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Data: 28/09/2019 Compartilhe esta notícia

Integrante de facção criminosa que encomendou morte de jovens é condenado


VILHENA, RO - Cleberson de Jesus Paulino, o “Makal”, de 30 anos, foi julgado, em Vilhena, nesta sexta-feira, 27, pela co-autoria dos assassinatos de Matheus Martins da Silva e Emerson Bevettor Severino Rocha, ambos de 18 anos, em março de 2017.
As investigações acerca dos homicídios apontaram indícios de participação de Makal nas mortes dos primos. A justiça concedeu mandado de busca e apreensão na casa dele e a quebra de seu sigilo telefônico. Diversas mensagens de áudio em um aplicativo de conversas apontavam que Makal não apenas ocupava um posto alto na hierarquia da facção criminosa, como teria decidido, junto com outro integrante do grupo criminoso que estava preso no Presídio Cone Sul, a morte de três pessoas que seriam de uma facção rival. Essas pessoas seriam Matheus, a esposa dele, e outro homem conhecido como “Polaco”.
Mas, quando o homicida chegou ao local, encontrou também Emerson, que nada tinha a ver com a história. Ele morava no Acre e estava apenas a passeio em Vilhena. Emerson foi atingido por três tiros e chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Já Matheus, que era um dos alvos, recebeu dez tiros e morreu no local.
O autor dos disparos, Igor Ricardo de Matos da Silva, de 19 anos, foi preso horas depois do crime. Ele foi julgado no mesmo ano e cumpre pena de 21 anos no Presídio Cone Sul. 
Outro acusado pelo crime, Claudeci Bispo dos Santos, que trocou mensagens com Makal tratando da morte de membros de facção inimiga, foi transferido para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná.
O Promotor de Justiça João Paulo Lopes, após expor aos jurados os fatos acerca dos homicídios, leu trechos dos diálogos entre Makal e outros membros do grupo criminoso em um aplicativo de mensagem que mostram eles falando sobre matar membros da outra facção. Em um dos trechos, Makal fala sobre matar Matheus, a esposa e “Polaco”, e diz que já tem o cara pra fazer o serviço.
Após todo o exposto, Lopes pediu aos jurados a condenação do réu por homicídio qualificado por motivo torpe, no caso do assassinato de Matheus; e por recurso que dificultou a defesa da vítima, no caso de Emerson. “O motivo torpe é que a morte de Matheus foi pela guerra entre facções, e o recurso que dificultou a defesa da vítima, no caso de Emerson, é por ele não ser desse meio, estar ali apenas visitando parentes e, portanto, não esperava ser atacado daquela forma”, explicou.
O defensor público Matheus Lichy, pediu a absolvição do réu por entender não haver, no processo, provas cabais de que Makal tenha participação no crime. O defensor disse, se referindo às conversas encontradas no celular de Makal, que apenas a intenção de matar não configura crime. Para exemplificar, Lichy citou a declaração do ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, à Folha de São Paulo, de que ele teria ido armado ao Supremo Tribunal Federal para matar o ministro Gilmar Mendes. Como tese alternativa, a defesa pediu aos jurados que reconhecessem as qualificadoras.  
No início da tarde, por volta das 13:40, a juíza Liliane Pegoraro Bilharva leu a decisão dos jurados, que condenaram o réu pelos dois homicídios e reconheceram ainda as qualificadoras. A pena anunciada pela magistrada foi de 21 anos, 09 meses e 24 dias de prisão. A defesa vai analisar a possibilidade de recurso.

rondonoticias.com.br

 

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