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Responsável por conduzir as investigações sobre um dos crimes mais chocantes já registrados no Cone Sul de Rondônia, o delegado Mayckon Pereira, titular da Polícia Civil em Cerejeiras, recebeu informações que tornam ainda mais cruel o assassinato de uma criança naquela cidade.
O sumiço do pequeno Alfredo Alves da Silva, que nem havia completado 03 nos, mobilizou a região e terminou com o indício da madrasta do menino, principal suspeita de tê-lo matado. O corpo do garoto foi encontrado dentro de um poço na área rural de Cerejeiras.
Na época em que desvendou o caso, o delegado indiciou a madrasta e chegou a investigar o pai de Alfredo, mas explicou que um dos principais questionamentos que ele fazia na época ainda estava sem resposta: a criança já estava sem vida ao ser atirada na cisterna? Ou teria morrido em decorrência da queda? Conforme foi noticiado pelo jornal FOLHA DO SUL ON LINE, após confirmar a informação junto a fontes policiais de Cerejeiras, interior de Rondônia, o corpo da criança identificada como Alfredo Alves da Silva, de apenas 3 anos, foi encontrado por volta das 13h do domingo (18).
O corpo do menino estava jogado dentro do poço, em uma propriedade rural desabitada, no 3ª Eixo, entre as Linhas 04 e 05, a cerca de 08 km da zona urbana de Cerejeiras.
Foi apurado que desde o sábado (17), o desaparecimento do menino estava sendo divulgado nas redes sociais. Porém, segundo a Polícia, pelo estado do cadáver, tudo indicava que a criança poderia ter morrido há mais de três dias.
A madrasta de Alfredo foi detida e apontada pela Polícia como (supostamente) a principal suspeita de ter atirado o garotinho dentro do poço, fato que ainda precisa ser confirmado.
De acordo com a reportagem, uma menina de 12 anos, irmã de Alfredo, foi quem informou o desaparecimento do garotinho. Ela também teria apontado a madrasta possível autora do assassinato.
A mulher, segundo informações ainda não confirmadas oficialmente, tinha o hábito de castigar a criança levando-a de moto até o sítio abandonado, onde era deixada sozinha.
Um perito da POLITEC de Vilhena foi até o local colher indícios que poderão confirmar se o menino foi mesmo assassinado. A necropsia revelará se ele morreu afogado ou se já estava sem vida ao ser atirado na água.
Fonte: PVH Notícias/Folha do Sul Online
Hoje, em conversa com o FOLHA DO SUL ON LINE, Mayckon Pereira explicou que os laudos recebidos por ele indicam que o garoto estava vivo ao ser atirado no poço, e que provavelmente morreu afogado, depois de perder a consciência já dentro da estrutura de concreto.
Com essa constatação, a situação da madrasta se agrava, caso ela seja condenada pelo homicídio, já que usou meio cruel para matar a vítima e ainda lhe negou qualquer chance para se defender.
O inquérito policial, que atribui à mulher, presa desde então, os crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, já foi entregue ao MP, que deverá denunciá-la e propor que o caso seja levado a júri popular.
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