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O prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, chamou Pablo Marçal (PRTB) de “tchutchuca do PCC” durante participação no debate MyNews/TV Gazeta, neste domingo (1º). Nunes se exaltou depois que o adversário afirmou que o colocaria na cadeia caso fosse eleito. Uma investigação da Polícia Federal (PF), conhecida como “máfia das creches”, mostra que Nunes recebeu repasses de verbas municipais desviadas de unidades de ensino infantil de São Paulo quando ainda era vereador da cidade.
Desde o início da campanha, o nome de Marçal vem sendo associado ao PCC, uma vez que aliados políticos do influenciador digital são acusados de ter ligação com a organizador criminosa. As buscas na internet pelo termo “Marçal PCC” dispararam depois que uma inserção, no rádio, de Nunes, sugeriu aos ouvintes que pesquisassem sobre o adversário no Google. A propaganda fala cinco vezes para que seja feita a busca pelo termo “Marçal PCC”. A deputada federal Tabata Amaral (PSB) também acusa Marçal de ter ligação com o PCC e afirma que a organização criminosa estaria por trás da fortuna do influenciador digital.
“A história que ele conta é a de um empresário bem-sucedido, de origem humilde, que fez fortuna do nada”, começa Tabata em vídeo publicado nas redes sociais. “A história que ele não conta é que ele foi preso em 2005 por fazer parte da maior quadrilha de fraudes bancárias do Brasil”, acrescenta ela, citando denúncia investigada pela Polícia Federal ao qual o jornal Folha de S.Paulo teve acesso.
Em reportagem publicada na última terça-feira (20), a Folha mostrou que Marçal foi condenado por furto por participação em uma quadrilha de fraude bancária. Ele foi preso em 2005 durante a Pegasus, noticiada na época como uma operação contra a maior quadrilha especializada em invadir contas bancárias pela internet, com mais de cem mandados de prisão expedidos em vários estados. Na segunda-feira (26), em nova reportagem, o jornal divulgou que o influenciador foi solto depois de delatar comparsas do esquema.
Em 2010, Marçal foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão em regime semiaberto pela Justiça Federal em Goiás, mas recorreu da sentença por oito anos, até que o caso prescreveu, em 2018. “Recorrer custa caro. Da onde veio esse dinheiro?”, questiona Tabata no vídeo, ressaltando que Marçal ainda não era empresário na época em que o caso aconteceu.
Tabata lembra que, em 2022, Marçal decidiu entrar para a política e concorrer ao cargo de deputado federal por São Paulo, mas teve a candidatura anulada por irregularidades no registro eleitoral. No ano seguinte, a Polícia Federal de São Paulo foi até a casa dele para fazer uma busca e apreensão, a fim de investigar crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de dinheiro ocorridas durante as eleições de 2022.
Em 2024, a criação de centenas de perfis que disseminam ataques a adversários começou a levantar suspeita, e então o próprio Marçal foi gravado revelando o esquema: a criação de uma comunidade online em que ele paga pessoas para produzirem vídeos desta natureza. No último sábado (24), a Justiça mandou suspender os perfis do influenciador no Instagram, YouTube, TikTok e o X (antigo Twitter), atendendo a um pedido do PSB. A Justiça o autorizou a criar novos perfis, desde que sem financiamento ilegal, mas, segundo Tabata, ele já teria descumprido essa regra.
Após levantar todas essas denúncias, Tabata volta a questionar: “De onde veio esse dinheiro? Quem está por trás do Pablo Marcal? Quem é que banca essa candidatura?”. E então sugere que ele tem ligação com o crime organizado, ressaltando que uma pesquisa pelos aliados do influenciador esbarra sempre nas mesmas letras: P-C-C. Uma reportagem do jornal Estado de S.Paulo mostrou que dois antigos aliados do PRTB são investigados pela Polícia Civil por suspeita de trocar carros de luxo por cocaína para a facção criminosa.
Fonte MyNews/TV Gazeta
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