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A influenciadora digital de Cuiabá, Stheffany Xavier de Melo Silva, alvo da Operação Ragnatela deflagrada pela Polícia Federal revelando um esquema de lavagem de dinheiro da facção Comando Vermelho, ostentava uma vida luxuosa e com viagens internacionais nas redes sociais.
No Instagram, ela conta com mais de 207 mil seguidores, onde compartilha registros das diversas viagens ao exterior e uma vida de luxo e ostentação.
Nos destaques, em seu perfil na plataforma, ela mostra aos seguidores que já visitou as Ilhas Maldivas, Dubai, Itália, Fraça, Suiça, Argentina e Inglaterra.
Além disso, ela costuma aparecer nas fotos sempre com muitas joias, bebidas e carros de luxo. Ainda na rede sociais, Stheffany chegou a compartilhar, recentemente, sua última aquisição, uma casa de luxo localizada dentro do condomínio de alto padrão, Primor das Torres, que fica localizado na Avenida das Torres, em Cuiabá. Nesse local, o imóvel pode custar até mais de R$ 1 milhão.
De acordo com a Polícia Federal, a influenciadora integra o grupo G12, que era responsável por patrocinar, juntamente com a facção, eventos nacionais na Capital, com intuito de lavar o dinheiro do tráfico.
Além dela, lideranças da organização, vereador de Cuiabá e servidores públicos do estado foram alvos de mandados. Somente de Stheffany, a polícia apreendeu dois veículos, sendo uma Land Rover Evoque cinza e um Jeep Compass Longitude preto.
Em pronunciamento nas redes sociais, logo após passagem da PF pelo apartamento onde estava hospedada na cidade do Rio de Janeiro, a influenciadora afirmou já ter tomado as medidas necessárias e que tudo será devidamente esclarecido.
“Eu estou bem calma com tudo que está acontecendo, sei que tudo vai ser esclarecido e já tomamos as medidas legais cabíveis”.
Ragnatela
Ao todo, a operação cumpriu oito ordens de prisões preventivas, 36 buscas e apreensões, nove sequestros de bens imóveis e 13 de veículos; e ainda duas ordens de afastamento de cargos públicos (policial penal e fiscal da prefeitura), quatro suspensões de atividades (casa de shows) e bloqueios de contas bancárias.
O DJ Everton Muniz, mais conhecido como Everton Detona e o empresário Willian Aparecido da Costa Pereira, popularmente conhecido como "Gordão", foram alvos da operação Ragnatela.
A investigação identificou que criminosos teriam adquirido uma casa noturna em Cuiabá, pelo valor de R$ 800 mil, pagos em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas.
Durante as investigações foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária.
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