ARIQUEMES: Seminário discute sobre mortalidade materna e infantil

Buscando discutir a temática da mortalidade materna e infantil, e encontrar meios para combater e baixar cada vez mais os índices acerca desse assunto, é que a Secretaria Municipal de Saúde (Semsau), realizou na terça-feira, 01 de abril, o I Seminário sobre Mortalidade Materna e Infantil. O evento contou com a participação de profissionais da área tanto da rede pública quanto da rede privada, além dos alunos universitário da área da saúde.

Ciente da realidade e reconhecendo a mortalidade infantil e materna como grave problema de saúde pública, a gestão municipal decidiu enfrentar esse desafio, priorizando ações com vistas a reduzir esses óbitos. Para tanto, é preciso adotar como estratégia inicial de enfrentamento desse agravo, a ferramenta considerada mais importante, que é fomentar o Comitê de Mortalidade Materna e Infantil, assim visando identificar todos os óbitos maternos fetais e infantis e apontar medidas de intervenção para a redução destes eventos.

Algumas propostas a serem aplicadas são: Aumento da cobertura de ESF e melhoria da qualidade da Atenção Básica;Melhoria da qualidade da atenção do Pré-natal; Parto; Gravidez de risco.

Uma das maiores preocupações referente ao assunto é quanto ao atendimento de acordo com os protocolos do MS já existentes, bem como o acompanhamento e desenvolvimento da criança, a consulta puerperal e Aumento da cobertura vacinal, além de implementar as ações de planejamento familiar.

A redução da mortalidade infantil e materna no Brasil, ainda é um desafio para os serviços de saúde, os gestores e a sociedade como um todo. Apesar do declínio que vem sendo observado nessas taxas, a velocidade de queda está aquém do desejado, resultando em índices ainda muito elevados.

A demanda por um aprimoramento das políticas de saúde para mulheres e crianças em nosso país apontou a necessidade de melhorar a informação sobre os óbitos materno, infantil e fetal; identificar a magnitude destas mortes, suas causas, fatores que as determinam; e propor medidas que previnam a ocorrência de novas mortes. Também é necessário aumentar a participação de importantes segmentos da sociedade no controle social do SUS. Uma estratégia importante é atuação conjunta de profissionais de saúde qualificados para desenvolver a vigilância de óbitos e de outros atores para exercer o controle social por meio dos comitês de mortalidade.