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Data: 13/02/2019 Compartilhe esta notícia

Mesmo presos, líderes de facções ordenavam mortes de rivais para demonstrar poder, dizem delegados

Um dos líderes da organização foi preso quando recebia atendimento em hospital

Na final da amanhã desta quarta-feira, 03, os delegados Roberto dos Santos Silva e Fred Mercury de Matos, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), concederam entrevista coletiva e deram detalhes da 
Operação Intramuros, deflagrada nas primeiras horas de hoje para cumprir 40 mandados de prisão e um de busca e apreensão em seis cidades rondonienses e no Mato Grosso do Sul. A ação de hoje envolveu cerca de oitenta policiais civis, mas as investigações tiveram início há cerca de 9 meses por agentes da Polícia Civil de Vilhena.

A Operação Intramuros investiga a atuação de uma facção criminosa específica que vem atuando dentro e fora do Estado de Rondônia. O que ficou provado, segundo os delegados, é que membros desta organização ordenavam, de dentro dos presídios, o cometimento de crimes de roubos, tráfico e até assassinatos. Como o ocorrido em Vilhena no dia 09 de agosto de 2018, em Vilhena, que resultou na morte de um agente penitenciário; ou como o triplo homicídio ocorrido em Ji-Paraná, pouco depois. No total, foram oito assassinatos, segundo os delegados, tendo um deles ocorrido no Mato Grosso do Sul. 

A Operação Intramuros cumpriu mandados em seis cidade rondonienses (Vilhena, Cacoal, Pimenta Bueno, Jaru, Ariquemes e Porto Velho) e no Mato Grosso do Sul. O grosso dos mandados foi cumprido em Vilhena, 21 no total. Dos quais, 18 contra suspeitos que já estavam presos, quer cumprindo pena no Centro de Ressocialição Cone Sul ou Colônia Penal, ou aguardando julgamento na Casa de Detenção. Três suspeitos estavam em liberdade. 

Segundo os delegados, dos 40 mandados de prisão, 35 já foram cumpridos e os trabalhos continuam a fim concluir a operação. 

Entre os presos, um homem que os delegados apontam como um dos “cabeças” da facção investigada na Operação Intramuros, foi preso em Vilhena. O suspeito que não teve a identidade revelada, foi preso quando recebia tratamento médico no Hospital Regional de Vilhena. Ele cumpria pena no regime semiaberto. 

De acordo com os delegados, os crimes de roubos e tráfico são praticados para obtenção de lucros para a manutenção da organização; enquanto que os assassinatos servem como uma forma de empoderamento da facção. “É a disputa pelo poder, mostrar a força que aquela facção tem frente à outra”, disse o delegado Roberto dos Santos Silva.

O Delegado Fred Mercury de Matos ressaltou o importante papel desenvolvido pelo serviço de inteligência da Polícia Civil de Vilhena. “É um trabalho que garante a comunidade, principalmente a de Vilhena, que se sinta segura; Nós os acompanhamos nesta operação e é um trabalho de dar orgulho”, disse o delegado antes de divulgar a importância da participação da população no combate ao crime, via Disk Denúncia 197. “As informações podem ser repassadas de modo anônimo, sem que o denunciante seja exposto, e a ligação é gratuita”. 
Link crime agente penitenciário





Fonte: Folha do Sul
Autor: Rogério Perucci

 

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