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Data: 04/10/2014 Compartilhe esta notícia

A IGREJA É O CORPO DE CRISTO, NÃO A CABEÇA DO MUNDO

Por: Alexandre Chaves 

05/10/2014

 

Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este (Jeremias 7:4).

Quando surge o desejo de pensar a igreja, talvez um dos caminhos adequados para começarmos nossa reflexão deva ser a consciência do significado comum do termo “igreja” nos tempos de Jesus. Igreja ou eklésia no grego era a palavra usada para significar um ajuntamento de pessoas com os mais variados propósitos. Assim sendo, uma reunião de pessoas em torno de qualquer assunto poderia receber a nomenclatura de igreja.

Deste modo, este termo em si, não carregava o peso do valor e nem o significado que ele passou a ter depois do advento de Cristo, em sua, em direta relação com o Mesmo. Hoje, como fica claro para todos nós, o termo ganhou outro significado, principalmente no ocidente. Seu uso pede exclusividade, e seu significado só se aplica em tese à reunião daqueles que se unem em torno de Jesus Cristo e Sua palavra.

Outra questão que podemos levar em consideração para a reflexão está no fato de que, a mudança de seu significado se dá por sua relação direta com Jesus Cristo. Sua autoridade e sentido dependem exclusivamente desta relação, e isto pode ser tanto fonte de poder e autenticidade quanto uma desgraça e um atestado de óbito - como no caso da igreja de Sardes. E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. Apocalipse 3:1.

A exortação feita por Jesus à igreja de Sardes demonstra que, ‘Aquele que É’, está atento à relação das obras de Sua igreja com Ele mesmo. Ou seja, Sua atenção está dedicada para ver se as obras da igreja em Sardes estão em direta relação com as obras de Cristo, ou passou a ser simplesmente obra humana. E no caso de Sardes, no que se refere às suas obras, o que podemos perceber pelo texto é que elas se encontram em discordância.

A discordância fica evidente nas palavras de Jesus porquanto, ainda que do ponto de vista das percepções humanas - que se contentam com as aparências - a fama e a identidade desta igreja apontassem para a sua vivacidade, do ponto de vista do Senhor da vida - d’Aquele que é capaz de sondar corações e ver através da máscara da face - o que os membros da igreja de Sardes chamavam de vida, o próprio Cristo chama de morte; por esta razão o atestado de óbito está lavrado.

O importante é percebermos que, mesmo sendo denominada aqui, pelo próprio Cristo, como igreja, ela não está se expressando mais como Igreja de Cristo. E isto fica evidente pelo simples fato de que suas obras são falsificações para suscitar nos outros a aparência mentirosa de vida, enquanto esconde sua realidade de morte.

Portanto, fica evidente que a mentira e a morte não podem representar Aquele que é a Verdade e a Vida. Antes, recebe de Cristo sua exortação, um chamado à vigilância e à integridade que, neste caso, é também a expressão da Graça de Deus dando espaço para o retorno à sensatez.Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. Apocalipse 3:2.

A meu ver, mais uma vez Deus usa os remanescentes. Quando Ele diz: “confirma o restante, que estava para morrer”, está se referindo àqueles que Ele destaca no verso quatro. Mas também tens em Sardes algumas poucas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso. Apocalipse 3:4. Ele está dizendo ao pastor da igreja, ao anjo, para confirmá-los, não no caminho de morte em que muitos já estavam, mas no caminho da fé, como em (Atos 14:22).

Jesus sabe que a única esperança de uma igreja morta espiritualmente, é a Igreja dentro da igreja. São aquelas poucas pessoas que não se contaminaram com o humanismo das formas e das aparências, no qual o homem, com sua capacidade e conhecimento, aos poucos se torna seu próprio redentor, ao mesmo tempo em que se transforma em alguém que pretensamente mereça ser admirado ou cultuado. Pelo contrário, estes ‘alguns poucos’ permaneceram fiéis à fé simples do Evangelho. Eles poderão ser instrumentos de arrependimento e vida para uma igreja nesta condição.

Alguém poderia sugerir a seguinte questão! Como pode uma igreja que deixou de representar Jesus Cristo, ou de se parecer com Cristo, gozar ainda desta autoridade e relação, como se o representasse? Digo isto com temor, porém não podemos negar a sensação que muitas vezes temos ao nos depararmos com igrejas denominadas cristãs, onde a pergunta que surge é: onde está Jesus, no meio de toda esta confusão? Aliás, a impressão que temos é que, se o próprio Jesus aparecesse em um dos seus cultos seria barrado. E se pregasse em um de seus púlpitos seria considerado um herege, um louco ou até mesmo um endemoninhado, por atrapalhar o comércio com a Palavra de Deus.

O problema me parece estar no desconhecimento do Jesus bíblico e na representatividade histórica dada à igreja por Jesus de Si mesmo. Sabemos que, depois do pentecostes em Atos dois, e com as inúmeras conversões que se seguiram, a partir deste acontecimento inigualável na história humana, surgiu aquilo que chamamos Igreja de Cristo, e que por sua vez era formada por discípulos de Jesus, aos quais é atribuída uma unidade de identidade com Ele. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte. Mateus 5:14.

Como fica claro no texto de Mateus logo acima, Jesus referiu-se a Seus discípulos ou à igreja, nas mesmas categorias que as Escrituras usavam para se referir ao próprio Jesus e, mais especificamente, nas palavras do próprio Cristo: De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida. João 8:12.

O que faz da igreja algo tão especial e impactante é justamente o fato de que Jesus se identifica com ela a tal ponto que dá a ela o mesmo significado que Ele tem para o mundo, ou seja, a condição de ser a luz do mundo. Além disto, a igreja se torna o meio pelo qual Jesus se expressa e opera neste mundo, e esta é a razão da igreja ser chamada nas Escrituras de: o Corpo de Cristo. Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo. 1Coríntios 12:27.

É interessante notarmos que a primeira vez que os discípulos foram distinguidos pela comunidade a sua volta como sendo cristãos foi em Antioquia, como nos relata Atos onze, e algo é muito importante ressaltar: trata-se da referência ao contexto em que isto aconteceu, um contexto de grande perseguição à igreja. Então, os que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão se espalharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus. Atos 11:19.

Antes de nos atermos ao contexto referido acima, gostaria de deixar claro o seguinte: Não podemos confundir Igreja de Jesus Cristo que é seu corpo, com igreja. A Igreja de Cristo precisa necessariamente ser identificada com Ele, ou seja, o corpo tem que estar de acordo com a cabeça. O Cabeça da Igreja é Cristo e, portanto, a identidade da Igreja de Cristo reside justamente nesta harmonia com o Cristo da Igreja, caso contrário, poderá até ser igreja no sentido primário desta palavra (Um ajuntamento), mas não poderá ser Igreja de Cristo.

Para deixar mais claro o que quero dizer, pensaremos na seguinte ilustração. Um cordeiro foi degolado. Em um segundo momento, tomamos a sua cabeça e a religamos a um corpo com o propósito de restaurar-lhe a vida. Para isto, seria imprescindível que o corpo, necessariamente, correspondesse à cabeça. Este corpo, só poderia ser considerado corpo do cordeiro, se correspondesse à cabeça do próprio cordeiro. Se não fosse assim, poderia até ser um corpo, mas não corpo do cordeiro.

Isto significa dizer que, não importa o quão grande e influente seja uma instituição religiosa cristã, capaz de decidir eleições, por exemplo. Não importa quão rica e pujante ela seja, capaz até de suscitar a ilusão da vida nos seus espectadores. Se ela não carregar o sinais dos cravos, se ela não estiver em harmonia com o Cabeça que é Cristo, não poderá ser Igreja cristã.

Se ela não trouxer em si o atestado de loucura dado pelo mundo dos sãos, que não podem compreender o Deus crucificado e nem ver o Santo Espírito, então, não poderá ser luz do mundo. Além disto, se não representar um escândalo por sua unidade com o Cristo que causou escândalo para a religião dos bons deste mundo, ela estará usurpando o nome de cristã.

A questão volta ao contexto do capitulo onze de Atos que nos referimos acima, quando a Igreja pela primeira vez é reconhecida pela comunidade à sua volta como sendo cristã. O contexto é de perseguição em virtude da fala de rompimento de Estevão, como podemos perceber no verso 19. E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estevão caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus.

A perseguição é o grande termômetro, pois é a marca do ministério de Cristo e não tem como ser diferente na igreja.Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós. João 15:20. Enquanto buscarmos plausibilidade humana, aceitação do mundo e sua paz, precisaremos de uma versão light do Evangelho. De uma versão que não apresente a radicalidade da Cruz e do amor de Deus expresso nela. De um Evangelho que jamais anuncie a morte do pecador e o fim do velho homem, antes busque um diálogo amigável, ainda que usando os mesmos termos.

Porém, se agirmos assim, chamaremos o mal de bem e abraçaremos a morte como vida. Poderemos até viver em paz em Jerusalém, frequentando o templo dos honrados, sem jamais sermos perseguidos. No entanto, jamais falaremos por Jesus como se fosse uma única palavra. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. João 15:20b.

Poderemos até ser a cabeça do mundo dirigindo seus passos na moralidade oca, como cegos guiando cegos, mas jamais poderemos ser corpo de Cristo, sal da terra e luz do mundo. Nem mesmo poderemos receber o nome de cristãos sem que isto represente usurpação, pois o mundo já não verá Cristo em nós. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e confirme os que estão para morrer.. Por Alexandre O. Chaves.

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