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Na segunda-feira (29), a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, anunciou que os Estados Unidos liberaram a importação de carne in natura de 13 unidades da Federação, entre elas Rondônia, encerrando uma restrição praticada há 15 anos. A medida favorece 95% da agroindústria exportadora brasileira. Agora caberá aos estados brasileiros e ao DF se habilitarem a ingressar nesse importante mercado.
“Temos que persistir obstinadamente em praticar uma defesa agropecuária de forma permanente. Vamos trabalhar para que o Brasil se situe entre os cinco países do mundo como referência agropecuária”, afirmou a ministra
Rondônia com status de livre de febre aftosa com vacinação, é um dos estados brasileiros liberados para exportação de carne ao Estados Unidos (EUA). O estado tem uma pecuária forte, detentor do 8º maior rebanho do país, estimado em 12,750 milhões de cabeças bovinas, com uma taxa de desfrute anual maior que dois milhões de animais. Esse número de abate coloca o estado como o 6º maior do país e o maior da região norte, com mais de meio milhão de quilos de carne processado por ano sob inspeção federal.
Há 15 anos os EUA tinham restrição à carne bovina in natura do Brasil e o desfecho da negociação é uma sinalização importante para a abertura de novos mercados. Os Estados Unidos são reconhecidos pela severa restrição ao ingresso de produtos no seu mercado doméstico.
Segundo engenheiro agrônomo de Ji-Parana, Jailton Fernandes Lacerda, esse anúncio só surtirá efeito no mercado da arroba no médio e longo prazo, por que as exportações para os EUA só iniciarão no mês de setembro e a cota ainda é pequena.
“A cota é pequena, mas é muito em relação ao potencial que tem o mercado. O EUA é o maior consumidor de carne bovina do mundo. Tomara que continuemos amadurecendo essa relação, pois fortaleceremos ainda mais a pecuária”, destacou Lacerda.
O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento e Regularização Fundiária (Seagri), Evandro Padovani, enfatizou que o trabalho de fiscalização e controle desenvolvido durante anos pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) foram fundamentais para que Rondônia entrasse na lista dos estados aptos a exportar ao país. ” É muito importante a abertura desse mercado, por ser um dos maiores do mundo e por termos uma carne de sanidade e qualidade comprovada, acredito que em breve outros países estarão procurando o nosso estado para importar carne”, destacou.
A carne é o principal produto da balança comercial do estado de Rondônia, e para o coordenador de Agricultura e Pecuária da Seagri, Julio Peres, a abertura do mercado dos EUA possibilita a abertura de um mercado muito maior que é o Asiático.
“Isso vem reforçar nossa economia, haja vista que hoje a carne é responsável por mais de 50 por cento da pauta de exportações do estado. Além disso possibilita a abertura das exportações para países Asiáticos como China e Japão,” salientou Peres.
Fonte
Texto: Dhiony Costa e Silva
Fotos: Dhiony Costa e Silva
Decom - Governo de Rondônia
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