CAMPO NOVO: Indivíduo que executou PM faz exigências para se entregar, mas não se entrega

Por volta das 03h20min de manhã do último domingo (26/06), o Policial Militar Rodinei Alberto Canela, de 35 anos, que utilizava o nome de guerra PM Canela, estava com sua esposa em uma festa junina que acontecia em uma creche localizada na Avenida Costa e Silva, no Setor 04 da cidade, quando um ou dois elementos começaram a mexer com a sua esposa, sendo que o Policial não gostou e foi conversar com os indivíduos, momento em que se iniciou uma discussão. Em dado momento outros elementos se aproximaram e começaram a agredir o PM, que foi cercado por seis ou oito elementos e covardemente agredido. Não se sabe com certeza se o principal suspeito de ter efetuado o disparo José Pedro Ferreira Castro, de 21 anos, o Zé Pedro pegou a arma da cintura da vítima ou se arma havia caído ao solo e o suspeito a pegou e disparou um único tiro que acertou a cabeça do Policial que ainda foi socorrido ao Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Ainda na madrugada do domingo, o suspeito Zé Pedro, seu irmão Josimar Ferreira Castro, de aproximadamente 25 anos e um irmão de 17 anos, se evadiram do local tomando rumo ignorado. Uma Força Tarefa integrada pela Polícia Militar de Ariquemes, Polícia Civil de Buritis e Núcleo de Operações Aéreas (NOA) de Porto Velho, com apoio do Núcleo de Inteligência (P-2) do 7º BPM iniciaram as buscas em toda região do município de Campo Novo, inclusive na área de garimpo, mas nenhum dos suspeitos foi localizado. No meio da manhã de quinta-feira (30/06), familiares dos suspeitos entraram em contato por telefone com as equipes de reportagem da TV do Povo/Canal 35 e do site www.ariquemes190.com.br informando que os suspeitos estavam interessados em se apresentar às autoridades, mas temiam pelas suas vidas e queriam que a imprensa acompanhasse a rendição com a presença de um advogado, que segundo o irmão dos suspeitos seria o Dr. Marcos Vilela, de Porto Velho. Por volta das 14h30min nossas equipes de reportagem chegaram ao quartel da PM em Campo Novo e foram recebidas pela Advogada Priscila Gadioli, que intermediava as negociações para a rendição e por F.M.F.C. irmão dos suspeitos que pediu às equipes que aguardassem a chegada do Advogado que já estava se deslocando à Campo Novo. Dezenas de Policiais Civis e Militares, mesmo com a informação que os três irmãos iriam se entregar, continuavam as buscas, inclusive com a utilização do Falcão 02, helicóptero comandado pelo Major Lopes. No final da tarde, chegou ao quartel à informação que o Advogado de Porto Velho estava em um Júri na capital e não poderia viajar a Campo Novo, o que frustrou as negociações. No inicio da noite o Tenente Rodolfo, comandante da Polícia Militar em Monte Negro e Campo Novo, o Tenente De Oliveira, comandante do Grupo de Operações Especiais (GOE), a Advogada Priscila Gadioli e o irmão dos suspeitos, F.M.F.C. o se reuniram e decidiram que os irmãos não iriam se entregar antes de F.M.F.C. consultar o advogado e a família. O Comandante do GOE disse que eles se entregarem a integridade física de todos será respeitada. Para o Tenente Rodolfo não existe acordo, uma vez que eles não se entregaram e as guarnições continuam na cidade a procura dos irmãos suspeitos.

FONTE: ARIQUEMES190.COM.BR

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