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O Estado de Rondônia figura entre os seis estados com as maiores taxas de mortes por acidentes com motocicletas no Brasil, de acordo com dados do Atlas da Violência 2025, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Com uma taxa de 12,6 mortes por 100 mil habitantes, Rondônia ocupa a quarta colocação no ranking nacional, atrás apenas de Piauí (21), Tocantins (16,9) e Mato Grosso (14,7).
Os dados revelam um cenário preocupante: as mortes em acidentes com motocicletas cresceram 12,5% em 2023 em comparação a 2022, passando de 5,6 para 6,3 mortes por 100 mil habitantes. É a primeira vez que o estudo, um dos mais abrangentes do país sobre violência, inclui uma análise específica sobre a violência no trânsito.
No geral, a taxa de mortes no trânsito também aumentou no país, chegando a 16,2 óbitos por 100 mil habitantes — um crescimento de 2,5% em relação ao ano anterior. O estudo aponta que em 2023 foram registrados 34,9 mil acidentes fatais nas vias brasileiras, sendo que 13,5 mil envolveram motocicletas. Isso representa 38,6% de todos os acidentes com morte, um índice que, em estados como o Piauí, chega a quase 70%.
Segundo o pesquisador Carlos Henrique Carvalho, do Ipea, o aumento expressivo no número de mortes envolvendo motociclistas está diretamente relacionado ao crescimento da frota desses veículos, especialmente em regiões mais pobres do país, como o Norte e o Nordeste. “É um veículo mais barato, com custo operacional reduzido, e tem sido a solução de mobilidade para milhões de brasileiros”, avalia.
O pesquisador também aponta riscos relacionados ao uso das motocicletas no transporte de passageiros — um serviço que cresce de forma desregulamentada em muitos municípios. “O veículo não oferece nenhuma proteção ao usuário. Quando ocorre um sinistro ou queda, a chance de lesão grave ou óbito é muito alta”, alerta.
Piauí: 21
Tocantins: 16,9
Mato Grosso: 14,7
Rondônia: 12,6
Maranhão: 11,2
Sergipe: 11,2
Amapá: 2,3
Rio de Janeiro: 2,4
Distrito Federal: 2,4
Acre: 3,7
Rio Grande do Sul: 3,7
São Paulo: 3,6
Os dados reforçam a urgência de discutir políticas públicas para segurança viária e regulamentação do transporte por motocicleta. Em grandes cidades, como São Paulo, a legalidade do serviço é motivo de disputa judicial, e especialistas alertam para os riscos à vida dos usuários.
O Atlas da Violência utiliza dados oficiais do IBGE, do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), ambos do Ministério da Saúde.
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