25 de Janeiro de 2010 19:34:25
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Auto Posto Ariquemes

Data: 06/06/2015 Compartilhe esta notícia

 

Brasileiro toca violão e canta enquanto passa por cirurgia cerebral 

 

 

Realizar cirurgias delicadas é um tipo de tarefa que exigem muita concentração e acaba deixando os médicos muito tensos. Para aliviar um pouco os nervos, muitos profissionais gostam de colocar músicas para tocar enquanto fazem o trabalho. No caso da operação de remoção de um tumor no cérebro de Athony Kulkamp Dias, no entanto, as coisas foram bem diferentes.

Enquanto os médicos do hospital Nossa Senhora de Conceição, localizado na cidade catarinense de Tubarão, abriram sua cabeça e removeram a câncer, o brasileiro de 33 anos cantou e tocou violão. O objetivo, no entanto, não era entreter e aliviar os médicos, mas sim manter os cirurgiões atentos a quaisquer danos sofridos pela porção boa do cérebro do paciente.

Segundo o diretor clínico Jean Abreu Machado, manter o paciente acordado durante a cirurgia permite que seu cérebro seja monitorado e que uma espécie de mapeamento das áreas importantes seja realizado. Isso foi necessário porque, como o tumor estava localizado próximo a regiões responsáveis pela fala e movimentação, era preciso obervar seu funcionamento constantemente para evitar lesões.

Repertório completo

Embora hoje seja um bancário, Kulkamp foi músico profissional por 20 anos e começou a “apresentação operatória” tocando a música Emanuel, que compôs para seu filho recém-nascido. Intercalando com breves conversas com os médicos, na sequência ele tocou canções mais famosas, como “Yesterday”, dos Beatles, “Telefone Mudo”, do Trio Parada Dura, e “Bem Maior”, do Roupa Nova, entre outras.

“Eu toquei seis músicas em momentos determinados. Minha mão direita estava um pouco mais fraca porque era esse lado que estavam operando. Então eu parei e descansei”, afirmou o paciente. Embora o tecido cerebral não tenha sensores de dor, o mesmo não vale para a pele e outras estruturas, de forma que foi necessário aplicar medicações intravenosas e anestésicos locais para que Kulkamp pudesse ficar desperto sem sofrer.

O procedimento levou nove horas e contou com uma equipe de seis profissionais, incluindo anestesista, instrumentadora cirúrgica, fonoaudióloga e neurocirurgiões. O bancário ficou acordado com um pano azul cobrindo a parte superior da cabeça, alertando aos médicos quando sentia alguma dormência. Tudo correu bem e a previsão era de que Kulkamp recebesse alta já nesta quarta-feira (3).

 

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