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A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) apresentou balanço das ações executadas com recursos do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fesa-RO), frente ao projeto de suspensão da vacinação contra febre aftosa, de acordo com o Plano Estratégico do Programa Nacional de Prevenção e Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O diretor executivo, Licério Correa Soares Magalhães explicou que foram cumpridas todas as 102 ações apontadas pelo Pnefa, com recursos de fontes próprias, na folha de pagamento dos servidores e com capital do fundo, com os seguintes investimentos: construção e melhoria das instalações físicas dos postos de fiscalização, aquisição de equipamentos de informática, veículos e equipamentos de videomonitoramento em ramais na divisa entre os estados do Mato Grosso e Rondônia.
Além disso, o diretor descreveu que foram feitos acordos de cooperação com a Polícia Militar do Estado de Rondônia para um controle mais rigoroso nas divisas de Rondônia, com a efetivação da retirada da vacina contra febre aftosa e o desenvolvimento de software para facilitar a interação dos produtores com os serviços da Idaron.
O presidente da Idaron, Júlio Cesar Rocha Peres destacou que normalmente o setor privado demanda o setor público, mas que nessa ação, o setor público já cumpriu 100% das ações de sua responsabilidade. “A partir de agora cabe a organização do setor produtivo (pecuarista, comércio e indústria), para manutenção de um fundo privado que apoie às ações da Agência. É fundamental para Rondônia, principalmente neste novo cenário, em que avançamos para a suspensão da vacina. É uma exigência do Ministério”, pontua o presidente.
De acordo com Mapa, a participação do setor produtivo por um fundo emergencial privado é um pilar importante e fundamental na construção do sistema de defesa sanitária animal no Estado e no avanço da erradicação da febre aftosa. “O fundo se faz importante como um mecanismo rápido e ágil para apoiar e dar garantias às intervenções zoossanitárias, especialmente em um Estado onde a pecuária representa importante fonte de riqueza econômica e social”, ressalta o Ministério, em nota.
Julio Cesar explica que as limitações e burocracias para a utilização do recurso público, no caso de uma emergência sanitária, eleva a importância da parceria e do entendimento que deve existir entre produtores e indústria, para que o processo funcione.
“Uma das metas a serem alcançadas para a retirada da vacina é a participação efetiva de um fundo privado, contudo, ainda não temos pacificado a forma de contribuição em favor deste fundo. Por isso organizamos a cadeia produtiva, orientamos, trouxemos para discussão e estabelecemos até o dia 19, terça-feira da próxima semana, para que a indústria faça um manifesto formal quanto à adesão de contribuir em favor do fundo privado de apoio às ações de defesa sanitária”, explicou.
Fonte
Texto: Dhiony Costa e Silva e Toni Francis
Fotos: Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia
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