25 de Janeiro de 2010 19:34:25
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Auto Posto Ariquemes

Data: 02/09/2014 Compartilhe esta notícia

A REDENÇÃO, A ADORAÇÃO E A IGREJA

 

Venha o teu reino; faça- se a tua vontade, assim na terra como no céu. Mateus 6:10

Biblicamente há três assuntos interligados entre si, que formam o todo das Escrituras: o plano de redenção do homem pela Trindade Santa, a adoração e o louvor como expressão de intimidade e gratidão a Deus por seu caráter, e a Igreja como um povo eleito por Deus para viver e proclamar quem Ele é. Veja Efésios 1:4-14.

Redenção significa libertação através do pagamento de resgate. A redenção do ponto de vista divino está completa. Do ponto de vista humano, cremos no fato histórico, porém acontecido na eternidade passada, antes da fundação do mundo, que nos alcançou e noslibertou da condenação do pecado (Rm 3:24). Esta foi a nossa justificação (Rm 5:1).

Em nossa vida presente estamos sendo libertos do poder do pecado. A cada dia somos tentados a dispensar o poder de Deus em Cristo Jesus e ceder ao pecado. Deus começou uma obra de salvação em nós e seu poder nos capacita a viver pela fé no Filho de Deus, que nos amou e se entregou por nós (Gl 2:20 e Fp 1:6). Esta tem sido a nossa santificação (Hebreus 10:14).

Esta obra de salvação há de ser completada e então, quando Cristo voltar ou se morrermos antes, seremos libertos da presença do pecado (1 Co 15:51-54). Não mais estaremos sujeitos ao pecado, mas glorificaremos ao Pai por completo. Num piscar de olhos seremos transformados e assim o processo de santificação estará terminado. Esta será a nossa glorificação (1 Co 15:51, 1 Ts 4:17, Rm 6:5).

Na questão da adoração em espírito e em verdade como Jesus disse para a Samaritana, essa só é possível para aqueles que ganharam Vida no espírito; são os nascidos de novo mediante a graça e a misericórdia de Deus. Adorar e louvar são atos que todos os seres humanos podem fazer a qualquer um ou a qualquer coisa, mas adorar a Deus, somente os filhos de Deus o fazem.

Resta-nos então dentro desse tema proposto, o termo Igreja. O que é a igreja se não como diz Tuco Egg, o “agrupamento voluntário de gente que reconhecia um mesmo espírito entre si, o espírito do evangelho de Cristo, das boas-novas da salvação, da mensagem da reconciliação, da graça, do amor e do acolhimento mútuo”?

A Igreja de Cristo é VIDA na vida e vida na vida. É Deus se relacionando com seu povo e o povo se relacionando entre si na base do amor de Cristo. Assim a Igreja estende a salvação ao mundo, através do evangelho encarnado. Por isso a vida relacional e testemunhal desse povo de Deus depende do relacionamento individual com o cabeça da Igreja que é Cristo. Tudo o mais que tem sido acrescido são enfeites e badulaques.

A questão norteadora desta reflexão é que em cada um destes termos descritos: a redenção, a adoração e a igreja, há algo em comum que se resume nas palavras de Jesus Cristo: Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu. Mateus 6:10.

Nessas três áreas vivemos a beleza e o drama da “centralidade”. Centralidade diz respeito à característica ou qualidade do que é central, algo que tenha grande importância. A beleza é destacada quando vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim. O drama se estabelece quando a vida que vivo na carne, não vivo pela fé no Filho de Deus.

O dilema é que, estando o homem no centro de todas as coisas ele não quer o reino de Deus, mas o seu reino. Ele não quer que seja feita a vontade de Deus, mas a sua. Ele não quer o propósito de Deus, mas o seu propósito.

Em Gênesis 1 e 2 está descrito o propósito divino e pleno de Deus para o homem. Deus estava no centro da vida do homem e este era plenamente suprido por Deus. Deus se revelou ao homem e a mulher para que suas vidas fossem cheias de significado e totalmente supridas Nele. Em Gênesis 3 no entanto, fica claro que eles não entenderam que a fonte e o centro de suas vidas, era melhor do que qualquer outra oferta.

Quantas vezes em nossas decisões temos optado por outras coisas fora do propósito de Deus?

A vida centrada no homem é muito menos do que Deus preparou. Adão e Eva não conheciam nada superior a vontade de Deus, pois Deus mesmo criou todas as coisas e não há nada superior em poder e amor. EU SOU! Esse é o termo que o próprio Deus usou para definir a si mesmo para o homem. Essa expressão significa que Deus não tem princípio nem fim, Deus é autossuficiente, Deus é incriado e a fonte de toda a vida.

Este (Jesus Cristo) é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.Colossenses 1:15-17.

Como no Éden, a artimanha de Satanás continua sendo a de fazer que sua proposta se pareça melhor do que Deus fez em Cristo Jesus. A proposta enganosa dizia que Adão e Eva teriam uma vida superior àquela que Deus havia criado; uma vida centrada em si mesmo e poderosa, mas na verdade isso era impossível. Todo plano para a vida do homem que não tenha no centro o propósito eterno de Deus é inferior ao que Deus tem para mim e para você.

Mas qual é o propósito eterno de Deus? Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 2 Coríntios 5:14,15. O propósito de Deus é que não vivamos para nós mesmos, mas para Deus, pois todas as coisas são Dele, só subsistem por meio Dele e são para Ele (Rm 11:36).

O que acontece conosco quando em nossa percepção da redenção, da adoração e de igreja, perdemos o foco da centralidade e do propósito pleno de Deus em nossas vidas? O que acontece quando a morte e ressurreição do Cordeiro de Deus, imolado antes da fundação do mundo não toca nossa realidade de vida hoje? (estou falando com de filhos de Deus). O resultado é que reduzimos nossa vida a muito menos do que Deus tem para nós. Leia o Salmos 8 e Hebreus 2:5-18.

Mais uma vez: Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu. Mateus 6:10. Centralizar em nós mesmos a nossa vida, é viver em função do nosso reino e da nossa vontade, mas isso é muito menos do que Deus preparou para nós.Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. Romanos 8:29.

É a vontade de Deus e não a minha; não o meu gosto e a minha preferência, o jeito que eu quero viver, adorar e ser igreja. Infelizmente não são poucas as vezes que definimos nossa vida olhando para os nossos problemas e interesses. Como entender o que é servir quando queremos ser servidos? Como adorar se queremos ser adorados? Como glorificar a Deus se queremos ser glorificados?

Quando os filhos de Deus dão maior importância a alguma coisa do que ao propósito de Deus, neste momento abandonam a sublimidade da vontade de Deus para algo distorcido pelo pecado. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Colossenses 3:2,3. Veja também Filipenses 2:1-4.

Viver para a Glória de Deus não significa deixarmos de trabalhar, comer, vestir e descansar, mas quando as pequenas coisas da minha vida se tornam maiores e mais atraentes do que a glória de Deus, então estou optando pelo meu reino e minha vontade. Quando nossa alegria depender de aprovação de pessoas, de coisas para obtermos, de sexo, de comida, de bebida, de vestir e etc., estaremos trocando e até lutando por nosso reino, por nossa vontade, por nossa glória.

Deus nos criou para muito mais do que ficarmos olhando para o nosso umbigo, centrados em nós mesmos, nas nossas coisas e objetivos. Deus criou o homem para uma vida plena com a perspectiva divina. Deus não criou o ser humano para viver alienado e nem cativo, mas para uma vida com significado, na satisfação do propósito divino.

Quando Jesus Cristo assumiu a plena e completa humanidade - foi crucificado e ressurgiu - ele restaurou a dignidade de todo aquele que nele crê para o lugar que Deus planejou na criação. Como se refere o autor de Hebreus (2:5-18), ainda não experimentamos completamente esta obra, mas Jesus Cristo que é a nossa vida já executou plenamente essa redenção. Jesus Cristo é poderoso para nos santificar. Leia 2 Coríntios 1:10.

Como é preciosa, ó Deus, a tua benignidade! Por isso, os filhos dos homens se acolhem à sombra das tuas asas. Fartam- se da abundância da tua casa, e na torrente das tuas delícias lhes dás de beber. Pois em ti está o manancial da vida; na tua luz, vemos a luz. Salmo 36:7-9

Comer, beber e vestir faz parte da nossa natureza humana. A Família, o trabalho e o laser faz parte da nossa vida, mas quando perdemos de vista o Reino de Deus em troca do nosso reino, estamos negando tudo o que Deus fez em Jesus Cristo, e reduzindo a obra da cruz à nossa visão limitada. Para considerar: Qual é o grande propósito para o qual você está vivendo agora?

 

Por: Eric Gomes do Carmo 

http://www.palavradacruz.com.br/

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