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O governador Confúcio Moura abriu as portas para a consolidação dos interesses comerciais entre o Brasil e a Bolívia a partir de uma rodada de negociação com a comitiva boliviana no segundo dia da 5ª Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná. Os estrangeiros querem vender sal e comprar tecnologia e outros produtos brasileiros. O evento do agronegócio segue até sábado (28) no Parque de Exposições Hermínio Victorelli com entrada franca.
O objetivo dos bolivianos em relação à Rondônia é aumentar as importações e abrir mercado na exportação de sal. Ocorre que a evolução dessa negociação esbarra na falta de uma aduaneira na região de Costa Marques, região mais bem localizada e estrategicamente viável para a saída e entrada de produtos de ambos os países.
O governador Confúcio Moura está de olho nesse novo mercado e fez um pedido ao senador Valdir Raupp na implantação da agência de aduana, já que é uma atribuição do Governo Federal. “Vamos buscar pessoalmente junto ao Ministério em Brasília o melhor caminho para resolver essa questão”, assegurou o senador Raupp.
Confúcio Moura delegou ao vice-governador Daniel Pereira o máximo de empenho na resolução das questões burocráticas por parte do governo rondoniense na implantação da aduana. “Queremos sair dessa Rondônia Rural Show com esse intercâmbio resolvido”, pediu o governador o empenho e dedicação na abertura dessas portas de negócios.
Apesar de fronteiriços, a relação comercial dos dois países ainda é tímida. “Estamos tão perto, mas nos relacionando de costas. Precisamos nos virar e olhar de frente um para o outro”, disse o representante do setor produtivo boliviano Oscar Saavedra, ao mostrar interesses em ampliar a aquisição de sêmen, embriões, genética bovina. “Temos desafios a cristalizar”, emendou o governador Confúcio Moura.
EMPRESÁRIOS REGIONAIS
Finalizada a reunião com o governador, pelo menos dez empresários do setor produtivo de Rondônia conversaram com a comissão boliviana. O objetivo é conhecer com mais detalhes sobre o produto que eles desejam vender, o sal, e os produtos que desejam adquirir.
O industrial Luiz Bernardo, do Alimentos Bernardo, conduziu a reunião com os empresários para avaliar a oferta e a procura. “Vamos conversar e avaliar as propostas”, resumiu o industrial, instantes antes de entrar para a reunião. “Este é o momento de discutir a qualidade, o preço, o frete… a viabilidade econômica desse negócio”, avaliou o empresário Vidal Hilgert, do ramo da agropecuária em Ji-Paraná.
Hoje o sal adquirido em Rondônia é procedente do interior do Rio Grande do Norte, no Nordeste brasileiro, distante 3861 quilômetros numa viagem rodoviária superior a dois dias. Adquirido da Bolívia, o sal percorreria menos da metade da quilometragem para chegar ao destino de distribuição em Ji-Paraná.
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