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O policial penal ou agente penitenciário Leandro Jose da Silva, 35 anos, e o vigilante Silvaney Bispo dos Santos, 38 anos, foram denunciados pelo Ministério Público de Rondônia pelo crime de homicídio qualificado, de acordo com investigações da Polícia Civil a dupla participou da execução do comprador de gado Cícero Quirino da Silva, popularmente conhecido como “Tito”,
No último dia 28 de Abril o juízo da primeira vara criminal de Ariquemes aceitou a denúncia do Ministério Público, a partir de então Leandro e Silvaney passaram a ser réus em ação penal, a justiça ordenou a citação da dupla para apresentar defesa, Leandro se encontra preso, já Silvaney está foragido e será citado por edital. Informações do inquérito policial obtidas pela reportagem, apontam que os réus são parceiros, se conhecem, no dia crime Silvaney foi até a casa de Leandro em Ariquemes e pegou uma motocicleta para ser usada na execução, enquanto Leandro conduziu um veiculo SUV modelo Honda HR-V de propriedade de sua esposa, ambos saíram de Ariquemes no final da tarde e poucas horas depois ocorreu o assassinato em Monte Negro, em seguida retornaram para Ariquemes onde se encontram novamente na casa de Leandro.
Câmeras de segurança flagraram o veículo HR-V fazendo campana nas imediações onde a vítima jantava, dentro do veículo estaria um “fiteiro” (que no linguajar da bandidagem é a pessoa que monitora e passa informações sobre o alvo, ou seja, que “passa a fita” para o atirador), esse fiteiro seria Leandro, Silvaney foi o piloto da moto ou o garupa atirador, a Polícia Civil está trabalhando para identificar quem é a terceira pessoa que estava na motocicleta junto com Silvaney).
Além dessas filmagens, a Polícia Civil obteve vários outros sofisticados tipos de provas que apontam os réus como autores do crime, as respectivas provas não estão sendo noticiadas aqui para não prejudicar o trabalho de inteligência policial em outras investigações.
As investigações iniciais apontaram fortes suspeitas de que o crime teria sido cometido com a conivência da esposa de Leandro, que é advogada, após buscas e apreensões na residência do casal, além de depoimentos, ficou esclarecido que a advogada não participou do crime.
Chefe de Organização Criminosa
O agente penitenciário Leandro é influente em Ariquemes, ele frequentava grupos sociais com pessoas de alto poder econômico, é suspeito de liderar uma poderosa Organização Criminosa no Vale do Jamari, esses fatos foram reconhecidos em decisão judicial que fundamentou a manutenção da prisão de Leandro.
Motivação do assassinato de Tito
De acordo com fontes da segurança pública, as investigações não acabaram, até então, apurou-se que a vítima e Leandro se conheciam, Leandro fazia bicos com corretagem de venda e compra de gado na região de Monte Negro, em algumas oportunidades intermediou negócios de gado com a vítima, até momento não há informações de qualquer dívida não paga ou desacordo comercial que poderia motivar o crime.
De acordo com relatórios de inteligência, a dinâmica dos fatos ocorridos no momento da execução da vítima, levanta suspeitas de que os réus atuaram como “pistoleiros”, ou seja, praticaram o homicídio mediante paga ou recompensa. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil a fim de ser totalmente elucidado.
O Delegado de Polícia Dr. João Gustavo (Monte Negro) concedeu entrevista ao Canal 35.1 e afirmou que não estão descartadas novas prisões no caso Cícero Quirino, conhecido como Tito, o qual foi executado no dia 19/01/2022 na cidade de Monte Negro/RO. Confira a entrevista.
A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por intermédio da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Monte Negro/RO, deflagrou nessa manhã|(22/02) terça-feira, a Operação Erga Omnes com intuito de prender um dos envolvidos na morte de Cícero Quirino, conhecido como Tito, homicídio ocorrido no dia 19/01/2022 na cidade de Monte Negro/RO.
Consta na investigação que um policial penal teria participado da crime sob investigação, medida que foi representado ao Poder Judiciário de Ariquemes/RO e concedida prisão temporária dele e busca e apreensão em três endereços. A medida essa que visa angariar provas e elementos informativos a fim de instruir a investigação da Polícia Civil.
Uma advogada também foi alvo da investigação, tendo sido cumprido em sua residência mandado de busca e apreensão.
A Operação Policial contou com apoio logístico e operacional da Delegacia Regional de Polícia Civil de Ariquemes, bem como apoio operacional do N.I. da Polícia Civil, Delegacia de Homicídios e Delegacia de Patrimônio, todas de Ariquemes.
O nome da Operação faz referência ao brocardo latim erga omnes que em português significaria vale para todos medida que deixa claro que ninguém se encontra acima da lei.
FONTE: PCRO
FONTE: ARIQUEMES190 com informações de FOCOEMNOTICIA
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