Você já reparou que nunca viu um filhote de pombo? Por que será?

Pode ser em uma praça em Curitiba ou em Paris, não importa: pombos quase sempre estarão presentes, em menores ou maiores quantidades. Apesar de certamente já tê-los visto por aí e de possivelmente já ter servido de banheiro de pombo em algum dia de pouca sorte, é possível que você nunca tenha se deparado com algum filhote de pombo, certo?

Quer esse seja um dilema na sua vida ou não, a explicação para essa questão ambiental e urbana é relativamente simples. Os pombos que vemos nas ruas são os pombos domésticos, da subespécie Columba livia domestica, que tem sua origem em regiões montanhosas da Europa, do norte da África e da Ásia.

Ainda que essas aves tenham migrado para outras regiões do mundo e pareçam estar em toda parte, elas continuam mantendo o hábito de construir seus ninhos em lugares altos e em regiões montanhosas.

 Fases da vida

“Apenas se você olhar dentro de um ninho vai conseguir ver pombos bebês”, explicou a bióloga Debra Kriensky ao IFL Science. Ela disse, ainda, que quando os pombos saem dos ninhos, já são grandinhos o suficiente para não repararmos que não são adultos.

Os filhotes de pombo costumam deixar seus ninhos depois de pelo menos 25 dias de vida, quando já estão bem desenvolvidos. “Pombos nascem sem penas e elas precisam crescer antes de eles conseguirem sair de seus ninhos”, complementou Martin Fowlie, da Royal Society for the Protection of Birds. De acordo com eles, os pombos saem dos ninhos apenas quando já conseguem voar tão bem quanto pombos que constroem esses ninhos.

A verdade é que se você encontrar um pombo bebê fora de um ninho ou de um local que possa ser utilizado como tal, é possivelmente um sinal de que alguma coisa não está certa. Quando encontramos passarinhos bebês, é possivelmente porque caíram de seus ninhos, e aí o ideal é tentar colocá-los de volta, se a estrutura estiver por perto. Quando o ninho não for encontrado, é preciso encaminhá-lo a algum centro de cuidados específicos.

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