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Ao declarar o seu voto favorável à criação do piso salarial dos fisioterapeutas, o senador Confúcio Moura enfatiza a necessidade do referido profissional para a saúde pública e afirma que os idosos são os que mais precisam dos seus cuidados.
Nesta terça-feira (30), durante a reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) que aprovou, por unanimidade, o projeto PL 1.731/2021, fixando o piso salarial de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais em R$ 4,8 mil mensais para uma jornada de 30 horas semanal, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) disse que a categoria necessita de um piso justo e destacou a importância da aprovação da matéria que segue para a Câmara dos Deputados, caso não haja recurso para votação em Plenário.
Confúcio Moura que é médico de formação, ao iniciar a sua fala, saudou as instituições que representam os profissionais de saúde e fez um retrospecto da sua jornada, ao lembrar da sua graduação em 1975. Segundo ele, naquela época, os recém-formados médicos não dispunham dos serviços dos fisioterapeutas. “Era uma raridade, era um preciosismo encontrar um fisioterapeuta naquele momento”, assegurou.
De acordo com o senador, durante a pandemia esses profissionais foram imprescindíveis na reabilitação de pacientes com a Covid-19. “Vocês viram a importância do fisioterapeuta na parte de estimulação pulmonar dos pacientes intubados nas UTIs, mas não só nisso, não, mas também na reabilitação, enfim, em tudo! Então, não existe justificativa para uma profissão que cresceu tanto, que produzem visíveis benefícios, as inúmeras e necessárias especializações que têm que fazer em benefício dos seus clientes, dos seus pacientes”, justificou.
Confúcio Moura também lembrou a fala do colega parlamentar Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) ao citar os possíveis entraves em se pagar o referido piso. “Temos, de fato, essa dificuldade enumerada pelo Senador Oriovisto, que é um matemático, uma pessoa muito correta, é professor, é um orientador de tudo, mas a gente tem que dar um jeito, porque R$ 4,8 mil de piso para um fisioterapeuta é um valor pequeno”, ressaltou Confúcio.
Confúcio Moura disse ser possível atender essa demanda, e que a fisioterapia necessita desse piso. “É lógico que os fisioterapeutas precisam de mais. Não vão viver somente com 4,8 mil. Uns têm as suas clínicas, vão trabalhar, vão dar as suas duplicidades de cargas horárias, mas é muito importante. Eu, mesmo sem exercer a medicina há mais de 25 anos, hoje, mais do que nunca, dependo dos fisioterapeutas. Os fisioterapeutas são um alento na vida de muita gente, ainda mais na nossa, dos idosos”, explicou.
Ao finalizar, o senador rondoniense enfatizou que iria votar favorável à matéria. “Não tenho a menor dúvida. E está aí, junto com vocês, um representante de Rondônia, o Rodrigo Campos, que é também um batalhador pela categoria, que inúmeras vezes tem circulado pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados. Então, a ele eu dedico as minhas palavras, o meu apoio e o meu voto”, pontuou.
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