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Rondônia poderá solicitar o apoio das Forças Armadas, se for necessário, no combate ao aedes eagypti nos municípios com índices de infestação acima de 1% (sinal de alerta) e microrregiões de risco com médias superiores a quatro pontos. A informação é da gerente da Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa), médica Arlete Baldez, dada nesta segunda-feira (14) na primeira reunião técnica do Comitê Estadual de Combate ao Mosquito.
Em condições de alerta estão os municípios de Alto Paraíso, Alvorada do Oeste, Cacaulândia, Campo Novo de Rondônia, Espigão do Oeste, Governador Jorge Teixeira, Jaru, Ji-Paraná, Ministro Andreazza, Nova Mamoré, Nova União, Novo Horizonte, Ouro Preto do Oeste, Parecis, Pimenta Bueno, Porto Velho, Presidente Médici, Rio Crespo, Rolim de Moura e Santa Luzia do Oeste.
Compõem o grupo de risco as localidades de Buritis, Colorado do Oeste, Cujubim, Itapuã do Oeste e Pimenteiras do Oeste, fronteira com a Bolívia, onde foi registrado recentemente um surto de 350 casos de chikungunya, doença transmitida também pelo aedes aegypti.
Para ajudar os municípios, o governo estadual manterá reuniões regulares com os prefeitos e assessores municipais com o objetivo de identificar e definir formas de cooperação que possam contribuir para o sucesso das campanhas e estratégias de eliminação de criadouros e combate aos focos do mosquito adulto.
As estratégias constam na campanha “O mosquito não pode nascer! Se todos fizerem a sua parte não vai dar zika”, lançada no último dia 7 de dezembro, e consistem na realização de mutirões para mobilização de moradores nos bairros, eliminação de criadouros por meio de faxinas semanais (sábado), e ampliação dos níveis de informações da população por meio de distribuição de panfletos, palestras e aumento do número de agentes multiplicadores.
No município de Porto Velho será realizada uma força-tarefa nos bairros com o apoio de órgãos estaduais, municipais, defesa civil, entidades não-governamentais, clubes de serviço, dentre os quais o Rotary, e voluntários das Forças Armadas, para conscientização, remoção de lixo doméstico e transporte para local seguro de materiais que podem servir de criadouro, como caixas d’água destampadas, latas, pneus, garrafas, tampas de garrafa e outros recipientes que podem armazenar água onde o mosquito deposita os ovos.
Os ovos geram as larvas que se reproduzem os mosquitos responsáveis pela infestação das infecções transmitidas pelo vírus zika. É um vírus da família flaviviridae, o mesmo da dengue e da febre amarela, além de ser o transmissor da doença chamada de febre zika, sintomas semelhantes aos da dengue, um pouco mais brandos, e uma infecção típica de países de clima tropical, cuja mutação é responsável pelo aumento de casos de microcefalia, principalmente na região Nordeste.
Em novembro, o Ministério da Saúde divulgou boletim com a notificação de 739 casos confirmados de microcefalia em 160 cidades de nove estados, sendo a principal hipótese para o surto a infecção pelo zika vírus.
Identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015, o maior surto é dos 487 casos confirmados em Pernambuco, seguido da Paraíba (69), Sergipe (54), Rio Grande do Norte (47), Piauí (27), alagoas (10). Ceará (9), Bahia (8) e Goiás (1).
Até agora não há casos confirmados da febre zika em Rondônia. Há um caso importado. Segundo Arlete Baldez, por causa da existência do vetor em vários municípios há riscos da doença chegar ao Estado. “Mas estamos numa ‘guerra’ para reduzir os níveis de infestação das áreas em sinal de alerta e de risco para menos de um por cento, índices aceitáveis pelos organismos de saúde garantindo a execução das ações municipais de vigilância e medidas de controle vetorial”.
A população pode participar diretamente transformando cada pessoa em agente multiplicador de conhecimento sobre a doença, fazendo inspeções e faxinas regulares nas residências e ainda ligando para o telefone 0800 6471390, da Coordenadoria de Postura do município, para denunciar pneus ao relento em borracharias, sucatas de veículos utilitários e caixas d’água destampadas, que podem se tornar criadouros do mosquito.
Fonte
Texto: Abdoral Cardoso
Fotos: Agevisa
Secom - Governo de Rondônia
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