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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (28/11), operação para coibir criminosos que planejavam atos com o intuito de desestabilizar o sistema penitenciário cearense. O grupo, segundo investigações, queria também arregimentar pessoas para ataques a servidores públicos, inclusive policiais penais.
Seriam ainda alvo da investida criminosa prédios públicos, fóruns da Justiça e penitenciárias. O plano não descartava ataques a ônibus, amotinamentos, além de outras ações com o fim de tumultuar o sistema prisional e, assim, forçar a substituição do secretário de Administração Penitenciária do Ceará.
Os policiais cumprem quatro mandados de busca e apreensão em Fortaleza (CE), expedidos pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas do Ceará.
A PF identificou quatro suspeitas de orquestrar os ataques, que serão ouvidas. Os dados apreendidos passarão por análise dos policiais federais. As investigadas podem responder pelo cometimento, em tese, do crime de constituição de organização criminosa armada, com pena de até 12 anos de prisão.
A PF informou que as diligências continuam, para detalhamento da participação de cada investigada e levantamento da atuação de terceiros nos crimes. Batizada de Defcon 4 – que, em português, significa condição de prontidão de defesa 4 –, a operação remete ao estado de alerta usado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos.
Força Integrada
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (Ficco) é composta pelos seguintes órgãos: Polícia Federal (PF), Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE), Polícia Militar do Ceará (PMCE), Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado do Ceará (SAP).
Salve
Conforme revelado pela coluna Na Mira, a cúpula do PCC teria divulgado um “salve” — espécie de ordem para que todos os integrantes da facção espalhados pelo país levantem todo tipo de informação sobre servidores dos sistemas penitenciários estaduais.
Os faccionados teriam recebido como determinação duas datas, estabelecidas pelos chefões, para atacar os servidores da segurança pública: 28 de novembro e 3 de dezembro.
As informações circularam entre detentos encarcerados no Presídio do Distrito Federal (PDF) I, no Complexo Penitenciário da Papuda.
Na última semana, em um documento sigiloso obtido pela coluna Na Mira, a Senappen destacou que policiais penais federais deveriam permanecer em alerta máximo, principalmente os lotados nos presídios de Campo Grande (MS) e de Brasília.
No caso do sistema penitenciário do Distrito Federal, na PDF I, os chamados “catatais” — gíria dos presos para identificar bilhetes escritos em pedaços de papel — falavam sobre o levantamento de dados relacionados a policiais penais de Brasília.
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