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O Centro de Hemodiálise de Ariquemes ,inaugurado em junho do ano passado com 24 máquinas e com capacidade para atender 132 pessoas, está ficando pequeno para dar conta da demanda crescente de pacientes. O centro começou a funcionar atendendo 22 pessoas e hoje o número passa de 90 pacientes.
O secretário de Estado da Saúde (Sesau), Williames Pimentel, esteve no Centro de Hemodiálise conversando com o médico nefrogista Carlos Jamal, que explicou que a demanda da clínica tem aumentado consideravelmente, pois atende a pacientes dos municípios da grande região de Ariquemes e no final do ano passado os pacientes da cidade de Jaru que faziam hemodiálise em Ji-Paraná passaram a ser atendidos em Ariquemes.
O secretário disse que irá viabilizar a aquisição de mais 12 novas máquinas para potencializar ainda mais o atendimento e diminuir uma expectativa que existe de ter terceiro turno na clínica. “Nós não queremos que os pacientes sejam atendidos madrugada adentro, temos que melhorar a qualidade e também o tempo resposta”, acrescentou Pimentel.
João Batista Teles, de 71 anos, começou a fazer hemodiálise em agosto do ano passado. Três vezes por semana juntamente com outros pacientes tinham que se deslocar para Porto Velho pra fazer o procedimento, percorriam 1,2 quiômetros por semana. “Agora esse problema acabou, faço o procedimento e volto para casa”, comemorou o aposentado.
A enfermeira Michele Giroldo explica que a máquina de hemodiálise realiza a função que o rim deveria fazer no organismo do paciente, que é filtrar as substâncias indesejáveis do sangue. “A hemodiálise é uma terapia de substituição renal realizada em pessoas portadoras de insuficiência renal crônica ou aguda, já que nesses casos o organismo não consegue eliminar tais substancias devido à falência dos mecanismos excretores renais”.
O paciente com insuficiência renal crônica tem que fazer hemodiálise três vezes por semana. Cada procedimento leva em média quatro horas. Segundo a Sociedade Brasileiro de Nefrologia, o Brasil é o terceiro maior mercado de hemodiálise do mundo. A doença atinge dois milhões de pessoas, sendo que 60% não sabem que tem a doença.
TRANSPLANTES
O secretário Williames Pimentel disse que Rondônia inovou implantando infraestrutura no Hospital de Base Ary Pinheiro em Porto Velho para realização de transplantes de rins. A equipe é coordenada pelo médico urologista Alessandro Prudente Correa que é formado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que tem feito interface com o Hospital das Clínicas do Rio Grande do Sul para realizar os transplantes de rins em Rondônia.
“O transplante de rim começou sendo feito entre doação de pessoas vivas, agora estamos fazendo pela captação de pacientes mortos”, explicou Williames Pimentel. Ele também ressaltou que o HB é um hospital escola, pois está especializando 43 médicos nas áreas de infectologista, ortopedista, pediatra, ginecologista, clínica geral e médico intensivista.

Fonte
Texto: Eleni Caetano
Fotos: Daiane Mendonça
Decom - Governo de Rondônia
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