Homens que pensam grande e contribuem para o desenvolvimento do Estado

Em 18 de agosto de 1984, ao inaugurar a rodovia ligando a primeira usina de calcário no município de Pimenta Bueno com o restante do Estado, o então governador Jorge Teixeira, um administrador conhecido em sua época por pensar grande e planejar Rondônia para o futuro deixou escrito nos anais da história, “nesta usina e com esta rodovia atender-se-á com eficácia aos produtores agrícolas que acreditaram no novo Estado de Rondônia”.

Passaram-se 30 anos com o Estado e seus habitantes aguardando outro administrador como Jorge Teixeira, que também pense grande e planeje Rondônia para o futuro. No dia 31 de maio de 2014, ao inaugurar a mais moderna usina de calcário da região norte, o Governador Confúcio Moura assinalou para história: “O calcário, por si mesmo, fará todo solo ser fértil e dobrará a riqueza de Rondônia em 10 anos”.

É verdade. O planejamento e o pensar grande implantado e colocado em prática nos últimos três anos pelo atual Governo de Rondônia tornou-se uma combinação entre o trabalho no presente e o sonho para o futuro. Com investimentos superiores a R$ 10 milhões, a nova usina de calcário vai produzir 400 mil toneladas ao ano distribuindo um produto de boa qualidade para atender os 52 municípios.

Não é novidade que o Estado de Rondônia guarda umas das mais ricas jazidas de minério que podem ser transformadas em calcário com o objetivo de corrigir a acidez do solo beneficiando pequenos, médios e grandes produtores rurais, melhorando a renda e gerando empregos no campo e nas cidades.

Rumo ao exterior

O presidente da Associação dos exportadores de café de Rondônia, Paulo Sérgio Pereira revela que na atualidade o Estado exporta 100 mil sacas ao ano deste produto (cru) para os Estados Unidos, México, Europa, Emirados Árabes e Equador, esse número pode dobrar, segundo ele, nos próximos três anos, com o calcário e as novas tecnologias que estão sendo levadas ao homem do campo. Pelos cálculos dele, a produção atual que é de 1,7 milhões de sacas ao ano/deve saltar para algo em torno de três milhões nos próximos três anos.

Para Paulo Sérgio Pereira o Estado passa por momento mágico, uma vez que o calcário tem o poder de corrigir e melhorar a capacidade produtiva, não só do café, mas da soja, do milho, do arroz e da bovinocultura, “influenciando e suprindo a valorização no setor produtivo”.

Defendendo a busca pelo mercado do Pacífico e da Ásia através da rodovia que liga Rondônia ao Chile, Peru e Equador, Paulo Sérgio Pereira, acredita que os produtos gerados no Estado além de agregar valores em torno de 10%, vão deixar de percorrer mais de 2,5 mil quilômetros até alcançar os portos de Santos e Paranaguá.

Na opinião de Ezequias Brás da Silva, presidente da Câmara Setorial do Café, em Rondônia, o calcário é primordial na correção do solo. Acrescentando: “a nossa terra está cansada e necessita de nutrientes que somados as novas tecnologias vem melhorar o parque cafeeiro no Estado”.