíblico, em culto lascivo (Jz 10.6; 1Rs 11.5). No tempo de Jeremias muitas mulheres de Judá a adoravam, com o nome de Rainha dos Céus (Jr 44.17–19). A idolatria está fundamentada na exaltação do homem. Qualquer coisa que colocarmos nossa afeição demasiada e obediência, acima de JAVÉ configura idolatria. Os gregos adoravam a deuses concebidos segundo o caráter humano, tendo um para cada necessidade, como Zeus, Possêidon, Hera e muitos outros. O mesmo acontecia com os etruscos que tiveram grande influência sobre os Romanos (tomaram Roma quando ainda era um aglomerado de aldeias). Eles praticavam augúrios, fazendo seus vaticínios no monte sagrado chamado Vaticano através das vísceras de animais e outras ciências ocultas. A idolatria é a rejeição do verdadeiro Deus (Javé – Eu Sou; Adonai – Senhor) em favor dos falsos deuses. As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria. Muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. O termo idolatria no Antigo Testamento significa: ‘aven – ofegar, portanto, esforçar–se, geralmente em vão. Zanah – praticar fornicação, ser ou agir como uma meretriz, cometer adultério, ser um prostituto ou prostituta cultual, ser infiel (a Deus) e shav – vacuidade, vaidade, falsidade, nulidade, mentira. O primeiro mandamento que Deus deu ao povo de Israel é: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra... Êxodo 20. 1–6 Deus sabia que o povo de Israel estaria exposto a muitas influências pagãs e que precisava ter os olhos fitos no caráter de Deus. Jesus disse: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração (vontade e caráter), de toda a tua alma (ser moral) e de todo o teu entendimento (intelectual, afetivo e volitivas). Mateus 22.37. Ele estava se referindo a Deuteronômio 6.5 quando Moisés repetiu para Israel os mandamentos e exortações de Deus. No entanto, no estabelecimento de Israel na Terra Prometida, volta e meia o povo se desviava de Deus, recebia as consequências da desobediência, se arrependia e Deus voltava a abençoar. Vejamos este texto: Edificaram os altos de Baal, que estão no vale do filho de Hinom, para queimarem a seus filhos e a suas filhas a Moloque, o que nunca lhes ordenei, nem me passou pela mente fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá. Jeremias 32:35 Vai e dize a Jeroboão: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Porquanto te levantei do meio do povo, e te fiz príncipe sobre o meu povo de Israel, e tirei o reino da casa de Davi, e to entreguei, e tu não foste como Davi, meu servo, que guardou os meus mandamentos e andou após mim de todo o seu coração, para fazer somente o que parecia reto aos meus olhos; antes, fizeste o mal, pior do que todos os que foram antes de ti, e fizeste outros deuses e imagens de fundição, para provocar–me à ira, e me viraste as costas. 1 Reis 14. 7–9 Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar..., fez o que era reto perante o SENHOR, andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda..., no duodécimo ano, começou a purificar a Judá e a Jerusalém dos altos, dos postes–ídolos e das imagens de escultura e de fundição. 2 Crônicas 34.1–3. Ver também 2 Rs 23. 23–25 Ele(rei Azarias ou Uzias) fez o que era reto perante o SENHOR, segundo tudo o que fizera Amazias, seu pai. Tão somente os altos não se tiraram; o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos. O SENHOR feriu ao rei, e este ficou leproso até ao dia da sua morte e habitava numa casa separada. 2 Reis 15:3. Veja também 2 Cr 26:18,19,21 A questão é mais séria do que imaginamos. Os ídolos, nas Escrituras referem–se à abominação, ao desvio de Deus. Entretanto, esse desvio de Deus não está ligado somente à adoração visível diante de imagens de escultura, mas se aplica à adoração idólatra que ocorre dentro do coração humano. O profeta Ezequiel faz uso do termo diferentemente do uso mais comum, quando aplica à adoração que ocorre dentro do coração humano. Ele não está fazendo referência a imagens, postes–ídolos ou coisas semelhantes, mas a tudo que o coração do homem venha a adorar dentro de si. O contexto indica que “ídolo do coração” é tudo aquilo que ocupa o lugar de Deus na vida de alguém. Jesus disse em Mateus 15:919 que é do coração que procedem os maus designos. Idolatria é quando o homem presta honra e veneração a uma criatura em lugar de Deus, quer se trate de deuses ou demônios (satanismo), do poder, raça, prazer, antepassados, do Estado, do dinheiro, de bens materiais, desportos e artistas. A idolatria começa no coração. A cultura do entretenimento há muito vem movimentando os gostos, os interesses e as motivações. O humanismo colocou o homem como gerente de sua vida e a sua própria vontade como seu cliente preferencial. É a idolatria do EU que está no próprio coração. É a glória de Cristo que está em jogo quando o Cordeiro está sutilmente fora do centro de nossas vidas. Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou–se para comer e beber e levantou–se para divertir–se... Portanto, meus amados, fugi da idolatria. 1 Co 10.6,7 e 14 Idolatria é um pecado que tem suas raízes na mente, em nossos pensamentos, crenças, julgamentos e imaginação. Tiago identifica o problema central do cristão como sendo os desejos cobiçosos de dentro do coração. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Tiago 1.14,15 Quando projeto a minha própria vontade em alguém ou alguma coisa, crio um deus e o coloco no trono da adoração. É um deus manipulável segundo a minha vontade e cobiça. No entanto, na realidade o que está assentado no trono da minha vida sou eu mesmo. A cobiça é maneira sutil de Satanás levar as pessoas à idolatria. Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Colossenses 3.5,6. Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade de ídolos (demônios) para conseguirem aquilo que desejam. Por isso Jesus disse: “Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mt 6.24), e Paulo advertiu: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21). Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai–vos do meio deles, separai–vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo–Poderoso. 2 Coríntios 6. 16. Ver também Provérbios 23:4–6 A questão mais profunda da motivação é: quem é o senhor destes padrões de pensamento e sentimento? Quem além de Deus é meu deus? O que tem nutrido minha vida de significado? Se minha resposta for qualquer outra coisa que não seja Deus, então tal coisa funciona como meu ídolo! Só há um caminho para escaparmos da idolatria. O Senhor Jesus Cristo morreu e ressuscitou para ser o nosso tudo. A Sua morte é nossa morte e a Sua ressurreição é a nossa ressurreição! Diante das investidas malignas com o intuito de que Cristo não seja adorado, em nossa mente precisamos “dar nomes” aos pecados confessá–los ao nosso Senhor Jesus Cristo. Isto significa levar o morrer de Cristo para que a vida Dele se manifeste em nós em nossa maneira de pensar e encarar este mundo. É a Cruz de Cristo na qual morri para o mundo o pecado e para mim mesmo que precisa fazer a diferença, me tornando um filho de Deus que adora somente a vontade do seu Senhor. A quem, pois, me comparareis para que eu lhe seja igual? —diz o Santo. Isaías 40:18–31 Eu sou o SENHOR; este é o meu nome! Não darei a outro a minha glória nem as imagens o meu louvor. Isaías 42:8. Filhinhos, guardai–vos dos ídolos. 1 João 5:21 .... Leia Mais

QUANDO A GRAÇA É INSUFICIENTE

QUANDO A GRAÇA É INSUFICIENTE

07/02/2014

QUANDO A GRAÇA É INSUFICIENTE... Por: Glenio Fonseca Paranaguá 09/02/2014 Mas, engordando–se o meu amado, deu coices; engordou–se, engrossou–se, ficou nédio e abandonou a Deus, que o fez, desprezou a Rocha da sua salvação. Deuteronômio 32:15. "O meu amado" é uma tradução do termo hebraica Jesurun, que significa, "correto", no sentido de caráter ideal. E, nesse contexto, fala do povo de Israel, povo bem amado de Elohim. O termo é usado em outras oportunidades com a mesma acepção. Deus ama os seus amados de modo incondicional. Deus é amor e a real expressão do amor é amar. Se a essência da luz for iluminar, a do amor será amar sem um motivo que não seja o próprio ato de amor. Deus não nos ama a fim de ser Ele amado por nós, mas, porque é amor, nos ama sem qualquer razão que não seja o Seu amor. Isto que vemos aí é mais do que a manifestação da graça comum. Como dizia Robert Louis Stevenson: “Nada existe, a não ser a graça de Deus. Andamos sobre ela; nós a respiramos; vivemos e morremos por ela; ela forma os eixos e os encaixes do universo.” Mesmo sem saber nada, a graça governa as nossas vidas em tudo. Embora, a graça comum suporte até mesmo a vida do pecador em seus pecados, a vida dos eleitos, pela graça, não tem outro motivo, senão viver totalmente na dependência da graça plena. Porém, aqui ficamos perplexos com a rebeldia dos amados. Como pode o amado do Amor incondicional dar coices? O que deu nesse amado para escoicear a Quem o ama sem esperar nada em troca? É espantoso! A escolha de Israel foi por puro amor de Deus. O que estava por traz da vocação desse povo era o afeto de amor eterno. Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava. Deuteronômio 7:7–8a. Sabe–se que o amor de Deus não é uma paixão que surge num encontro na história. Não é algo que acontece por correspondência, uma vez que Sua afeição vem bem antes da criação. De longe se me deixou ver o SENHOR, dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí. Jeremias 31:3. Deus não escolhe os Seus amados porque pretenda ganhar alguma coisa com isso, mas simplesmente porque já os amava na eternidade. Amor que requer troca é comércio ou jogo de favores. Deus não negocia Seus afetos conosco. Thomas Brooks dizia com precisão: “A única base do amor de Deus é seu próprio amor.” Ele não nos ama para que O amemos, ainda que isto seja o normal, porque nós acabamos amando a Deus movidos pelo Seu amor incondicional por nós. É Seu amor absoluto e irrestrito que nos convence, constrangendo–nos a amá–lo livremente. Entretanto, é muito estranho o comportamento de Jesurun, dando coices. Esse amado encontra–se em estado de rebeldia. E qual é a razão? A gordura. Um cavalo magro e fraco não tem forças para dar patadas. Se um animal estiver extenuado, jamais reagirá com agressividade. A astenia o deixa sem forças para se debater e atacar. O crente carente, também, com frequência, não é indelicado. É a soberba quem patrocina essa atitude rude de pontapés. "Uma boa opinião acerca de si mesmo é a ruína de qualquer virtude", pontuava Edward Marbury. Quando tornamo–nos fortes, então, tornamo–nos recalcitrantes. Um pouco de auto–estima costuma dispensar a estima do alto. Quando nos percebemos robustos entramos em perigo espiritual. Nada é mais perigoso para a vida de fé do que a autoconfiança. O Senhor disse a Israel sobre as questões ligadas à prosperidade e ao sucesso, logo que essa boa terra fosse possuída: guarda–te, para que não esqueças o SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. Deuteronômio 6:12. É fácil deixar o Senhor quando nos vemos senhores. O risco de uma salvação pela graça, que não seja plena, é promover uma santificação pelos méritos. Israel, depois que entrou na terra que mana leite e mel, tornou–se nédio e ficou forte, desprezando, em seguida, à Rocha da sua salvação. As pessoas que se acham sabidas costumam rebelar–se contra a graça plena. O apóstolo já dizia: o conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica. Aqueles que supõem conhecer alguma coisa, na verdade, são ignorantes. 1Coríntios 8:1b–2. Durante mais de 40 anos de ministério nessa igreja tenho assistido, em várias ocasiões, a este espetáculo bizarro. Vi muita gente declarando–se salva pela graça tomar o caminho de uma santificação a muque. É a síndrome obesa de Israel, que ficou forte, musculoso e deu coices na plenitude da graça. Vê–se que a graça é insuficiente. A presunção é a enfermidade da alma mais difícil de ser curada. Como o morto pode ressuscitar? É claro que não pode. Mas, depois de ter recebido a vida, ele é capaz de se desenvolver. Porém, quem vai evoluir na vida cristã? Esta é a pergunta que não pode ficar sem resposta. O que é vida cristã? Sou eu ou é Cristo vivendo em mim? Muitos creem no monergismo da regeneração. Creem que só Deus pode dar vida ao morto em delitos e pecados. O que eles não creem, de fato, é que a vida dos salvos é a vida de Cristo. O cristianismo não se propõe em aperfeiçoar Adão ou reformar a carne. A obra de Cristo na cruz tem como alvo crucificar o velho homem e os seus feitos e, pela graça, substituir a vida adâmica pela vida da ressurreição. Ouvi alguém argumentando que o novo nascimento era algo elementar. Não tenho dúvida, concordei. É o princípio. Mas aí, disse: precisamos evoluir. Quem vai evoluir e como? Eis a questão. É verdade que a vida cristã é: não mais eu, mas Cristo? E se for, como vamos resolver o problema da santificação? Por graça ou por mérito? Lógico que é pela graça, mas... Lógico que o mas esvazia a graça. Não me apareça com graça complementada. Embora seja bom lembrar: a graça humilha o ser humano, sem torná–lo inoperante; por outro lado, o exalta, sem fazê–lo presunçoso de nada, uma vez que, nada que não seja gratuito será seguro para os pecadores. Deus não negocia conosco, nem troca suas bênçãos por causa da nossa obediência. Na verdade, a obediência é uma consequência da graça de Deus, do começo ao fim. Vejamos como o apóstolo Paulo abordou o assunto da obediência. Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas na minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele. Filipenses 2:12–13. NVI. Fica claro aqui que a obediência é o resultado da obra de Deus na vida de Seus filhos. Não confundam o rigor acético ou o dever estóico com a obediência movida pelo amor de um filho que foi tratado, no íntimo, por este amor irrestrito do seu Pai. Por que Jesurun vivia dando coices? Primeiro, por causa da mentalidade servil. O servo obedece por mero dever ou por medo. Neste caso obedece de má vontade e reclamando. O dever pesa e o medo assusta e o cara fica com cara de desgosto. No reino de Deus não há obediência extraída no braço a fórceps. Além do que a igreja não é Quartel General. A obediência de filho é por amor, com óleo de alegria lubrificando as engrenagens das motivações, sem medo ou obrigação. Os filhos de Deus não obedecem por pressão, nem para impressionar quem quer que seja. Jesurun dava coices, também, por interesses. A turma do sindicato da "fé" tem muitos direitos e briga com garra por seus prêmios. Esses sujeitos fortes ambicionam pódios e buscam os galardões a qualquer custo, sem perceber que no reino da graça tudo é patrocinado, financiado e garantido totalmente pela graça, de Alfa a Omega. Não creio que os galardões sejam fruto do desempenho de algum morto em Cristo, mas a perfeita dependência daqueles que esperam totalmente na suficiência da graça plena, em suas vidas. Não vejo razão para premiar um defunto, mas vejo sentido no triunfo da fé que foi dada, manifestada e sustentada pela soberania de Cristo em nós. Jesurun escoiceava porque sentia–se forte. Nós também nos rebelamos em face da pretensa autonomia. Deus não necessita de ninguém, mas todos necessitam de Deus, quer admitam ou não. Se, pela graça, somos movidos a ver Cristo vivendo em nós, temos que ser esvaziados até à fraqueza total, a fim de dependermos da plena graça. Parece estranho e é curioso; quando o povo de Deus se sente forte, pode tornar–se pior do que os malignos:Engordam, tornam–se nédios e ultrapassam até os feitos dos malignos; não defendem a causa, a causa dos órfãos, para que prospere; nem julgam o direito dos necessitados. Jeremias 5:28. Esta palavra profética, com certeza, deve ser analisada dentro do nosso contexto. Depois de 40 anos como pastor, nesta igreja, quero expressar, aqui e agora, a minha carência profunda de quebrantamento, para mim e para a igreja como um todo. E quero manifestar a esta comunidade amada que encontra–se gorda com a mensagem do Evangelho, que a graça não lhe tem sido suficiente, pois há uma parcela significativa que vive "danada", sempre dando coices e descontente. Para tanto, quero, em nome do Senhor Jesus Cristo, deixar como minhas últimas palavras, neste estudo, as palavras do profeta que diz, se não houver verdadeiro arrependimento ou mudança de mentalidade: Prata de refugo lhes chamarão, porque o SENHOR os refugou. Jeremias 6:30. O povo de Deus no passado foi refugado por causa de sua soberba. Bem como nós hoje, corremos o mesmo risco de sermos descartados pelas mesmas razões. E que o Senhor tenha misericórdia de todos nós. Amém .... Leia Mais

Maravilhosa Graça

Maravilhosa Graça

31/01/2014

.. / home / estudos MARAVILHOSA GRAÇA Por: Maurício Torres 25/08/2013 E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Gênesis 3:9–10 De Gênesis a Apocalipse, a graça de Deus é o principal assunto. Em cada relato, crônica, fato histórico, salmo, poesia, profecia, carta, igreja ou pessoa, observa–se a manifestação da graça de Deus para resolver o problema do pecado. A frase que resume toda a Bíblia está em seu último versículo: A graça do Senhor Jesus seja com todos. Apocalipse 22:21. A história da humanidade é uma história de fugas e medos. Adão e Eva desfrutavam da mais perfeita comunhão com o Pai, antes da queda. Até então, o pecado não fazia parte de suas vidas. Todavia, mesmo assim, preferiram não ouvir a Palavra de Deus, escolhendo satisfazer o próprio desejo, o qual o diabo instigou naquela malsinada e sagaz conversa. Quando a mulher viu que o fruto da árvore era bom para comer e agradável aos olhos, e também desejável para ganhar sabedoria, ela comeu e deu a seu marido, e ele também comeu e o pecado entrou no coração do homem. Rejeitaram, pois, a ordem, o desejo e a vontade de Deus. O homem, após esse ato de rebeldia no jardim do Éden, achou que poderia ocultar–se de Deus. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam–se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim. Gênesis 3:7–8. Sua primeira atitude, diante da queda, foi a de mascarar o pecado, fazendo algo na tentativa vã de apresentar–se melhor diante de Deus. Mas o Senhor, que é misericordioso, sempre vem ao encontro daquele que está perdido no mais profundo e vil pecado para derramar sua maravilhosa graça. Paulo é claro quando diz: Onde abundou o pecado, superabundou a graça. Romanos 5:20b. Na verdade, quanto mais revelação eu tiver acerca do meu pecado, maior será a rendição a essa graça indescritível. O pecado entrou no mundo e contaminou a mente, a vontade e as emoções do ser humano. Deus interveio para fazer o que o homem não podia, ou seja, expiar seus próprios pecados. Essa intervenção divina é definida como graça. Charis é a palavra grega para graça e significa disposição favorável, especialmente quanto ao amor exercido para com os inferiores, os dependentes ou os indignos. Graça é Deus dando e fazendo tudo a quem nada merece e nem tem condição de merecer. A graça revela a poderosa ação de Deus impulsionada por Seu sempiterno e incondicional amor. Vemos, após a queda, a maior manifestação da graça de Deus: Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu. Gênesis 2:21. A Palavra de Deus é clara ao dizer: Sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados. Hebreus 9:22b. Por isso, Deus vestiu o homem com o primeiro derramamento de sangue, de forma simbólica, apontando para o Cordeiro que haveria de vir. Um cordeiro inocente é sacrificado para cobrir o pecado de nossos pais. Graça é a palavra mais linda do Novo Testamento. É uma palavra que só o Evangelho possui. Já a religião, por sua vez, desconhece essa palavra, mas conhece bem algumas outras: esforço, faça ou não faça, pode ou não pode. A salvação se origina exclusivamente na graça de Deus baseada no sacrifício de Jesus Cristo na cruz do Calvário.Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Efésios 2:8–9. Deus realizou em Cristo um sacrifício substitutivo e ao mesmo tempo inclusivo. Havia a necessidade da morte de um substituto. João Batista foi enfático ao dizer: No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! João 1:29. O reformador Lutero afirmou em oração: “Senhor Jesus, Tu és a minha justiça, eu sou o Teu pecado. Tomaste sobre Ti o que era meu; e ainda colocaste sobre mim o que era Teu. Tu Te tornaste o que não eras, para que eu me tornasse o que não sou.” Isso é graça. Dom imerecido. Tão complexo, tão incompreensivo à mente humana e, ao mesmo tempo, tão simples. A graça nos diz: Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. 2 Coríntios 5:21. Encontramos na morte de Cristo nossa redenção e libertação da lei do pecado e da morte. Jesus afirmou: E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo. João 12:32. Esse amor é constrangedor: Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. 2 Coríntios 5:14. Para aquele que se rende diante deste amor, Deus dá maior graça. Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Tiago 4:6. Quem são os humildes? Aqueles que não questionam e muito menos exigem algo de Deus. Pelo contrário, com a boca no pó, clamam por sua graça e misericórdia. São aqueles que, como o publicano, não ousam levantar seus olhos altivos para Deus, mas rogam: “Tem misericórdia de mim, pecador!” Esses, sem sombra de dúvidas, alcançaram a graça e a misericórdia do Pai. Em contrapartida, os soberbos, aqueles que se elevam, que se colocam acima dos outros, que valorizam seus próprios meios e méritos, que desprezam os outros, jamais encontraram a graça do Pai.O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. Lucas 18:11–12. A graça é para os desgraçados e indignos. Tendo Jesus ouvido isto, respondeu–lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores. Marcos 2:17. Afirmar que a graça foi recebida não é algo difícil, mas apresentar seu resultado e efeito na vida diária é completamente diferente. Por isso, precisamos de uma real experiência com a pessoa e obra de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade. Filipenses 2:12–13. Paulo está ensinando que nem a presença ou a ausência dele era um fato essencial para os cristãos viverem ou até mesmo se desenvolverem na vida cristã. Paulo tira o foco de si mesmo e das pessoas, colocando unicamente em Deus! Isso não diz respeito apenas à igreja de Filipos ou aos cristãos daquela época, mas também se aplica a todos nós. Não devemos olhar para homens, nem colocar nossas esperanças neles. Os pastores, os mestres, os pregadores podem ser e, de fato, são muito úteis e importantes, porém são homens que também dependem da graça de Deus. Devemos olhar para Jesus Cristo, o único que pode fazer uma obra profunda e verdadeira em nossas vidas! Pois sem mim nada podemos fazer! João 15:5c. Dr. Martyn Lloyd Jones ensina que, entre os homens, muitas vezes, pode existir uma espécie de dependência servil, um tipo de ligação pessoal. Quando o “mestre” se vai, a pessoa dependente do “mestre” tende a entrar em colapso, em angústia, em depressão, em desespero. E a pior coisa que pode acontecer na vida de uma pessoa é tornar–se dependente de homens em detrimento de Deus! Paulo não estava exortando os membros da igreja de Filipos a produzirem sua própria salvação, mas, antes, acolocarem em ação a salvação que já possuíam. Essa exortação é para quem já possui a salvação e não para aquele não a tem. Paulo está afirmando: visto que vocês já estão salvos, agora andem! Não encontramos na Bíblia nada que represente a salvação e a caminhada cristã como algo que adquirimos, como fruto de nosso esforço ou desempenho pessoal. Tudo nos é feito mediante a graça! Tudo o que realizamos é por meio da graça! Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá–la (aperfeiçoá–la) até ao Dia de Cristo Jesus. Filipenses 1:6. Sem esse principio de vida (Cristo) colocado em nós, não podemos fazer nada! Até mesmo a obra de santificação é fruto da graça do Pai em nosso benefício. Quando somos chamados a cooperar com o processo de santificação, esse chamamento é patrocinado também pela graça, ou seja, vida e desenvolvimento cristão: pura graça do começo ao fim. Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. 1 Pedro 1:13. Qual é o trono onde somos exortados a nos aproximar com confiança? Acheguemo–nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. Hebreus 4:16. Todas as vezes que vamos diante do trono da graça de Deus, podemos ir com a certeza de que seremos socorridos pelo próprio Criador do universo, seja qual for a circunstância ou pecado. Que o bendito Espírito Santo de Deus possa nos incomodar e nos capacitar a comparecermos mais e mais diante deste trono maravilhoso da graça; e, que toda honra e poder sejam dados somente ao Cordeiro que já venceu tudo por nós, a saber, Cristo Jesus. Amém! .... Leia Mais

O LIVRO DE UMA SÓ VISÃO

O LIVRO DE UMA SÓ VISÃO

18/01/2014

O LIVRO DE UMA SÓ VISÃO Por: Humberto Xavier Rodrigues 03/03/2013 A seguir Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Lucas 24:44 A Bíblia é um livro de uma só visão, e esta visão é da pessoa de Cristo. Se lermos a Bíblia e não encontrarmos a Pessoa de Cristo, a nossa leitura é vã. De Gênesis ao Apocalipse podemos ver a Cristo. Ele está nas parábolas, nos tipos, etc. Mas, Deus deseja que vejamos o seu Filho como também Ele o vê. Os quatro aspectos da revelação da Pessoa de Cristo são: primeiro, quem é Jesus; segundo, qual o Seu relacionamento com o homem; terceiro, o que Ele fez na Cruz e o quarto, o Seu relacionamento com o eterno propósito de Deus. O primeiro aspecto da revelação se relaciona à Pessoa de Jesus. Quando as pessoas olhavam para o Senhor Jesus, elas viam a parte externa Dele. O que elas viam era um homem cheio de Graça e de Verdade, um homem especial. Uma pessoa extraordinária, mas apenas um homem. Os homens não conseguiam ver o que estava ali dentro. Pedro conviveu com o Senhor Jesus durante três anos e não mentiu quando disse: Não conheço tal homem. Mateus 26:72. Aqueles que conviveram com o Senhor Jesus não conseguiam ver a glória do unigênito do Pai, que deveria ser revelada. Quando o Senhor se dirigiu aos líderes religiosos com esta advertência, Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. E não quereis vir a mim para terdes vida. João 5:39–40, Jesus estava mostrando, não só a estes líderes religiosos, mas a todos nós que, além da letra, encontra–se uma Pessoa. A Bíblia inteira se ocupa em revelar Cristo. Não há outra revelação fora de Cristo. Este é o mistério de Deus, este é o Seu segredo que estava oculto em outras gerações. Uma das artimanhas de Satanás é atacar a Pessoa de Cristo. Ele busca toda oportunidade para ocultar esta grande revelação: Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. 2 Coríntios 4:3–4. Uma pequena dúvida em relação à Pessoa de Cristo, ou um pequeno erro de palavras, nos deixará em grandes dificuldades. O inimigo das nossas almas não poupará esforços para nos desviar desta tão grande revelação – da Pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. .Quem é Jesus? Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Este é o fundamento do testemunho. Todas as falsas doutrinas têm como objetivo, direta ou indiretamente, subverter e destruir este tema central das Escrituras Sagradas. Por isso mesmo, elas atacam, prioritariamente, a Pessoa de Cristo. Horatious Bonar nos ajuda a ver a centralidade de Cristo com estas palavras: “Não a Igreja, mas Cristo. Não doutrinas, mas Cristo. Não formas, mas Cristo. Não cerimônias, mas Cristo! Cristo, o Deus–homem, dando sua vida pela nossa. Selando a eterna aliança e nos dando paz através da Sua cruz! Cristo, o depósito Divino de toda luz e verdade, em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos. Cristo, o vaso infinito, cheio com o Espírito Santo, Aquele que ilumina, que todos nós temos recebido da sua plenitude, e graça sobre graça. Este, este somente, é o refúgio da alma aflita. A Rocha sobre a qual ela pode construir, o lar no qual ela pode habitar, até que o grande tentador seja preso, e todo conflito termine em vitória.” O segundo aspecto desta revelação é: Qual é o relacionamento de Cristo com o homem? A palavra que pode ser usada para explicar e definir o Seu relacionamento com o homem é: representativo. Cristo realizou coisas que ultrapassam qualquer poder humano, pois eram impossíveis ao homem. Ele é Deus, portanto age como Deus. Contudo, Cristo faz todas as coisas para o homem. Ele se liga ao homem tornando–se carne. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14. O Senhor Jesus se fez homem, mas sem pecado algum, portanto pode ser nosso representante. Sua vida, obra, morte, sepultamento, ressurreição e ascensão, e sua atual posição e obra no céu, todas são, por natureza, representativas. São representativas sob dois aspectos: O primeiro: houve uma substituição objetiva e outra subjetiva. No aspecto objetivo, o Senhor morreu por todos os homens e este é um fato que ocorreu na história há dois mil anos atrás. No aspecto subjetivo, a realidade histórica ou objetiva deve se tornar uma realidade espiritual subjetiva, isto é, o nosso Senhor, naquela Cruz, representou cada um de nós – fato objetivo. Mas, naquela mesma Cruz houve uma substituição subjetiva, isto é, aconteceu uma substituição de vidas. A vida espiritual que herdamos de Adão, que na sua essência está condenada por Deus, precisa ser substituída pela Vida de Cristo. Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo–a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. Gálatas 2:19–20.E, por isso, o testemunho de Jesus Cristo inclui o Seu relacionamento com o homem em toda a Sua suficiência, agora e em toda a eternidade. O terceiro aspecto nos mostra que: sem a revelação do Calvário, não há salvação. Isto inclui Sua morte, sepultamento, ressurreição e ascensão. Sua morte é toda inclusiva como também a Sua ressurreição. A Cruz é a porta de entrada para a vida. A vida que Ele concede é uma Vida que sai da morte. Toda a Graça concedida por Jesus, o Salvador, é somente ministrada ao longo do caminho de comunhão com Jesus, o Crucificado. Trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos. E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós, a vida. 2 Coríntios 4:10–12. Podemos ser instruídos com relação a todas as coisas do Senhor Jesus.Mas, tudo o que precisamos é a revelação da Pessoa de Cristo. Os nossos olhos precisam ser abertos para vermos o Seu Filho; o Seu ungido, Aquele que foi enviado para este mundo para realizar a obra da redenção – uma obra que ninguém mais poderia realizar. Ele é muito mais do que um homem. Ele é o Filho do Deus vivo. Ele é o próprio Deus: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Esta é a revelação que nos coloca como membros da família de Deus. O quarto aspecto da revelação de Deus, com relação ao Seu Filho, está vinculado ao propósito eterno. Podemos dizer que, na eternidade, Deus ordenou o Senhor Jesus para ser o Cabeça de todas as coisas. Ele é o Rei dos reis, Senhor dos senhores. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia. Porque aprouve a Deus que nele residisse toda a plenitude. Colossenses 1:18–19. Enquanto o Senhor Jesus vivia na terra, era o homem perfeito, mas Ele viria a ser a Cabeça da Igreja ao ressuscitar dentre os mortos. Depois que o Senhor ressuscitou é que a Igreja se tornou o Seu corpo. E assim, Deus colocou todas as coisas em Sua sujeição, sob Seus pés. Após a Sua ressurreição, o Senhor se assentou à direita do Pai, acima de tudo e de todos. No coração de Deus Pai, há um Filho, e no coração do Filho a Igreja. O propósito eterno de Deus é a glória de Seu Filho. Tudo o que existe neste universo tem a impressão digital do nosso Senhor Jesus Cristo. Nosso Deus não tem outro compromisso neste universo, a não ser a exaltação do Seu Filho. E tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra. Efésios 1:10. Este é o meu filho amado, a Ele ouvi.Mateus 17:5. Esta foi a declaração de Deus no monte da transfiguração. Ouça–O. Não há lugar para mais ninguém. Não há lugar para Moisés, Elias, nem Pedro, nem Tiago e nem João. Ele é supremo, absoluto. Pedro, surpreendido com esta aparição, esqueceu–se da revelação da glória da Pessoa de Jesus como Filho de Deus e propôs fazer três tendas, colocando Jesus no mesmo nível de Moisés e Elias. Mas, a glória de Deus se manifestou e reivindicou imediatamente os direitos de Seu Filho. A voz de Deus proclama a glória da Pessoa de Seu Filho e a Sua relação com Ele mesmo, proclamando que Jesus é o objeto de toda a Sua afeição, e que Nele está o Seu prazer. É a Ele que os discípulos devem escutar. Os discípulos receberam uma ordem: A ninguém contes a visão. Por que? A visão é fruto da revelação, e a experiência ou o encontro do homem com Deus em Cristo depende unicamente da revelação. Sem esta revelação é impossível tornar–se participante da natureza Divina. E, o grande perigo é transformar a revelação num assunto especulativo. A revelação traz visão, e a visão traz governo. E o governo tem como princípio básico: não nos pertencemos mais. Não somos mais donos de nossas vidas. Ele é que governa todo o nosso viver. Em Cristo, estamos identificados em Sua morte e na Sua ressurreição. Em Cristo, por Deus, Ele é a nossa vitória. Que Deus nos dê revelação para vermos a beleza do nosso Senhor Jesus Cristo! Que tenhamos olhos abertos para contemplarmos o Senhor da glória. O Rei dos reis e Senhor dos senhores! Amém. .... Leia Mais

O LIVRO DE UMA SÓ VISÃO

O LIVRO DE UMA SÓ VISÃO

18/01/2014

O LIVRO DE UMA SÓ VISÃO Por: Humberto Xavier Rodrigues 03/03/2013 A seguir Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Lucas 24:44 A Bíblia é um livro de uma só visão, e esta visão é da pessoa de Cristo. Se lermos a Bíblia e não encontrarmos a Pessoa de Cristo, a nossa leitura é vã. De Gênesis ao Apocalipse podemos ver a Cristo. Ele está nas parábolas, nos tipos, etc. Mas, Deus deseja que vejamos o seu Filho como também Ele o vê. Os quatro aspectos da revelação da Pessoa de Cristo são: primeiro, quem é Jesus; segundo, qual o Seu relacionamento com o homem; terceiro, o que Ele fez na Cruz e o quarto, o Seu relacionamento com o eterno propósito de Deus. O primeiro aspecto da revelação se relaciona à Pessoa de Jesus. Quando as pessoas olhavam para o Senhor Jesus, elas viam a parte externa Dele. O que elas viam era um homem cheio de Graça e de Verdade, um homem especial. Uma pessoa extraordinária, mas apenas um homem. Os homens não conseguiam ver o que estava ali dentro. Pedro conviveu com o Senhor Jesus durante três anos e não mentiu quando disse: Não conheço tal homem. Mateus 26:72. Aqueles que conviveram com o Senhor Jesus não conseguiam ver a glória do unigênito do Pai, que deveria ser revelada. Quando o Senhor se dirigiu aos líderes religiosos com esta advertência, Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. E não quereis vir a mim para terdes vida. João 5:39–40, Jesus estava mostrando, não só a estes líderes religiosos, mas a todos nós que, além da letra, encontra–se uma Pessoa. A Bíblia inteira se ocupa em revelar Cristo. Não há outra revelação fora de Cristo. Este é o mistério de Deus, este é o Seu segredo que estava oculto em outras gerações. Uma das artimanhas de Satanás é atacar a Pessoa de Cristo. Ele busca toda oportunidade para ocultar esta grande revelação: Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. 2 Coríntios 4:3–4. Uma pequena dúvida em relação à Pessoa de Cristo, ou um pequeno erro de palavras, nos deixará em grandes dificuldades. O inimigo das nossas almas não poupará esforços para nos desviar desta tão grande revelação – da Pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. .Quem é Jesus? Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Este é o fundamento do testemunho. Todas as falsas doutrinas têm como objetivo, direta ou indiretamente, subverter e destruir este tema central das Escrituras Sagradas. Por isso mesmo, elas atacam, prioritariamente, a Pessoa de Cristo. Horatious Bonar nos ajuda a ver a centralidade de Cristo com estas palavras: “Não a Igreja, mas Cristo. Não doutrinas, mas Cristo. Não formas, mas Cristo. Não cerimônias, mas Cristo! Cristo, o Deus–homem, dando sua vida pela nossa. Selando a eterna aliança e nos dando paz através da Sua cruz! Cristo, o depósito Divino de toda luz e verdade, em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos. Cristo, o vaso infinito, cheio com o Espírito Santo, Aquele que ilumina, que todos nós temos recebido da sua plenitude, e graça sobre graça. Este, este somente, é o refúgio da alma aflita. A Rocha sobre a qual ela pode construir, o lar no qual ela pode habitar, até que o grande tentador seja preso, e todo conflito termine em vitória.” O segundo aspecto desta revelação é: Qual é o relacionamento de Cristo com o homem? A palavra que pode ser usada para explicar e definir o Seu relacionamento com o homem é: representativo. Cristo realizou coisas que ultrapassam qualquer poder humano, pois eram impossíveis ao homem. Ele é Deus, portanto age como Deus. Contudo, Cristo faz todas as coisas para o homem. Ele se liga ao homem tornando–se carne. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14. O Senhor Jesus se fez homem, mas sem pecado algum, portanto pode ser nosso representante. Sua vida, obra, morte, sepultamento, ressurreição e ascensão, e sua atual posição e obra no céu, todas são, por natureza, representativas. São representativas sob dois aspectos: O primeiro: houve uma substituição objetiva e outra subjetiva. No aspecto objetivo, o Senhor morreu por todos os homens e este é um fato que ocorreu na história há dois mil anos atrás. No aspecto subjetivo, a realidade histórica ou objetiva deve se tornar uma realidade espiritual subjetiva, isto é, o nosso Senhor, naquela Cruz, representou cada um de nós – fato objetivo. Mas, naquela mesma Cruz houve uma substituição subjetiva, isto é, aconteceu uma substituição de vidas. A vida espiritual que herdamos de Adão, que na sua essência está condenada por Deus, precisa ser substituída pela Vida de Cristo. Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo–a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. Gálatas 2:19–20.E, por isso, o testemunho de Jesus Cristo inclui o Seu relacionamento com o homem em toda a Sua suficiência, agora e em toda a eternidade. O terceiro aspecto nos mostra que: sem a revelação do Calvário, não há salvação. Isto inclui Sua morte, sepultamento, ressurreição e ascensão. Sua morte é toda inclusiva como também a Sua ressurreição. A Cruz é a porta de entrada para a vida. A vida que Ele concede é uma Vida que sai da morte. Toda a Graça concedida por Jesus, o Salvador, é somente ministrada ao longo do caminho de comunhão com Jesus, o Crucificado. Trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos. E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós, a vida. 2 Coríntios 4:10–12. Podemos ser instruídos com relação a todas as coisas do Senhor Jesus.Mas, tudo o que precisamos é a revelação da Pessoa de Cristo. Os nossos olhos precisam ser abertos para vermos o Seu Filho; o Seu ungido, Aquele que foi enviado para este mundo para realizar a obra da redenção – uma obra que ninguém mais poderia realizar. Ele é muito mais do que um homem. Ele é o Filho do Deus vivo. Ele é o próprio Deus: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Esta é a revelação que nos coloca como membros da família de Deus. O quarto aspecto da revelação de Deus, com relação ao Seu Filho, está vinculado ao propósito eterno. Podemos dizer que, na eternidade, Deus ordenou o Senhor Jesus para ser o Cabeça de todas as coisas. Ele é o Rei dos reis, Senhor dos senhores. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia. Porque aprouve a Deus que nele residisse toda a plenitude. Colossenses 1:18–19. Enquanto o Senhor Jesus vivia na terra, era o homem perfeito, mas Ele viria a ser a Cabeça da Igreja ao ressuscitar dentre os mortos. Depois que o Senhor ressuscitou é que a Igreja se tornou o Seu corpo. E assim, Deus colocou todas as coisas em Sua sujeição, sob Seus pés. Após a Sua ressurreição, o Senhor se assentou à direita do Pai, acima de tudo e de todos. No coração de Deus Pai, há um Filho, e no coração do Filho a Igreja. O propósito eterno de Deus é a glória de Seu Filho. Tudo o que existe neste universo tem a impressão digital do nosso Senhor Jesus Cristo. Nosso Deus não tem outro compromisso neste universo, a não ser a exaltação do Seu Filho. E tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra. Efésios 1:10. Este é o meu filho amado, a Ele ouvi.Mateus 17:5. Esta foi a declaração de Deus no monte da transfiguração. Ouça–O. Não há lugar para mais ninguém. Não há lugar para Moisés, Elias, nem Pedro, nem Tiago e nem João. Ele é supremo, absoluto. Pedro, surpreendido com esta aparição, esqueceu–se da revelação da glória da Pessoa de Jesus como Filho de Deus e propôs fazer três tendas, colocando Jesus no mesmo nível de Moisés e Elias. Mas, a glória de Deus se manifestou e reivindicou imediatamente os direitos de Seu Filho. A voz de Deus proclama a glória da Pessoa de Seu Filho e a Sua relação com Ele mesmo, proclamando que Jesus é o objeto de toda a Sua afeição, e que Nele está o Seu prazer. É a Ele que os discípulos devem escutar. Os discípulos receberam uma ordem: A ninguém contes a visão. Por que? A visão é fruto da revelação, e a experiência ou o encontro do homem com Deus em Cristo depende unicamente da revelação. Sem esta revelação é impossível tornar–se participante da natureza Divina. E, o grande perigo é transformar a revelação num assunto especulativo. A revelação traz visão, e a visão traz governo. E o governo tem como princípio básico: não nos pertencemos mais. Não somos mais donos de nossas vidas. Ele é que governa todo o nosso viver. Em Cristo, estamos identificados em Sua morte e na Sua ressurreição. Em Cristo, por Deus, Ele é a nossa vitória. Que Deus nos dê revelação para vermos a beleza do nosso Senhor Jesus Cristo! Que tenhamos olhos abertos para contemplarmos o Senhor da glória. O Rei dos reis e Senhor dos senhores! Amém. .... Leia Mais






 
 
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